Lucca Fassini é um homem maduro e determinado que sabe o que quer. Além de ser um dos herdeiros das milionárias indústrias Fassini Ltda. Contudo, ele largou todo luxo e conforto da casa dos seus pais para viver o sonho de se tornar um bombeiro, pois...
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Lucca
Estou exausto. Depois de atender três emergências seguidas, sendo dois incêndios e um grave acidente de trânsito, chego em casa com o dia já claro. Contudo, ao abrir a porta encontro Samantha pronta para ir trabalhar. Eu entro em casa e fecho a porta em seguida.
— Quando chegou de viagem? — Procuro saber. No entanto, ela sorrir e quando vem me abraçar me desvencilho. — Por que não me avisou que estava voltando? — Sam suspira.
— Nossa quantas perguntas! Eu cheguei essa noite e você estava de plantão. Por isso não te liguei. — Assinto em concordância.
— Precisamos conversar, Sam. — Tento ir direto ao ponto.
— De novo isso? Agora não dá, Lucca.
— E quando vai dar?
— Quando eu voltar do plantão. Pode ser? — Respiro um tanto exasperado.
— Essa noite, Samantha. E não vou aceitar mais nenhuma desculpa! — Enfatizo. Ela força um sorriso, mas concorda comigo.
— Essa noite. Agora vem me desejar um bom dia de trabalho e deixa de ser rabugento — resmunga, segurando na minha mão e vamos para a saída.
Sem eu esperar ela me deixa beijo rápido e acena um até logo. No entanto, forço um sorriso para ela e se vai. Mas relaxado, entro em casa e vou direto para o banheiro. Tomo um banho rápido e penso em ir ver Alice. Preciso saber como foi a sua conversa com Daniel. Eu juro que se ele tentar impedi-la de me ver, irei encará-lo de frente. Penso e pego o celular para ligar para ela.
Droga, a ligação cai direto para a caixa postal.
Tento mais duas vezes e por fim, o aparelho dá desligado. Tem alguma coisa errada. Penso, mas resolvo dar um tempo. Depois do descanso tento mais uma vez. Contudo, tenho um sono inquieto e conturbado, e me viro várias vezes em cima da cama. Irritado, resolvo me levantar. Pego o celular e ligo incansavelmente para ela. Não adianta, o aparelho continua desligado.
Resolvo deixar uma mensagem.
... Onde você está?
... Por que não atende o celular?
Um medo sem explicação me assola. Por que ela não está me atendendo? Agitado por dentro, pego as chaves do carro e vou direto para a casa dos Ávila. Estaciono na calçada porque encontro o portão fechado, e começo a chamá-la como um louco.
—ALICEEEEE!? ALICEEEEE!? — Daniel Ávila surge no meu campo de visão, porém, a sua cara não é das melhores.
— O que você quer, rapaz? — Um rugido forte passa pela sua garganta, deixando-me incomodado.
— Eu quero falar com Alice. Chame-a agora! — ordeno.
— Não posso chamá-la.
— Daniel, por favor! — peço impaciente e irritado.