Anahi
Acordei com Nate acariciando meu corpo, que por sinal, estava moído, possivelmente pela correria e pelos saltos usados na noite passada, mas não quis acabar com sua diversão, sabia o quanto Nate amava acordar já com um sexo matinal e pra ser sincera eu também.
Senti seu membro ereto roçando em minha bunda, enquanto estávamos em uma conchinha gostosa, Nate acariciou minha cintura, fazendo com que minha camisola subisse, apenas para encontrar a calcinha de renda em seu caminho, o que não o impediu de invadir a mesma com sua mão habilidosa e encontrar meu clítoris, que claramente era seu alvo
- bom dia, meu amor - sussurrou em meu ouvido, me fazendo arrepiar - está na hora de acordar - disse pressionando o ponto sensível entre as minhas pernas, me fazendo suspirar
- bom dia, amor! - respondi rebolando em seu pau que encostava em minha bunda - acho que acordamos com fome - falei sentindo seu dedo invadir minha boceta que já estava melada a essa altura do campeonato
- é mesmo? - perguntou enquanto fazia um vai e vem com seu dedo - está com fome de que? - perguntou
- do meu marido! - respondi gemendo
- porra, Anahi - falou se virando em cima de mim, me beijando com desejo, Nate empurrou minha calcinha para o lado e sabendo o quão molhada eu estava, entrou em mim de uma vez só, me fazendo gemer alto, do jeito que ele gostava. Enquanto me beijava, massageava um dos meus seios, que logo foram tomados por sua boca habilidosa e enquanto chupava um dos meus mamilos, beliscava o outro levemente
- aí, amor... - gemi em seu ouvido
- goza pra mim - pediu - diz que só goza pra mim - pediu enquanto voltava a entrar e sair de mim em um ritmo frenético
- eu só gozo pra você, meu amor. Só pra você! - respondi já não aguentando mais segurar o orgasmo que se formava em meu ventre, sabendo que o meu traria o dele, e foi o que aconteceu. Depois do nosso orgasmo, Nate me puxou para ele e me abraçou apertado
- sabia que eu amo essa rapidinha matinal? - falou em meu ouvido
- eu não podia imaginar - respondi me fazendo
.
Ainda naquela manhã, me permiti tomar um café da manhã na cama ao lado de Nate e tomar um banho tranquilo, antes de me preparar para correr no parque enquanto Nate visitava o hospital no qual trabalhou antes de ir morar comigo em LA.- tem certeza que não quer vir comigo? - perguntou já pronto para sair
- tem certeza que ainda me faz essa pergunta? - falei sorrindo - você sabe o quanto eu odeio hospitais, sem contar que não tem nada para mim lá. Pode ir, irei dar uma corrida e depois volto para o hotel! - falei selando seus lábios
- tudo bem! - disse a contragosto - qualquer coisa estou no celular. - respondeu enquanto saia do quarto do nosso hotel.
Estava cedo ainda, eram sete e meia da manhã, mas eu já estava com a corda toda, pronta para dominar o mundo e correr todo o central park.
Coloquei meu Air pods assim que pisei no parque, liguei em um podcast e iniciei a minha corrida matinal de todos os dias, não importava o lugar do mundo, lá estava eu correndo, esse é o momento em que eu não penso em nada, deixo minha mente limpa e apenas corro e ouço o que quer que esteja tocando em meus fones de ouvido, mas aparentemente naquela manhã seria diferente, enquanto corria, me dei conta do quão perto eu estava da casa de Alfonso e consequentemente, me lembrei do encontro de ontem, busquei em mim algum sentimento com relação aquilo, mas só me veio à constatação da indiferença que eu adquiri por ele ao longo dos anos, não me interessava saber como ele estava, o que tinha acontecido, nada do tipo, mas se não me interessava, por que lembrei-me que ele mora perto? Por que estou pensando no encontro? Apertei os olhos tentando clarear a mente, eu não estava pensando nele, estava apenas constatando algo, é isso.
Continuei correndo, faltava pouco para completar o primeiro km de oito, mas tropecei em algo, o que me fez cair feio no chão.
Abri meus olhos após sentir o impacto no chão, mas eu já estava sendo levantada e colocada sentada em um dos bancos que tinha ali no parque, tirei o fone do meu ouvido, que magicamente não caíram
- obrigada - respondi levantando o olhar apenas para me deparar com ele parado em minha frente, me fazendo ficar em alerta - o que faz aqui? - perguntei encarando-o
- estava correndo - respondeu Alfonso - não que fosse necessário explicar, o seu corpo suado denunciava que ele estava se exercitando, assim como suas roupas - estava logo atrás de você, vi o momento que você pisou nisso - mostrou o brinquedo de cachorro em suas mãos
- você está me seguindo? - questionei arqueando uma sobrancelha
-não! -respondeu sério - como eu te disse, eu estava correndo, faço isso todos os dias há anos, já havia reconhecido você, mas não tinha intenção de abordá-la até isso - respondeu apontado para os meus cotovelos que sangravam - você quer que ligue para alguém? Te leve a algum hospital? - perguntou desviando o olhar do meu
- não precisava ter parado - respondi pegando o meu telefone e procurando o número de Nate - não preciso da sua ajuda - respondi encarando Alfonso e sorrindo em seguida - e melhor, não quero sua ajuda! Não volte a me seguir, da próxima vez chamarei a polícia - falei colocando o telefone em meu ouvido
Alfonso não respondeu ou esboçou qualquer reação, apenas caminhou em direção ao outro lado do parque, rumo à saída do mesmo, meus olhos acompanharam ele até que sumisse de vista.
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THE ESCORT
FanfictionOntem quando saí da cama osol caiu no chão e rolou pela grama as flores decapitaram a si mesmas a única coisa viva que sobrou foi eu e eu já não sei se isso é vida.