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Alice

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Alice

Depois que o Lucca sai para atender a ocorrência, eu entro na casa e vou direto para o quarto dele. Começo a tirar a minha roupa quando o anel começa a brilhar sobre a luz do quarto e eu paro. Feito uma boba sorrio para a joia delicada.

Estou noiva e do Lucca. Nem em meus sonhos adolescentes achei que chegaria a esse patamar. E lembrar que por muitas vezes, nos meus dezessete anos, eu chegava a imaginar algumas situações entre nós dois... Porra, eu ficava parada em um canto, quietinha admirando a sua bunda aperta em um jeans em alguns momentos em que visitava o meu irmão e ambos entravam em uma conversa descontraída.

Escuto o som da minha própria risada ecoar pelo cômodo. Contudo, levo a mão perto da minha boca e beijo o anel. Acho que sempre gostei de homens mais velhos, mas o Lucca em especial. Por isso esse gosto. Essa atração pela experiência masculina. Talvez quando estava nos braços de um homem mais velho, a minha cabeça maluca já o projeta naquele abraço e eu nem me dei conta.

Sigo para o banheiro e termino de tirar as roupas. Ligo o chuveiro e experimento a água na palma da minha mão. Logo mergulho de cabeça em um banho demorado e delicioso. Quando pego o sabonete e começo a deslizar em minha pele, paro bem na minha barriga e a minha ficha cai para valer.

Caramba eu vou ser mãe!

Eu vou ser mãe e o Lucca... Oh meu Deus! Largo o sabonete na prateleira e com a ajuda da espuma faço um carinho bem ali... No meu ventre. Uma menina. Ou um menino. Sorrio. Seria engraçado ter os dois e ao mesmo tempo. Penso.

Encerro o meu banho e volto ao quarto para pôr uma roupa. Escolho um short curto de tecido escuro, um top preto e uma blusa larga branca. Seco os meus cabelos e saio da quarto faminta. Nem parece que jantei a uma hora na casa dos meus...

Sogros?

Ai, ai. Isso soa tão estranho!

Quando chego ao último degrau da escada, a campainha da casa toca. Eu olho para porta por alguns segundos. De alguma forma sinto receio de abri-la. E se for ele? E se ele saiu outra vez da prisão?

A campainha volta a tocar e sentindo um certo medo, começo a procurar por algo para me defender. Olho o abajur de porcelana. Respiro fundo. Isso deve servir. Penso me aproximando do objeto.

— Alice? — Escuto a voz de Camila do outro lado me fazendo largar o objeto e saio animada em direção da porta. E assim que a abro começamos a gritar feito duas loucas na porta mesmo. Em seguida vem os abraços, seguidos de pulinhos animados e mais abraços seguidos de gritinhos.

— Não acredito que você está aqui! — Digo animada demais. — Quando chegou ao Brasil? E por que não me avisou? — Ela dá de ombros enquanto lhe dou passagem para entrar na casa. Camila e eu nos acomodamos no mesmo sofá.

— Eu cheguei a pouco tempo. Léo me deixou aqui, enquanto resolvia umas coisas. — Ela puxa a respiração.

— Soube que Renan sai hoje do hospital e que vai direto para uma penitenciária de segurança máxima. — Diz.

12. Ardente PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora