Lana Martínez:
Nossas línguas se encontraram travando uma incrível batalha, nosso beijo tinha violência e desejo ao mesmo tempo, Gavira agarrou meus cabelos com força, era para ter doído mais foi prazeroso, levei umas das mãos à sua nuca puxando os poucos cabelos que haviam lá e com a outra mão fui até a barra de sua calça, enfiando minha mão e acariciando seu pênis que já tinha certo volume por cima da cueca, Gavi deu um gemido rouco que me deixou louca.
Em seguida ele tirou minha blusa, me deixando apenas de sutiã, levei minhas mãos por baixo de sua camisa a tirando também, vendo seu peitoral delicioso e nu, comecei a dar leves beijos molhados, deixando alguns chupões, passando minhas mãos por toda a extensão de suas costas.
Levei minha boca até a sua novamente e nós nos beijávamos com certa velocidades. Paramos o beijo e ele foi direto para o meu pescoço e começou a mordiscar, fazendo eu soltar alguns gemidos... Jogou-se na cama e veio para cima de mim, a fim de tirar meu shorts, até que... Bateram fortemente na porta.
— PUTA QUE PARIU. — Pablo gritou. Levantei-me rapidamente, vestindo minha blusa que estava atirada no chão.
— Abre essa porta, Gavira. É uma emergência. — Pedri dizia do lado de fora. Gavi foi até a porta e abriu com uma cara de cu do cacete, e eu entendo.
— Que emergência, seu cuzão? Eu estava ocupado.
— É para a gente ir lá pro casarão o mais rápido possível, surgiram uns planos fodas por parte dos outros Barcelonas. Vamos? Vai geral se reunir lá.
— Não se pode nem mais transar em paz. — Ele disse e respirou fundo, logo cedendo. — Vamos. — Ele disse colocando sua camiseta e saindo do quarto.
— Vai me deixar aqui sozinha? — Perguntei indo atrás dele.
— Lembra do dia anterior? Então... Você é problema na certa. Mas pode ficar tranquila que eu vou tentar voltar o mais cedo possível para continuar o que nós paramos. — Ele disse e saiu junto com Pedri.
Droga, eu odiava ficar sozinha naquele apartamento e tinha certeza que Gavi voltaria tarde. Liguei a televisão colocando em um canal qualquer e fiquei lá vegetando, até que meu celular começou a tocar, o peguei a fim de reconhecer quem estava me ligando e estremeci ao ver "Pai". Merda. "Não vou atender", pensei. Porém, fiz ao contrário.
— Alô? — Disse seca.
— Lana? Filha, volte, por favor, eu imploro.
— Já falei que não, eu não vou voltar para ficar sobre o mesmo teto dessa mulher ou para ir para Marbella. Me esquece, pai. Está tudo bem. —
Naquele momento eu senti uma vontade enorme de enviar as fotos que eu havia tirado de Ana para ele e abrir todo o jogo, mas eu também não era nenhuma santa, meu pai morreria de desgosto ao saber que eu me envolvia com um gangster ou até mesmo que eu estava em uma boate.
— Você é minha filha. Como eu posso te esquecer? — Ele dizia chorando. — Se você voltar, juro que as coisas vão mudar, você não vai precisar nem ir para o Ana. — Meu pai disse.
— Não mente, pai. É só aquela vadia encher você de pilha, que você já muda de ideia rapidinho, me deixa. Cansei de tentar abrir seus olhos. Ana não é o que você pensa, ela trabalha... — Parei de falar assim que eu vi o que estava fazendo. Por que eu não poderia simplesmente deixar com que meu pai caísse nos braços dela, já que ele não iria mudar de ideia?
— Não, Lana. Ela prometeu mudar. Vou passar o telefone para ela, ela quer te pedir desculpas. — Ele disse com simplicidade, como se acreditassem que as coisas iam mudar mesmo.
— Não me faça falar com essa vagabunda. — Gritei. Mas era tarde demais, logo Ana estava na linha.
— Amor, vou lá fora, para eu falar com a Ana com tranquilidade. — Ouvi ela dizendo do outro lado da linha, em seguida voltou para mim. — Oi, pirralha. — Ela disse com aquele seu ar sarcástico.
— Vou desli...
— Não ouse desligar essa merda, se não vai ser pior para você. — Ana me impediu.
— O que você quis dizer com isso? — Perguntei confiante.
— Tenho um acordo. — Ela disse com aquela sua voz de vadia.
— Eu não vou fazer acordo nenhum com você. — Falei.
— Ah, vai sim.
— E o que te diz isso, sua piranha?
— Primeiramente, me respeite. — Ela disse e eu dei uma risada irônica.
— Respeitar você? Mas você é uma piranha. ou eu vi errado ontem? Você não é digna de respeito.
— Na verdade, nenhuma mulher que já dormiu com Gavira é. — Ela disse e aquilo me atingiu, confesso.
— Fala de uma vez o que você quer, Ana. — Exigi.
— Que você volte para a casa, não aguento mais seu pai chorando em meus ouvidos com saudades da filhinha que virou puta.
— Se tem alguém que é puta aqui, pode ter certeza que não sou eu. — Me defendi.
— Não foi isso que eu vi naquela boate. — Ela disse. — Se você já transou com Gavi, no caso, meu patrão gostoso, deve saber que ele só pega um tipo de mulher: as vadias. — Ela riu.
— Agora eu entendo porque você não se ofende quando te chamam de vadia. — Falei. — E em relação à Pablo, bom, você não tem nada a ver com isso... E pode ter certeza, que vadia é o que eu menos sou. Se não eu seria igualzinha à você e isso está fora de cogitação.
— Todas nós mulheres temos uma semelhança, Lana. — Ana dizia. — Você se atraiu pela beleza e o dinheiro de Gavira... — Pronto, começou a falar merda. — Na época que eu transei com ele, eu também me atraí por isso, nem me importei se ele era mais novo ou algo do tipo.
— Você não tem vergonha de me falar essas coisas? Você é casada com meu pai. — Gritei.
— Ah, foda-se. Você já sabe tudo mesmo. — Ela disse indiferente. — Mas vamos ao que interessa.
— Volte para a casa, e então, seu papai não vai ficar sabendo de nada. — Ana disse finalmente.— Mas se ele ficar sabendo de mim, também vai ficar sabendo de você, Ana. E você é mais suja ainda. — Eu apertava o celular de tanta raiva que eu estava.
— É, Lana... Talvez, mas você saiba, nada pior do que um pai morrer de desgosto por um filho... Ah, e pode ter certeza que eu sou esperta, sei dar a volta por cima muito bem. — Ela riu. — Te dou até depois de amanhã para voltar, ou se não... Você já sabe. — Caralho, eu estava sendo chantageada. — Beijos, linda. — Ela desligou e eu toquei o celular com tamanha força, sorte que caiu em cima do sofá e não quebrou.
Levei as mãos à cabeça sem saber o que fazer, se eu não voltasse, Ana contaria tudo à ele, e o que eu menos queria era que meu pai me visse como algo perdido, como algo sujo. Ela era mais experiente, podia ser até mais esperta, droga, eu estava fodida.
Mas e se eu pedisse ajuda de Gavi? Ele poderia dar um susto nela, sei que perto dele ela ficaria igual à uma cadelinha adestrada, até porque, ele era seu patrão. Ou não mais. Merda, o que eu faria?
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Possessivo - Pablo Gavira
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha." - Pablo Gavira E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estivesse v...