TRÊS

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SEM RESERVAS.

CAPITULO 3

Dias depois

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Dias depois....

_Quero que fique no pé da minha filha vinte e quatro horas por dia. Não importa quanto eu tenho que pegar.
O prefeito Bernardo Munhoz diz em um tom seco.
A ordem é mantê-la longe de uma garota - Alane Vale .
Parece que as adolescentes descobriram o amor e o pai da mocinha não aceita bem as suas escolhas.
Bufo de modo audível.
Cuidar de adolescentes não é a melhor coisa do mundo.
Mas é o que tenho pra hoje.

A garota não é a coisinha mais fácil de li dar... É linda, porém ordinária e eu preciso me desdobrar para mantê-la em minhas vistas.
Ando feito uma sombra atrás dela, não importa aonde seja...
Na escola, na boate, em passeios turísticos e até em restaurantes...
Como agora.
Estou parado na frente de um banheiro feminino a mais de vinte e cinco, aguardando que a garota saia de lá.
Não imagino o que uma pirralha birrenta pode fazer lá dentro por tanto tempo.
Sei que é birra dela, isso é só pra me manter longe.
Bufo olhando o relógio de pulso mais uma vez.
Para minha surpresa, vejo a minha ex cliente entrar no corredor e vir em minha direção com seus passos elegantes, porém receosos.
Mais essa agora! Resmungo internamente.

Ao se aproximar, Alice me lança um sorriso meio sem graça.
Ela me olha por um tempo, como se procurasse palavras certas para me dizer.

_Téo?
_ Senhorita Ávila!_ Digo com o meu tom profissional.
Seu sorriso acanhado se amplia um pouco mais.
Eu me mantenho neutro, totalmente sério e encarando a maldita porta.
_ O que faz aqui?_ Pergunta com curiosidade.
Puxo a respiração baixinho e encaro a porta a loira curiosa.
_ Estou trabalhando senhorita._ Digo totalmente seco e evasivo.
_ Trabalhando..?
_ Sou segurança da filha do prefeito._ É impossível segurar o tom irônico na resposta._ Parece que é minha sina cuidar de meninas mimadas que só pensam em seu próprio ego._ Retruco.
Ela revira os olhos e respira fundo, ficando séria.
_ Me desculpe pelo que aconteceu Téo! Eu realmente não tinha noção do perigo...
Reviro o olho internamente.
Sério?
Não estou a fim de remoer o que já passou.
_ Tudo bem senhorita._ Digo com desdém, tentando dar um fim a essa conversa que não vai nos levar a lugar nenhum.
_ De verdade Téo... Eu sei que o meu pai te demitiu pelo que aconteceu. Mas a culpa não foi sua...
Abro um sorriso sem graça.
O que porra ela quer comigo?

_ Aí é que está senhorita Ávila. A
culpa foi inteiramente minha. Eu, como seu segurança pessoal não deveria tê-la deixado subir ao seu apartamento em hipótese alguma sozinha. Mas eu deixei e a coisa toda aconteceu. Mas não se preocupe, lição aprendida com êxito._As palavras irritadiças, soam em um tom sarcástico e impaciente.
Sei que estou sendo ríspido com ela.
Mas porra!!!
Eu realmente não quero falar sobre essa porra toda!
Isso só serve para me lembrar o quão incompetente eu fui.

Alice acena um sim lento pra mim, seus olhos especulativos não me deixam um só segundo.
Continuo na minha, passivo e sério, em uma posição rude. Desvio o meu olhar forme do seu e o fixo na porta do banheiro em tons claros de amarelo.

_ Como está o seu filho?_ Ela insiste em continuar a conversa.
Mais uma vez puxo a respiração, ajeito o meu terno e tento manter a calma.
_ Bem. Obrigado por perguntar! Eu e a minha esposa estamos nos separando... _ Me pego dizendo.

Pergunta... Porque diabos estou falando sobre isso com a minha ex cliente?
De verdade?
Eu não sei... Só sei que eu continuo soltando a porra da língua.
_ Ela não entende e não aceita o meu trabalho. Não entende que preciso ficar quase que vinte e quatro horas grudado em meus clientes. _ Solto um suspiro. _ Em fim... Acho que vai ser melhor assim.
_ Eu sinto muito Téo!

A porta do banheiro se abre e Lorena Munhoz passa por ela.
A garota olha para Alice da cabeça aos pés cheio de soberba e depois me lança um olhar reprovador.
O seu habitual ar arrogante está lá.
Ela sai pisando pelo corredor sem dizer uma palavra e eu dou um aceno contido para Alice saindo em seguida.

***

Aguento suas birras e travessuras por mais algumas horas, até que Rick aparece e eu poder respirar um pouco.

Sigo para um bar no centro da cidade e de cara peço uma cerveja.
Me acomodo no balcão e tomo um gole exageradamente grande, sentindo o líquido gelado esfriar tudo por dentro.
O som ambiente está tocando uma música antiga.

Procuro não pensar no meu passado durante a guerra e menos ainda no meu passado mais recente.
Mantenho a mente neutra de qualquer pensamento melancólico ou que me deixe estressado.

Algumas risadas femininas atrás de mim me chamam a atenção.
Duas garotas estão acomodadas a uma mesa bem no meio do salão, tomando algum tipo de drimartine.
A morena me lança um sorriso e ergue o seu copo no ar, em um brinde.
Eu lhe dou um aceno sutil e ergo a minha garrafa no ar, como se brindassémos e volto a minha posição inicial.
A música muda, para um ritmo mais melancólico.
Eu peço mais uma cerveja e fico na minha.
Mais risadas das garotas ecoa pelo salão e de repente a morena baixinha se acomoda em um dos banquinhos do balcão, bem ao meu lado.
Ela me lança um olhar rápido e depois olha para o bar mam, lhe pedindo mais uma bebida.
Enquanto aguarda ela volta a me olhar.

_ Meu nome é marisa._ Diz assim do nada.
Eu assinto.
Tomo mais um gole da cerveja.
E volto a olhá-la.
_ Teodoro. Mas as pessoas me chama de Téo.
Um sorriso singular surge no seu rosto.
_ Téo... Gostei!
Esvazio a minha garrafa e peço mais uma bebida.
_ Dia difícil?_ Pergunta tomando um pouco da bebida que o garçom por sobre o balcão.
Arqueio as sobrancelhas.
_ Muitos dias difíceis._ Rosno.
Ela assente.
_ Nao tem sido fácil pra mim também. Quer... Sair um pouco?
Eu a olho por um tempo sem lhe dar uma resposta.
Então eu penso...
Porque não???

Porra!!!
Eu tô tendo pra caralho e parece que tudo dê ruim resolveu cair sobre mim de uma vez só...
Eu faço um sinal para p garçom e peço a minha conta.
Marisa continua sentada no banco aguardando a minha resposta.
Seus olhos vacilam quando não lhe dou a resposta a sua pergunta.
Eu entrego uma nota de cinqüenta e me aproximo da garota sem dizer nada, seguro seu pescoço e a puxo para um beijo totalmente inesperado.

O beijo forte e bruto arranca um gemido da mocinha e isso me deixa duro pra cacete.
Quando me afasto noto os seus olhos pesados de desejo.
_ Só pra você saber. Não tô a fim de compromisso._ Sou direto.
Seus olhos escuros me encaram formes.
_ Nem eu..._ Ela diz.
A puxo para mais um beijo e a ajudo a sair do banco.
Marisa acena um tchau para a amiga sozinha na mesa e nós saímos do bar.

Marisa acena um tchau para a amiga sozinha na mesa e nós saímos do bar

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Uou !!! Que tiro foi esse menina???
Rapidinho esses dois em???

12. Ardente PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora