Lucca Fassini é um homem maduro e determinado que sabe o que quer. Além de ser um dos herdeiros das milionárias indústrias Fassini Ltda. Contudo, ele largou todo luxo e conforto da casa dos seus pais para viver o sonho de se tornar um bombeiro, pois...
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Alice
— Acho que sim. — Beijo rapidamente a sua bochecha.
—Vai lá, filha. Se divirta e deixe que eu converso com seu pai.
— Está bem. Eu te amo! — Me afasto dela com passos largos na direção da saída. Contudo, antes que eu chegue a segurar na maçaneta, a voz do meu pai brada atrás de mim.
—Alice? — Viro-me para encará-lo.— Diga para o Fassini que eu quero falar com ele. — Um frio preenche a boca do meu estômago. — Uma conversa entre homens. — Olho para a minha mãe e ela acena um sim sutil com a cabeça para mim.
— Ok! — digo por fim, saindo de casa em seguida. Encontro Lucca encostado na lataria do seu carro e quando ele se afasta, caminha na minha direção, deixando um beijo casto na minha testa.
— Está tudo bem? — Lucca procura saber. Apenas assinto.
— Eu conversei com o meu pai.
— E?
— Você sabe, ele surtou.
— Eu já imaginava.
— E, as coisas pioraram quando falei sobre nós dois.
— O que aconteceu?
— Disse que quer ter uma conversa de homem para homem.
— Por mim tudo bem! — Ele faz menção de entrar, mas o impeço.
— Não precisa ser agora, Lucca.
— E por que adiar o inadiável?
— Porque preciso que você me tire daqui agora. Eu preciso respirar ar puro, Lucca. Prometo que marcarei um jantar em breve e que vocês terão essa conversa. Tudo bem? — Em resposta, ele encosta a sua testa na minha e solta o ar pela boca.
— Tudo bem. Mas quero que saiba que eu quero muito ficar com você, Alice Ávila. E que farei o que for preciso para isso acontecer. — Sorrio e o beijo rapidamente.
— Eu sei e eu também quero muito isso. Agora vamos, me tire daqui. — Lucca se afasta e abre a porta do seu carro para mim. Minutos depois, saímos da mansão Ávila e entramos no trânsito. — Para onde estamos indo?
— Para a minha casa.
— Sério? Não era isso que eu...
— Relaxe, Alice. Eu fiz algumas alterações por lá e garanto que não tem vestígio algum da Samantha.
Puxo a respiração.
— Se você diz.
***
Não demora para Lucca estacionar o veículo na garagem e ele me ajuda a descer do carro. Depois, segura a minha mão e caminha para uma porta adjacente que dá direto para a sua sala de visitas. Eu não havia percebido isso antes, mas é um lugar bem aconchegante e está iluminado apenas por dois abajures. Nem grande e nem pequeno. E a maioria dos móveis são modernos e com tons pastéis, e preto.
