Alfonso
Eu sentia que a presença de Anahí em meu quarto, mas não imaginei que ela viria pra cima de mim, de toda forma, o objetivo dela não conseguiu ser concluído e aquela discussão era totalmente sem fundamento. Sim, eu queria escolher o melhor anticoncepcional pra ela, e sim, ela teria que se submeter a uma bateria de exames, eu não vou me colocar em risco. Contudo, foi uma delícia ver ela irritada mais uma vez, como sempre era, mais delicioso ainda foi ver a forma rápida como o corpo dela respondeu ao meu, aos meus toques, realmente uma pena não poder continuar.
Tentei ter uma noite de sono tranquila depois daquilo, mas dormir foi um inferno, eu estava querendo transar, estava precisando transar, melhor ainda se pudesse ser com a mulher que dormia a dois quartos do meu, o que estava fora de cogitação, por ora, só voltaria a tocar ela depois do exames negativos para doenças sexualmente transmissíveis.
Depois de muito rolar na cama, quando vi o primeiro raio de sol no céu de New York, me levantei, fiz minha higiene e fui até a cozinha, no caminho, senti vontade de abrir a porta do quarto em que Anahí estava, mas me contive, seguindo direto para a cozinha apenas pra me deparar com ela lá, tomando café
- bom dia - disse tragando seu café. Anahí vestia o mesmo roupão que estava ontem à noite, os cabelos presos no alto da cabeça, o rosto não aparentava ter acabado de acordar
- bom dia - respondi - aparentemente já está familiarizada com a cozinha - falei pegando uma xícara de café para mim também
- eu chamo isso de desbravar o território - disse olhando o líquido dentro de sua xícara
- tudo bem - falei bebendo o café - eu disse que você poderia ficar a vontade
- obrigada - foi tudo que ela disse.
Seguimos tomando nosso café preto em silêncio, não havia nada a ser dito no momento, era cedo e conversas matinais são dispensáveis para mim e aparentemente para ela também.
Vi ela terminar seu café e sair da cozinha, como eu disse, totalmente familiarizada, certamente já teria desbravado o ambiente antes, acompanhei com o olhar ela se dirigir a grande sala de estar onde era tudo vidro e mostrava New York acordando.
Anahí se aproximou da grande parede de vidro e ficou encarando a imensidão da cidade, caminhei até seu lado, encarando a cidade com ela
- parece calmo aqui de cima - falou ainda olhando lá para fora - como se a correria da cidade que nunca dorme não existisse
- sim - falei - tenho a mesma sensação, apesar de ter conhecimento de que ao colocar os pés na rua, teremos pessoas andando com pressa, carros, buzina, e etc, mas gosto da calma que me traz olhar pra lá - apontei em direção ao central park
- é muito bonito! - afirmou me encarando - a vista e o apartamento - assenti com a cabeça agradecendo - escute - falou chamando minha atenção - quanto ao contrato, eu pensei e eu aceito o mesmo! - disse determinada
- imaginei que aceitaria - falei encarando-a assim como ela fazia - são 120 mil, afinal - senti ela estremecer, acredito que de raiva. Anahi saiu de perto de mim e sumiu pelo corredor, voltando segundos depois empurrando a pasta em meu peito
- esta aí, sua merda de contrato assinado - falou
- já posso dizer que você é minha! - sorri - comprei, paguei e levei!
Anahí tentou me bater, mas segurei seus pulsos, impedindo, ela me encarou, arqueando uma sobrancelha e aquilo era sexy pra um caralho, ela me desafiava. Puxei ela pra perto o suficiente de mim, sentindo sua resistência, ela até tentou se desvencilhar, mas era tarde, minha boca já invadia a sua em um beijo cheio de raiva e desejo, ela não dava passagem a minha língua de início, mas logo parou de lutar e cedeu, puxei mais ainda seu corpo contra o meu e apertei sua cintura, ouvindo ela suspirar, ela puxou o cabelo em minha nuca, me fazendo levar a cabeça para trás e olhou em meus olhos
- nem nos seus melhores sonhos você poderia ter me comprado. Isso aqui - falou olhando dela para mim - é estritamente profissional - sorriu selando nossos lábios bem no momento em que a porta do elevador se abria e uma Ruth sorridente encarava a cena a sua frente
- bom dia - falou caminhando em nossa direção e olhando Anahi sorrindo
- bom dia, mãe- falei - não esperava a senhora aqui tão cedo, achei que viria mais tarde! - disse puxando Anahi para o meu lado, repousando minha mão em sua cintura
- na verdade, eu viria mais tarde, mas sua irmã preferiu vir mais cedo, queria passar na empresa pra pegar uns documentos. Vocês são dois viciados em trabalho que não se permitem relaxar nem aos sábados! - falou em tom de advertência - e essa moça linda, quem é? - perguntou interessa
- mãe, essa é Anahí, minha namorada e Anahí, essa é Ruth, minha mãe! - falei apresentando as duas
- é um prazer - Anahí cumprimentou minha mãe com um sorriso em seu rosto
- o prazer é todo meu! - disse abraçando Anahí - espero não ter interrompido nada - sorriu
- não, mamãe, não interrompeu! - falei - Anahí e eu vamos nos aprontar para tomarmos café todos juntos então, ok?
- claro! - respondeu - quero detalhes de como esse namoro começou hein
- com certeza terá - Anahí respondeu enquanto sumia pelo corredor comigo.
Puxei Anahí até meu quarto, trancando a porta atrás de nós.
- pensei que eu não pudesse estar nesse quarto - respondeu irônica
- e não pode - falei com raiva - mas minha mãe está aqui e estamos fingindo
- se você não me explicasse eu com certeza não teria entendido - falou me encarando
- Anahi, não me testa! - quase rosnei - você tem que se aprontar, temos m.
- senão o que? - perguntou debochada - eu não tenho como me aprontar, não tenho nem o que vestir, se não for um problema pra você posso usar meu vestido da noite passada - sorriu
- nem pensar! - olhei sério pra ela
Peguei meu celular e liguei para taylor que é meu homem de confiança. Pedi que providenciasse roupas para Anahi e não demorou mais que 20 minutos e tínhamos tudo que precisávamos.
- Alfonso - minha mãe chamou - Taylor pediu para te entregar essa sacola - falou do outro lado da porta
- obrigada, mãe. - agradeci e fechei a mesma
- problema resolvido! - disse jogando a sacola em Anahi - agora vá se aprontar - apontei para o meu banheiro - e não demore!
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Oioi, como estão? Espero que bem!!
Vamos lá, tenho dois avisos para vocês que percebi que não dei antes.
1) eu não irei postar as quartas feiras e nem aos sábados;
2) de volta ao lar vai ser readaptada e será repostada assim que "the escort" terminar.
Espero que estejam gostando da história, comem e curtam para eu saber.
Um beijo!
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THE ESCORT
FanfictionOntem quando saí da cama osol caiu no chão e rolou pela grama as flores decapitaram a si mesmas a única coisa viva que sobrou foi eu e eu já não sei se isso é vida.