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Lucca

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Lucca

Dez minutos...

Uma viagem que levaria pelo menos meia hora do meu apartamento para o da Alice, eu levei dez minutos, mesmo com o caos do trânsito carioca a essa hora da noite. E meu coração já não batia mais como antes. Paro o carro bruscamente no acostamento ouvindo os sons das buzinas irritadas dos carros que vem logo atrás do meu. Saio como um desesperado de dentro do veículo e corro para dentro do prédio. Mas mão vou até a recepção. Se quer falo com o porteiro. Com a alma em frangalhos corro para o primeiro elevador que vejo e aperto o botão para o quinto andar. As portas se abrem e de cara vejo os seus saltos altos esquecidos no corredor.

Téo sai do apartamento no mesmo instante em que eu saio do elevador. E engulo em seco quando vejo o seu olhar transtornado me encarando.

— Onde está a Alice? — Pergunto imediatamente.

— Eu... não sei

Ouvir essas palavras é como se me arrancassem o meu chão. Estou completamente desestabilizado.

— Como assim, você não sabe, porra?!— Inquiro com desespero na voz.

Ele puxa a respiração.

— Ela... ela me pediu para esperá-la embaixo, Lucca. Disse que levaria só cinco minutos. —Vou para cima do homem como um touro desgovernado e enraivecido, seguro o seu colarinho com violência e choco o seu corpo contra a parede.

— Deixou que ela subisse aqui sozinha, caralho?!— Rosno possesso.

— Lucca... eu não podia...

— DEIXOU QUE ELA SUBISSE SOZINHA PORRA???— Esbravejo, o impedindo de continuar. Alguém me puxa com violência de cima dele e sem pensar duas vezes soco o infeliz com força vezes seguidas.

— Para Lucca! — Téo pede aos gritos. — Ele vem para cima de mim, mas os homens me seguram e eu os olho tentando me soltar.

— Temos que encontrá-la, porra! — Esbraveja. Eu puxo a respiração e me solto invadindo o seu apartamento.

—Alice?! Alice, amor?! — Eu a chamo invadindo cada cômodo até encontrar uma sacola grande de papel largada pelo chão da sala. O choro vem compulsivo balançando o meu corpo com violência. Escuto a respiração alta do Téo agora meu lado.

— Meu irmão vai pelo elevador, enquanto eu vou pelas escadas. Temos que encontrá-la, Lucca. — Téo diz chamando a minha atenção e logo seguimos juntos pelas escadas.

No segundo lance encontro uma pulseira caída no chão. Com um suspiro eu lamento.

— Isso é dela. — Digo em um fio de voz. Continuamos a descida que nos leva a duas portas. Uma delas é a da recepção e a outra da garagem.

— Droga! — Téo resmunga. Definitivamente agora estou completamente desolado. É fato, Renan Backer a pegou.

Saímos como loucos pela imensa garagem. No ato pego o meu celular e ligo para Daniel. Téo liga para a polícia.

12. Ardente PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora