2.

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Lucca

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Lucca

— Hum! — Sam solta um gemido baixo e apreciativo quando beijo a sua pele morna. Então ela abre uma brecha de olhos negros e sorri languida para mim.

— Bom dia, preguiçosa! Você tem que ir — aviso, mas o seu sorriso se amplia.

Samantha é minha companheira no quartel de bombeiros. Atualmente me tornei o capitão de uma equipe de seis homens. Max, Sam, Joe, Dilan, Tomás e Rafael. Não temos um envolvimento sério e também não somos exatamente namorados. É apenas sexo mesmo. Pelo menos para mim e espero que para ela também.

A garota sai de debaixo dos lençóis e caminha completamente nua, e sexy direto para o meu banheiro. E logo escuto o barulho da água caindo lá entro.

— O que vai fazer o dia todo? — Ela grita de dentro do cômodo.

— O meu primo Chris está aqui no Brasil com sua esposa. Acho que vou passar o dia com ele — grito de volta.

Minutos depois, ela sai do banho enrolada em uma toalha e com suas belas pernas a mostra. Suspiro, analisando cada centímetro de pele macia e ela sorri maliciosa.

— O quê? — ralho e dou de ombros.

— Quando vai me apresentar para a sua família?

Essa sua pergunta me pega de surpresa e imediatamente penso que estamos pisando em um terreno minado.

— Em breve, Sam — minto.

A verdade, é que pretendo levar uma garota para conhecer os meus pais um dia, mas não será qualquer garota. Tem que ser A Garota. Aquela que fará o meu coração bater mais forte, que me fará estremecer por dentro e que mexerá com as minhas estruturas.

Com a Samantha não é assim e não sei se um dia será.

De verdade, ela é uma linda mulher. É sexy pra caralho e é envolvente, e isso é tudo. Eu quero mais que isso, quero mais do que sexo quente. Eu quero aquilo que os meus pais têm e o que a minha irmã tem. Amor verdadeiro e esse, eu não encontrei ainda. Penso, saindo do quarto para ir até a cozinha. Sirvo duas xícaras de café puro, depositando-as em cima do balcão, ao lado de dois pratos com torradas, ovos e bacon. Sam surge no cômodo usando o macacão com o emblema da corporação. Ela me beija calmamente na boca e nos acomodamos nos bancos altos, ficando um de frente para o outro.

— Tenho que ir a uma loja comprar um presente para uma adolescente, alguma sugestão?

Ela dá de ombros.

— Um perfume, uma linda pulseira. Adolescentes gostam dessas coisas.

Meneio a cabeça e permaneço calado.

Não a Alice.

Penso.

Ela é bem à frente da sua idade. É esperta demais e adulta demais.

12. Ardente PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora