Capítulo Cinquenta e Sete

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Alice

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Alice

Acordo sentindo os seus beijos quentes e molhados no meu rosto.
Um toque carinhoso no meu braço me faz sorrir preguiçosamente.
Aí percebo que ainda estamos no avião, quando a comissária avisa que é hora de apertar os cintos.
Bufo internamente reprimindo um gemido de decepção.
Por um instante pensei que estaríamos em uma cama macia, entre quatro paredes e que os seus carinhos preliminares, em algum momento entrariam em erupção e nós faríamos amor...
_ Bora amor, se anima, chegamos._ Ele diz baixinho, bem perto do meu ouvido.
Eu me ajeito na cadeira alcochoada do avião e Lucca me ajuda a passar o cinto de segurança.
Enquanto ele faz o seu trabalho de me manter segura, aproveito para apreciar a vista...
Os cabelos desgrenhados.
A barba de um dia.
Um sorriso satisfeito no rosto quadrado.
_ Apreciando a vista senhora Fassini?_ Pergunta em tom de brincadeira.
Abro um sorriso largo.
_ Você não tem ideia senhor Fassini...
Escuto a sua risadinha baixa em seguida.
Logo o meu marido se acomoda melhor em sua poltrona e aperta o seu conto. Quando termina, ele põe a sua mão sobre a minha, a leva até a sua boca e deixa um beijo cálido ali.
O avião começa o seu processo de aterrissagem.

🔥🔥🔥🔥

Trinta dias....
De muito sexo...
De muitos beijos...
De muitos toques salientes e sem nenhuma interrupção... Eu espero.
Sorrio internamente.
Ai, ai,... Amo muito tudo isso.
O coração chega a palpitar de antecipação.

O carro para em frente a um mural enorme de portões igualmente grandes, de ferro pintados de branco.
Eles se abrem assim que o carro se aproxima e eu sou tomada por um sentimento de perplexidade.
A mansão mais parece um tipo de castelo medieval com estrutura de tijolos acizentados e rústicos...
É tão encantador, quanto imenso.
Solto um suspiro audível.

Os jardins perdidos em meio a neve alva, dá um belo cartão postal.
O lugar sugere um romance épico.
Me sinto a princesa ketie Middleton, em sua carruagem de ferro, adentrando o nada humilde lar...
Certo...
Viajei...
Mas não custa nada sonhar né?

Quando o carro estaciona em frente as portas largas e rústicas de madeira escura, elas se abrem e um casal de aparentemente uns sessenta anos passa por elas.
A senhora de cabelos grisalhos sorri amplamente ao ver o Lucca sair do carro.
Vejo algumas lágrimas emocionadas surgirem em seus olhos.
Ela o abraça por um longo tempo sussurrando palavras que não consigo entender...

Ok... Eu posso explicar esse meu lado perdido pra vocês.
A família Ávila, tem um relacionamento muito ativo com os Albuquerque, assim como com os Alcântara.
Os Fassini tem um laço mais curto. Ele abrange apenas a amizade do Lucca com o Cristopher.
Não que eu não os conhecesse. Nas festas das famílias Albuquerque e Alcântara, os Fassini estão sempre presentes e foi assim que surgiu a linda amizade entre o meu irmão e o meu atual marido.
Por tanto eu não tinha conhecimento dos avós maternos do Lucca...
Mariana e Josué Falcão.
Ou desse lugar magnífico.
Deu pra entender um pouquinho?
Acho que precisava de um laço mais forte pra unir ainda mais esse dois lados da família.
No caso... O nosso casamento.

12. Ardente PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora