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Lucca

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Lucca

— Boa sorte filho! — Ele diz em meio a um abraço forte.

— Obrigado pai!

Assisto o meu pai sair da corporação e entrar no seu carro e dali seguir o seu caminho. Solto um suspiro. Estou feliz e pela primeira vez me sinto aliviado em relação as minhas escolhas. É a primeira vez que ele vem no meu local de trabalho... E de verdade? Porra! Estou feliz pra caralho. Finalmente Edgar Fassini aceitou os meus ideais. Sorrio dando meia volta e indo direto para a sala do meu chefe. De frente para a porta de vidro fosco, dou duas batidas leves e adentro a sala. Ele me encara surpreso por trás da sua mesa.

— Ocupado? — Inquiro.

— Não. Já ía mesmo te chamar. Sente-se. — Pede. Eu sigo para a cadeira a sua frente e me sento segurando o envelope que Alice me deu mais cedo. Respiro fundo e penso em como começar essa conversa.

— Queria falar comigo? — Pergunto diretamente.

Ele assente e me encara sério.

— Recebi um telefonema hoje cedo da repartição do corpo de bombeiros e fui informado de que Jéssica retirou a acusação de assédio sexual contra você.

Arqueio as sobrancelhas em surpresa.

— Como assim? Por quê? — Ele dá de ombros. Penso em meu pai imediatamente.

Cacete, não acredito que ele...

— Não sei o porquê, Lucca. E de verdade, não estou nem aí. O importante é que você não está mais sendo acusado de assédio. — Diz em um tom vibrante. Ainda estou sério e encarando o meu chefe com determinação.

— O que foi? Não gostou da notícia? Cara, ela vai ser transferida para outra corporação e você não vai precisar vê-la por aqui.

Respiro fundo e lhe estendo o envelope.

O capitão o olha por um tempo.

— O que é isso?

— Minha namorada pôs um investigador no rastro da Jéssica. — Digo. Ele abre o envelope e olha atentamente os papéis. Meu chefe leva as mãos ao rosto.

— Não acredito nisso. Caramba!

Assinto.

— Vou resolver isso, Lucca. — Diz pegando o telefone. O alarme soa dentro do quartel e a atendente anuncia um resgate dos grandes.

— Espero que sim chefe. Não é justo que depois do que ela fez continue trabalhando no corpo de bombeiros. Pior ainda, não é justo que ela não pague. — Resmungo.

Ele assente.

— Vamos. Depois eu resolvo isso.

***

12. Ardente PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora