Alfonso
O jantar com Perla estava agradável, apesar de suas insinuações, que inicialmente não me interessavam, eu consegui me desligar um pouco de tudo que vinha acontecendo, mas em dado momento, assim que ela voltou do banheiro para que pudesse leva-la para casa, percebi que seu decote estava ainda maior e não pude deixar de olhar.
Caminhamos lado a lado até o meu carro, já que eu havia tirado ela de casa, nada mais justo que eu a levasse de volta, e por isso, abri a porta do carro para que ela entrasse
- Você sempre tão cavalheiro, Alfonso – sorriu acariciando minha mão e entrando no carro, me permitindo fechar a porta. Fiz a volta no carro estacionado e assim que entrei no mesmo Perla veio para cima de mim, beijando a lateral do meu rosto e sorrindo. – obrigada pela noite.
Segui em direção a sua casa, o caminho foi silencioso, até mesmo por ser curto, já que ela, assim como eu, morava próximo ao restaurante.
- Está entregue – falei com um meio sorriso
- Não quer entrar? – questionou olhando para o visor do carro que indicava que ainda eram 23h – está cedo, podemos conversar mais, tomar mais uma taça de vinho.
- Não sei se é uma boa ideia, Perla – falei
- Vamos lá, Alfonso, não seja um chato, será rápido – falou sorrindo e mordendo o lábio
- Tudo bem, mas não ficarei muito!
Perla saiu do carro e eu caminhei arás dela, entramos em sua bela casa que eu já conhecia devido ao nosso passado, ela sumiu por um momento e logo voltou com duas taças de vinho, me entregando uma e bebericando a sua em seguida.
Eu estava sentado em seu sofá e senti meu corpo relaxar, e relaxou mais ainda assim que senti suas mãos tocarem meu pescoço começando uma massagem
- Por que está tão tenso, Alfonso?
- Problemas – respondi – mas nada que mereça muita atenção agora.
- Se quiser, eu posso te fazer relaxar – falou apertando um ponto em meu pescoço que estava dolorido, mas rapidamente melhorou – bem desse jeito
- Eu não vou reclamar – falei sorrindo
Perla continuou sua massagem e logo suas mãos estavam em minhas costas, por dentro de minha camisa, fazendo com que eu sentisse sua pele quente tocar a minha, suas mãos apertaram mais um ponto de tensão me fazendo suspirar e fechar os olhos para aproveitar
- Sabe, Alfonso – falou me fazendo abrir os olhos para olha-la – eu poderia te dar muito mais – disse agora se jogando em meu colo – eu sinto sua falta e morro de vontade de sentir você me fazendo sua pelo menos mais uma vez – disse se esfregando em meu membro que a essa altura já estava duro dentro da calça
- Perla...- falei tentando tira-la do meu colo
- Alfonso, que mal tem? – questionou beijando o canto da minha boca – não seria a primeira vez, e você quer, olha como está – falou acariciando meu pau – me deixa te sentir, deixa? – pediu feito uma gata manhosa se esfregando em mim - sua namorada claramente não tem te satisfeito, não tem te dado o que você merece.
Minha cabeça logo voltou para Anahi, para as noites deliciosas que tivemos e para como eu queria estar dentro dela agora, mas eu lembrei também que enquanto tem uma mulher que quer me dar tudo isso aqui, ela se insinua para o medicozinho, para Ian e para qualquer homem que apareça em sua frente, fazendo jus a sua profissão de puta.
Ainda com o pensamento impregnado em minha mente, puxei o cabelo de Perla e beijei seus lábios, recebendo um sorriso em meio ao beijo, rapidamente puxei seu vestido para cima e ela se esfregou ainda mais em mim, senti sua boceta molhada e abri minha calça, puxei uma camisinha em minha carteira e a puxei para cima de mim novamente, fazendo com que sentasse com força em meu pau.
Depois de transarmos, deitei-me em seu sofá e quando abri os olhos, Perla dormia sobre mim no sofá, a saciedade do sexo fez meu corpo relaxar e acabei pegando no sono, o que não deveria ter acontecido.
Acordei Perla e me levantei, aprontando-me para ir para casa, não me arrependia de ter transado com ela, mas ao mesmo tempo não queria estar ali.
- Não precisa ir agora, Alfonso - falou sonolenta - são cinco da manhã, espere amanhecer.
- Preciso ir, Perla. Não deveria nem ter ficado! - respondi seco
- Quando te vejo novamente?
- Não sei, talvez não devemos nos ver. Eu preciso ir! - falei caminhando em direção a porta sem olhar para trás.
Entrei em meu carro e segui para casa, queria um banho e cama, estava cansado do sexo feito e de toda a carga que tinha sobre meus ombros ultimamente.
Cheguei rapidamente em casa e passei direto para o meu quarto, não estava com saco nem mesmo para checar Anahi e depois de um banho, deitei para finalmente dormir o sono dos justos.
.
Acordei com a claridade sobre os meus olhos e o barulho das cortinas se abrindo- Alfonso... - ouvi me chamar
- o que é, Miranda? - perguntei enfezado - quando eu finalmente consigo ter uma noite de sono decente, você decide me acordar em pleno o sábado - reclamei
- eu apenas estou te informando que arrumei uma mala com todos os pertences da Srta. Anahi e estou lhe mandando - disse com a voz dura, o que me fez abrir os olhos imediatamente
- como assim? Aonde Anahi pensa que está indo? - perguntei levantando-me da cama e indo em direção ao seu quarto apenas para dar de cara com ele vazio e sem nenhum rastro dela ali.
- ela não está aí e não vai voltar! - Miranda falou atrás de mim
- como assim? - perguntei atordoado
- bem, eu não sei aonde você estava, Alfonso, tão pouco me interessa, eu sou apenas mais uma de suas empregadas, mas enquanto você estava fora a avó de Anahi faleceu, o enterro aconteceu essa manhã e acredito que ela não retornará para cá, eu no lugar dela também não retornaria - disse sem me dar tempo de resposta - não sei quais são os problemas de vocês e nem porque vocês não conseguem se entender, mas acredito que aquela mulher te ama e talvez contasse com seu apoio, o que não aconteceu.
- para onde ela foi? - perguntei nervoso - por que não me avisaram? - falei passando as mãos sobre o cabelo
- porque não era importante pra você! - disse rude - eu só lhe acordei para informar porque estou desde as 11h esperando e você não acordava por nada.
- Miranda... - chamei enquanto ela se virava para sair do quarto, o que fez com que ela parasse - aonde Anahi esta?
- eu não sei, Alfonso!
- e como diz que ela não vai voltar? É claro que ela vai! - falei tentando me convencer
- ela não vai, eu te garanto!
VOCÊ ESTÁ LENDO
THE ESCORT
FanfictionOntem quando saí da cama osol caiu no chão e rolou pela grama as flores decapitaram a si mesmas a única coisa viva que sobrou foi eu e eu já não sei se isso é vida.