SEIS

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_ Esqueci minha bolsa lá dentro

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_ Esqueci minha bolsa lá dentro..._ Ela diz...
Para o meu desespero as cenas de Alice entrando naquele maldito prédio me vem a tona...
O coração dispara no peito.
O corpo inteiro estremece
Eu só consigo pensar em Marisa e aquela maluca a machucando de alguma forma.
_ Lucca, está vendo elas?_ Pergunto ansioso demais pelo rádio.
_ Sim. Jéssica está se aproximando devagar
_ Eu vou entrar..._ Digo afobado.
_ Ainda não Téo._ Ele diz baixinho, o que me leva a crer que Jéssica já chegou perto o suficiente.
Vamos Marisa... Me dê um sinal. Peço internamente.
Os segundos se arrastam e mais parecem uma eternidade.
Impaciente eu seguro a minha arma em punho e abro a porta adentrando o grande salão e indo a passos largos ao encontro das duas mulheres.

Minha alma se congela inteira quando a vejo apontando uma arma para a minha...
Me detenho.
Como sua minha Téo???

_Mais que merda é essa? Você não é a Alice!_ Jéssica diz em um tom irritado.
Eu paro bem atrás dela segurando a minha arma em punho.
Ela se assusta ao ver o Lucca sair por uma porta lateral.
_ Não. Eu sou a delegada Marisa Montreal. Larga a arma Jéssica!!
Marisa diz em seu modo profissional.
É a primeira vez que a vejo em ação e isso é...
Porra isso é tão maravilhoso quanto excitante.
A voz firme...
A sua postura...
A mão segurando a arma...
O olha determinado...
Linda pra caralho!

Respiro fundo.
Sinto que o meu coração quer sair pela boca e engulo em seco.
Não possui levar isso adiante.
Não posso me deslocar dar levar por esse sentimento.
Há um medo me dominando e automaticamente visto a minha armadura.
Não queremos compromissos, certo?

Não queremos compromissos, certo?

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Alguns dias depois...

O beijo se intensifica.
Ela geme deliciosamente debaixo de mim.
Me mexo dentro dela sem pressa e com exatidão.
Me afasto para olhar os seus olhos pesados de um desejo inteiramente cru...
Marisa está totalmente entregue...
Ofegante...
Toda molhada de suor.
Ela morde os lábios reprimindo mais um gemido apreciativo e eu me perco em sensações...
Caralho!!!
Nunca foi tão bom assim com outra mulher... Nem mesmo com a...
Porra não é hora de pensar nela... Me repreendo e me concentro na morena que está prestes a ter o melhor orgasmo que já propus a alguém.

O calor escaldante...
Os sussurros...
As mãos apertando a minha pele...
_ Vem comigo amor..._ Peço com voz arrastada, um tempo m sôfrego e só então me dou conta do que acabei de falar.
Ela parece não perceber nada e eu automaticamente relaxo e me deixo levar.
Ergo as suas pernas na altura dos meus ombros e meto ainda mais forte dentre dela, me derramando inteiro... Urrando feito um animal enfurecido, enquanto ela goza divinamente, fechando os olhos e jogando a cabeça para trás.

O silêncio...
Há um silêncio gostoso dentro do quarto...
Marisa está quieta demais e eu me preocupo.
Porque essa preocupação?
Cara nos tivemos uma transa pra lá de alucinante e sempre que terminamos, ela me enche de perguntas, mas hoje ela está silenciosa.

Encaro o teto do meu quarto.
Tenho vontade de perguntar se ela está bem?
Se aconteceu alguma coisa?
Será que Humberto apareceu e eles conversaram?
Será que ela..?
Não importa certo?

_ Vou preparar algo para comermos._ Aviso saindo da cama e ponho apenas um shotes e saio sem olhar para trás.
Ando a passos largos pelo curto corredor e vou direto para a cozinha.
Preciso ocupar a minha mente.
Parar de pensar em besteiras.
Onde já se viu eu e a Marisa juntos?

Meia hora depois Marisa aparece na cozinha de banho tomado e pronta pra sair. Ela trabalha essa noite.
Mas eu realmente queria que ela ficasse essa noite comigo.
Comemos em silêncio.
Ela com o olhar perdido e focado no tampo da mesa.
Eu concentrado em meu intocado sanduíche, como se ele fosse um ser estranho em minhas mãos.

_ Preciso ir Téo ou vou me atrasar._ Ela diz me despertando.
Eu finalmente a olho.
_ Claro. _ Largo o sanduíche no prato e sigo com ela até a sala.
Me aproximo devagarinho e minhas mãos automaticamente seguram a cintura fina.
Marisa me beija calidamente.

_ Téo... Se eu quisesse mais..?_ Pergunta me deixando confuso.
_ Mais..?
Ela desvia o olhar para o lar e depois volta a me olhar nos olhos.
_ Se eu quisesse mais dessa relação? Se eu..._ Ela para quando largo a sua cintura e levo as mãos aos cabelos, sacudindo os fios.
Mais???
Ela quer mais???
E eu..? Eu quero mais???
Mas que droga!!

Marisa volta a se aproximar e segura o meu rosto dos dois lados, me fazendo encará-la.
Outro beijo cálido é deixado em minha boca, só que esse é demorado.
Fecho os meus olhos e aprecio o toque...
O coração pular feito um louco.
Estou nervoso pra caralho.

_ Não precisa responder agora._ Diz quando se afasta._ Pense com calma. Eu vou trabalhar a noite toda, então...
A campainha toca a fazendo parar de falar.
Relutante eu me afasto da Marisa e vou abrir a porta.
Não sei se agradeço por esse interrompimento ou se xingo a pessoa atrás daquela porta.

Levo a mão a maçaneta e a abro dando de cara com a Anne e a mesma nhã filha em seus braços.
Puta que pariu!!
Seus olhos olham por cima do meu ombro encontrando Marisa bem atrás de mim.
Puxo a respiração.

_ Podemos conversar Téo?_ Ela pergunta olhando de mim para Marisa.
Eu me afasto lhe dando passagem e olho a linda mulher totalmente sem ação em pé no centro da minha sala.

_ Anne, essa é Marisa, uma... Amiga. _ Digo sem saber exatamente o que dizer. _ Marisa essa é Anne a minha... Esposa e... Celena, minha filha.
Vejo Marisa abrir um sorriso e estender a mão para Anne.
Elas apertam as mãos de uma maneira formal.
Em seguida Marisa me olha constrangida e gagueja algumas palavras.

_ Foi um... Prazer Anne!
_ Obrigada!
_ A filha de vocês é... Muito... Linda! Eu preciso ir._ Ela diz a última parte rápido demais.
A vejo ir para a porta de saída.

Não vá... Meu coração pede apertado no peito.
Trinco o maxilar rudemente quando a porta se fecha.
Porque tenho a sensação de que é um adeus?

12. Ardente PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora