Lucca Fassini é um homem maduro e determinado que sabe o que quer. Além de ser um dos herdeiros das milionárias indústrias Fassini Ltda. Contudo, ele largou todo luxo e conforto da casa dos seus pais para viver o sonho de se tornar um bombeiro, pois...
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Alice
— Que carinha é essa? — A voz de Christopher me desperta e eu lanço um olhar aturdido para o meu irmão.
— Não é nada — digo com desdém e dou de ombros, voltando os meus olhos para as balinhas.
— Como nada, Pinga Fogo? Você está com uma carinha triste.
Puxo uma respiração sutil. Se tem uma coisa que eu sou péssima é esconder as minhas emoções. Se estou com raiva, explodo. Se estou triste, choro. Se estou feliz... bom, já deu para entender.
— Eu não sou mais criança, Cristopher. Não me chame assim.— O repreendo, mas ele abre um sorriso debochado para mim.
— Não vai me dizer o que está acontecendo? — Ele insiste.
Contudo, tenho o cuidado de olhar para os quatro cantos da cozinhar para ter certeza de que estamos sozinhos. No ato, bufo e protelo se devo falar ou não sobre o assunto. Droga, Chris é o meu irmãozão. Aquele que sempre encobriu as minhas traquinagens.
— Estou gostando de alguém. — Começo a falar.
— Alguém? Quem? — Lanço lhe um olhar escrutínio.
— Do Lucca. — Meu irmão une as sobrancelhas, aproximando-se mais da mesa. Ele pega uma balinha, livra-se do papel decorativo e a enfia na boca sem tirar os seus olhos dos meus.
— Qual Lucca? — pergunta. Em resposta rolo os olhos impertinentes para ele. Suas sobrancelhas se erguem em espanto. — Está falando do Lucca... Lucca Fassini?!
— Isso! Anuncia logo na primeira página do jornal. Quem sabe o Rio de janeiro inteiro fica sabendo logo! — exaspero e olho para os lados, voltando a encará-lo logo em seguida.
— Caralho, Alice! — Meu irmão exaspera, porém, mantém o tom de voz baixo agora. — O Lucca está noivo, sabia disso?
Solto a respiração de modo audível.
— É, eu sei. Mas estamos resolvendo isso.
— Como assim, estão resolvendo isso? — Ele rosna entre dentes.
— O Lucca e eu nos amamos, Cris...
— Desde quando?
— Desde sempre.
— Sempre quando, Alice? — exige.
— Tivemos... um lance antes de... eu ir para a faculdade.
— Puta merda!
— Eu voltei para o Brasil quando soube do noivado. — Ele volta a franzir a testa. — E, temos nos encontrado desde então.
— Filho da mãe!
Respiro fundo.
— Enfim, ele vai terminar o noivado. É uma longa história e não dá para falar sobre isso aqui.