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Lucca

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Lucca

— Eu não a vi sair, Lucca. — Ela diz.

Passo um rádio para ela imediatamente.

— Júlia, onde você está? — Para o meu desespero não tenho resposta. — Júlia? Júlia, me informe a sua localização? — Encaro a minha equipe e exasperado, corro para o prédio outra vez.

— Lucca, não! — Samantha grita. Entretanto, subo as escadas com pressa, colocando a máscara de volta no meu rosto. No terceiro andar, vou em direção ao apartamento que a garota entrou minutos antes.

— JÚLIAAAAA? — chamo por ela o mais alto que posso, mas nada. As chamas estão por todo lugar e o calor é quase insuportável. E ainda, a fumaça não me ajuda muito. — JULIAAA! — Volto a gritar. — Merda! — rosno quando adentro a cozinha e a encontro desacordada no chão.

Faço menção de ir ajudá-la, mas Samantha aparece e me puxa para fora do cômodo.

— LUCCA, NÂO! — Ela grita, fazendo força para eu sair. — Não dá tempo. Vamos sair daqui! — É tarde mais, pois uma explosão acontece, jogando-nos para longe. E tudo se apaga bem na minha frente.

***

— Lucca, fale comigo! — escuto Joe dizer e na sequência a minha máscara é removida do meu rosto. — Lucca? — Ele insiste e eu me forço a abrir os olhos. — Olhe para mim! — Ele pede, enquanto sou levado em uma maca direto para uma ambulância.

Me lembro da Júlia. Porra, a Samantha! A explosão.

— Samantha? — Me desespero e tento me levantar, porém, os paramédicos não permitem.

— Ela está bem. Está sendo atendida em outra ambulância. — Joe informa e eu relaxo. — Que merda você tem nessa cabeça? — Meu amigo parece irritado.

— Ela era só uma menina, Joe! — lamento sem forças. — E não devia tê-la mandado fazer aquele trabalho. — Sinto-me culpado.

— Ei, para com isso! — Meu amigo abranda a voz. — Júlia foi muito bem treinada. Ela sabia dos riscos e procedimentos.

Inclino a minha cabeça sobre as minhas mãos.

— Foi a primeira vez dela, cara — ralho indignado.

— Lucca, era um trabalho simples. Ela só tinha que entrar, pega o botijão e sair dali. Se tivesse algo de errado precisava informar pelo rádio. Não foi sua culpa, porra!

Puxo a respiração, mas ela não vem. E dos médicos coloca uma máscara de oxigênio para eu respirar melhor.

— Precisa beber bastante água, Fassini. Você inalou bastante fumaça quando a sua máscara de proteção se quebrou. Vou levá-lo para o hospital para os exames de praxe...

— Eu estou bem! — retruco, me levantando da maca.

— O que você está fazendo, Lucca? — Joe protesta, porém, não o escuto e saio da ambulância em seguida. Do lado de fora encontro Samantha e a abraço forte. No ato, ela começa a chorar.

12. Ardente PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora