5.

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Lucca

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Lucca

— Droga, o que essa garota tem na cabeça? — Suspiro alto pela terceira vez, enquanto aspiro o ar frio da noite carioca, tentando me acalmar para voltar para a festa. — Primeiro ela me provoca, depois me incendei e enfim joga a porra de um balde água fria na minha cabeça.

— Aí está você! — A voz doce de Samantha me faz enrijecer no mesmo instante. NO entanto, ela para na minha frente e parece me analisar. — Está tudo bem? Você parece nervoso. — Sam me abraça por trás e no ato, ela deixa um beijo casto na minha nuca.

O meu coração está disparado em fúria.

O meu sangue está correndo quente em minhas veias.

E a minha vontade é de gritar para extravasar essa maldita inquietude dentro de mim. Contudo, apenas respiro fundo e me viro de frente para ela. Seu olhar radiante me encara cheio de inocência e me repreendo por isso. Na sua cabecinha, ela veio aqui essa noite para finalmente conhecer a minha família. Mas na minha, ela está apenas me acompanhando, a fim de manter-me distante de uma certa garota atrevida, que tem minado a minha cabeça ao longo desses meses.

Dois anos para dizer a verdade. O seu beijo ainda estava vivido no meu sistema e a nossa transa dentro daquele táxi ainda mexe comigo.

— Relaxa, Lucca. — Ela pede, aproximando-se para beijar o meu pescoço. — Eu não vou morder os seus pais — sussurra ao pé do meu ouvido.

Apenas trinco o maxilar.

— Eu sei que você não morde — sibilo perto da sua boca. Ela sorrir.

— Só o filho deles — ralha pervertida, piscando um olho para mim.

Ela está indo embora. Está me deixando. Três anos é muito tempo. Sinto um aperto estranho no peito. Não quero que ela vá, mas não posso impedi-la e não posso me entregar também.

Logo sinto a sua boca tomar a minha. O beijo de Samantha parece frio diante do beijo ardente de Alice de segundos atrás. Que inferno! O meu inferno.

— Você parece tenso.

— Não estou. Vamos entrar?

— Claro! — Mesmo a contragosto seguro na sua mão e cruzo os nossos dedos para guiá-la para dentro da mansão. E mesmo com uma aglomeração considerável dentro do grande salão, os nossos olhos se encontram

O que eu faço com esse fogo ardendo dentro de mim agora? Me pergunto, quando ela desvia os seus olhos dos meus para dar atenção para uma amiga.

— Que tal uma dança? — Não chego a respondê-la, pois sou literalmente arrastado para o meio do salão. Portanto, levo as minhas mãos para a sua cintura e começamos a dançar. E sempre que tenho a oportunidade a observo interagir com as outras pessoas.

12. Ardente PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora