31

2.3K 228 83
                                        


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Alice

— Ai! Ai! — resmungo quando tento me mexer em cima da cama e quando abro os olhos, percebo que não estou no meu quarto. — Mas o que... — Fito um intravenoso na minha mão direita e fico apavorada quando percebo o gesso de canto a canto da minha perna. — Ai, droga! — resmungo outra vez quando o meu corpo reclama um movimento brusco.

— Filha?

— Mamãe? — Só então percebo Isabelly sentada do lado da cama estreita. E o meu pai em pé próximo de uma janela.

— Que bom que você acordou, querida! — Ele diz, abraçando-me com cautela.

Me pergunto o que aconteceu comigo e por que estou em um hospital... As lembranças caem como uma chuva pesada sobre a minha cabeça. Eu e Guto saindo da festa a altas horas da madrugada. Nós entramos no meu carro. Eu estava tensa. Sabia que havia cutucado Renan sem qualquer receio, que enfiei uma estaca na sua impinge. E por isso alguém estava nos perseguindo.

... Quero que passe todo o material para a nuvem do meu celular.

... Faça o upload para algumas contas que mantenho.

Depois disso, o impacto.

Levo as mãos para o meu rosto e percebo alguns curativos, além de uma coleira grossa no meu pescoço. Puxo a respiração, mas me arrependo quando uma dor corta o ar dos meus pulmões.

— Gustavo. Como ele está? — Procuro saber.

— Oh! É... — Mamãe hesita e eu olho para o meu 'pai que também não diz nada.

— E o Lucca? Ele estava no local do acidente, não é? — Ele confirma com a cabeça.

— Sim, ele estava e passou a noite toda lá fora.

— Por quê? — Papai balbucia.

— Na verdade, todos estão aguardando por notícias, filha. — Mamãe responde e eu assinto.

— Eu preciso falar com o Lucca. Pode chamá-lo para mim? — Mamãe une as sobrancelhas.

— Filha, eu não acho uma boa ideia. — Daniel fala, segurando na minha mão com cuidado.

— Querida, você acabou de sofrer um acidente grave. Precisa descansar um pouco e...

— Eu estou, mamãe — rebato e olho de um para o outro.

— Tem certeza, filha? — Papai insiste.

— Não é melhor chamarmos o médico e avisá-lo que você acordou?

— Já disse que estou bem, Senhora Ávila — retruco e encaro o meu pai. — Pode ir chamá-los agora?

Ela deixa os ombros caírem, enquanto ele trinca rudemente o maxilar.

12. Ardente PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora