4.

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Alice

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Alice

— Eu sei, mas prometo que será apenas um beijo de despedida — sibilo baixinho.

Ele solta o ar com força e eu tenho vontade de rir. Como um homem desse tamanho está tremendo de medo de dar um beijo em uma garota insignificante como eu?

— Só um beijo. — Ele repete. Provavelmente para ter certeza.

— Só um beijo. — Confirmo ansiosa e o meu coração dispara ritmado dentro do meu peito quando ele dá alguns passos para perto de mim.

Sua mão grande segura na minha cintura quase sem força e aproveito para enlaçar o seu pescoço, sentindo imediatamente o calor da sua pele na palma da minha mão. Seus olhos permanecem o tempo todo conectados nos meus. O ar quente que sai da sua boca aquece a minha pele. Contudo, prendo a respiração, tamanha a minha ansiedade de sentir o seu sabor mais uma vez.

Lucca se inclina um pouco, trazendo a sua boca para a minha e inicia um suave roçar de lábios.

Fogo.

Céus, estou queimando.

Quente demais.

Penso quando ele toma a minha boca em um beijo calmo. Contudo, a sua língua pede passagem eu lhe dou. O beijo calmo torna-se faminto e logo estou querendo mais dele. Um grunhido escapa da sua garganta e os seus dedos pressionam as minhas carnes, atraindo-me para si, colocando os corpos ávidos sedentos e por mais que eu queira parar agora, é praticamente impossível.

Eu não fazia ideia, mas Lucca Fassini é um homem intenso e estupidamente fogoso.

— Ah! — Tento segurar um gemido, mas ele escapa da minha boca em meio ao duelo de nossas línguas.

Lucca rosna, me erguendo do chão e automaticamente as minhas pernas se envolvem a sua cintura. Suas mãos outrora tímidas, agora me apertam com mais força.

— Porra, Alice! — Ele geme áspero em minha boca e o inevitável acontece. Lucca levanta a saia do meu vestido e puxa a minha calcinha para o lado. Imediatamente fico rígida e isso o faz parar o beijo. Seus olhos me encaram confusos.

— O que? O que foi?

Oh Deus, ele está lindamente ofegante! Entretanto, balbucio porque as palavras simplesmente não vêm.

— Aqui não — falo trêmula pelo êxtase que percorre todo o meu corpo.

— É melhor pararmos por aqui... — Ele volta a hesitar.

— Não! — Praticamente grito, segurando no seu braço. E ele me encara rígido. — Eu quero você, Lucca.

— Puta que pariu, menina! Você quer ferrar com a minha vida?! — rosna estrangulado, evitando um rosnado alto.

— Por favor, Lucca! — insisto com um sussurro manhoso, estendendo-lhe a minha mão, mas ele a olha hesitante. — Por favor! — Volto a insistir, dessa vez dando alguns passos na sua direção. Então o provoco com beijos suaves e doces no seu maxilar, seguindo pelo seu pescoço.

12. Ardente PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora