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Pablo Gavira:

— Mas é difícil, caralho. — Eu já estava impaciente com aquilo tudo, Lana tinha que me entender, eu vacilei pra caralho ontem, mas não foi porque eu quis.

— Eu sei que é difícil, Gavi, principalmente para você, mas eu não posso ficar sendo traída até você se acostumar com a ideia de que agora tem um compromisso sério comigo. — Ela só tinha falado a verdade. — Você estava só de cueca, pelo visto eu perdi muita coisa. — Os olhos dela lacrimejaram, eu odiava a ver triste.

— Você entendeu errado, muito errado. — Eu tinha que fazê-la voltar para mim. — Me deixe explicar, cacete. Você não pode simplesmente tirar suas merdas de conclusões erradas.

— Tá, Gavira, então explique. — Ela disse brava saindo de meu colo e sentando-se ao meu lado.

— Eu... Eu estava deitado com Luara. — Eu falava tudo olhando nos lindos olhos dela, eu estava virando um putão mesmo, que caralho. Molhei meus lábios involuntariamente, nunca tive que explicar nada para uma garota porque eu simplesmente queria que ela me perdoasse e voltasse para mim, eu poderia muito bem deixar Lana sem porra de explicação nenhuma, mas eu necessitava dela para mim, e eu estava disposto à ser seu também. — E então resolvi tomar um banho, eu estava feliz porque você estava lá e pela primeira vez eu não estava puto da vida pelo fato de você ter se irritado e me deixado naquele quarto. — Eu dei um riso nervoso e ela ouvia tudo atentamente. — Tirei minha camiseta e minha calça e então a porta se abriu, Júlia entrou e começou à dizer um monte de merda, eu juro, Lana, usei todas as minhas armas para afastá-la, eu disse que não queria porque eu tinha namorada, algo que eu nunca diria para uma garota gostosa que me desse mole, mas ela não parou e quando dei-me conta ela tirou sua blusa, minha mente dizia não, mas meu corpo já estava dando sinais, homem é burro mesmo. — Falei. — Mas porra, pelo menos eu tentei afastá-la, eu até a demiti, mas ela disse que antes de ela ir embora, ela me queria e quando eu vi, estávamos na cena que você presenciou. — Respirei depois de falar.

— Poderia ter evitado. — Ela disse e porra, Lana era dura na queda.

— Porra, Lana, eu tentei evitar a garota, coisa que geralmente eu não faria. Então você não pode dizer que eu não estou tentando. — Eu disse impaciente.

— Tudo bem, eu acredito em você. —
Ela disse com a voz cansada.

— Hoje eu vou falar com a minha mãe, vou ver se ela pode procurar uma creche boa para Luara. — Falei simples.

— Por que nós mesmos não fazemos isso? — Ela deu a ideia e eu sorri, eu estava quase a conseguindo de volta. — Depois da escola, nós podemos visitar algumas. — Lana sugeriu e eu assenti, eu estava louco por seus lábios.

— Está tudo bem entre a gente? — Perguntei.

— Acho que sim. — Ela sorriu e eu a beijei com toda a vontade do mundo, seu beijo tinha o melhor gosto do mundo e eu queria fode-la ali mesmo.

— Você sabia que esse ginásio está vazio? — Falei com segundas intenções.

— Você sabia que esse ginásio tem câmeras? — Ela disse.

— Então vamos gravar outro vídeo erótico, o que você acha? — Falei e senti um tapa em meu braço, aquela garota amava me agredir, impressionante. — Seja selvagem assim gemendo meu nome, por favor. — Falei mordendo os lábios e logo avistei um canto perfeito e um sorriso malicioso se abriu em meus lábios.

— Eu não vou transar com você naquela canto. — Ela logo percebeu.

— Ah, vai sim. — Falei levantando e a puxando.

Possessivo - Pablo GaviraOnde histórias criam vida. Descubra agora