Lucca Fassini é um homem maduro e determinado que sabe o que quer. Além de ser um dos herdeiros das milionárias indústrias Fassini Ltda. Contudo, ele largou todo luxo e conforto da casa dos seus pais para viver o sonho de se tornar um bombeiro, pois...
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Lucca
Alguns dias depois...
Ainda não acredito que isso está acontecendo comigo. Penso, olhando-a, enquanto dorme do meu lado na cama. Isso parece um sonho. Um sonho que desejei por anos. Rio por dentro. E deliberadamente ajeito alguns fios dos seus cabelos espalhados pelo seu rosto. Ela se mexe e uma brecha de olhos azuis se abrem para mim. É uma pena que ela tenha que ir. Gostaria de passar o resto da noite com ela aqui.
Suspiro.
— Oi! — Ela diz com voz rouca de sono e isso mexe com a minha libido.
— Oi! — respondo, recebendo um sorriso seu.
Como pode ser tão linda assim? Como consegue mexer com o meu corpo com gestos tão simples? Confesso que esse tipo de amor me dá medo. Esse domínio, esse poder que ela tem sobre mim.
— Que horas são? — Alice pergunta me despertando.
Mais um suspiro para pelas minhas narinas.
— Pouco mais das cinco. — Ela ergue um pouco o seu corpo e me dá um selo na boca.
— Eu tenho que ir — avisa com um tom baixo, que me faz fechar os olhos e encosto a minha testa na sua.
— Eu sei — resmungo com desagrado. — Quando isso vai acabar? Quando vamos poder ficar juntos de verdade, sem ter que se esconder dos outros? — Ela respira fundo.
— — Ela dó um ultimato, saindo da cama em seguida, e começa a se vestir. Portanto, ajeito-me sobre os travesseiros e como se ela fosse o meu espetáculo, fico assistindo-a. Logo sinto uma vontade louca de puxá-la de volta para essa cama e de prendê-la nos meus braços. Mas, entendo e aceito que temos que ir com calma.
— Eu tentei conversar com ela esses dias — falo, saindo da cama e pego a minha cueca que está largada no chão. Mas ela teve que ir à casa do pai. Parece que ele está doente — explico. Alice fecha o botão do seu jeans e pega as sandálias de salto mediano.
— Eu entendo Lucca, mas quanto mais demorarmos com essa situação, mais difícil fica de consertar.
Ela se inclina na lateral do colchão e volta a me beijar. Era para ser um beijo calmo e rápido, mas nada entre nós é simples assim. Portanto, a puxo para o meu colo e ela monta em mim. O beijo se intensifica e minhas mãos apalpam os seios sobre o tecido rendado do sutiã meia taça. A danada geme na minha boca e o incêndio é inevitável.
— Não posso, homem de fogo. — Ela resmunga, me fazendo rir ainda em sua boca. Alice sai de cima de mim e começa a vestir a sua blusa.
— De onde saiu isso? — ralho com diversão quando ela vai até o banheiro do flat.
— Isso o que?
Saio outra vez da cama e a abraço por trás, aspirando demoradamente o seu cheiro e logo os nossos olhos se encontram através do reflexo do espelho, da bancada do banheiro. Ela sorrir e eu retribuo.
