Capitulo 4(Bruno)

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Sai do postinho aqui do morro mesmo,subi pra minha casa e me joguei no sofá.

Toc toc toc!

Não é possivel,acabei de me sentar porra.
Abri a porta e o Leo entrou.

Eu: veio fazer oque aqui?- perguntei .

Leo: calma Parça- falou rindo- e a Marrenta lá?- perguntou se jogando no sofá.

Eu: 2°dia e to prensando em devolução ja caralho.- falei me sentando de novo.

Leo: também pegou pesado batendo na mina.
- falou batendo no meu ombro.

Eu: devia ter batido mais,aquela caralha só da trabalho- falei indo pra cozinha.

Leo: bom to indo manda um beijo pra Giovana- falou saindo.

Eu: vou mandar sim,um soco no meio da sua cara.
- falei colocando o copo na pia.

Subi pro meu quarto tomei um banho e me deitei só de box.
Aquela vagabunda é muito esperta, ja tava fora do morro.
Fiquei pensando em alguns bagulho e acabei dormindo.

Acordei cedo e ja fui comer,to morto de fome ja.

Me sentei na mesa e a Giovana tava lá comendo, acho que já vai trabalhar.

Eu: Bom Dia pirralha- falei pra ela que nem na minha cara olhou,mesmo eu chamando ela de pirralha.
- vai falar comigo não porra?- falei me sentando.

Ela continuou comendo de cabeça baixa. Uma coisa que eu odeio é ser ignorado,mas eu sei o por que dela ta assim.

Eu: olha só,ela mereceu.

Giovana: mereceu? Ela tava tentando sair do cativeiro,tentando fugir de um louco como você, ela só quer viver a vida dela caralho,precisava bater,até ela ir parar em um hospital?

Eu: ta desculpa ai- falei irônico e ela se calou- me perdoa então- falei serio.

Giovana: posso até te perdoar,se você trazer ela pra morar aqui,nem que seja no quartinho do fundo,mas tira ela de lá- falou me encarando.

Eu: cê ta louca é? Bebeu logo cedo?- perguntei rindo mas ela continuou seria- tu sabe muito bem que não trago nem uma mulher pra casa e agora quer trazer uma vagabunda.

Giovana: então esquece o perdão- falou se levantando e subiu,fiz meu café e minha mãe apareceu, logo depois a Giovana apareceu e passou direto por mim.

Falei com minha mãe, e subi tomei um banho e coloquei um short jeans e uma regata preta peguei meu radinho e minha arma.

Desci e fui logo pra boca principal.
Resolvi uns b.o lá e ja fui pro asfalto cobrar as princesa.

Eu: quando ela sai do posto me avisa- avisei o menor e peguei minha moto.

Corri com ela pela praia até chegar na primeira princesa.

Estacionei a moto e ja fui entrando na casa. Abri a porta e dei de cara.

Fernando: BBil,oque veio fazer aqui?

Eu: vim buscar oque é meu- falei pegando a arma já.

Fernando: calma cara,eu tenho o dinheiro eu ia ir lá hoje te entregar- falou indo pra um corredor.

Eu: acho bom- falei e peguei minha grana.- bom fechar negócios contigo

Sai e peguei minha moto,corri até o centro estacionei minha moto de frente de uma casa grande branca e ja fui entrando,quando fui abrir a porta a segunda princesa tava saindo.

Luiz: BBil,como vai? Quanto tempo cara- perguntou me olhando.

Eu: tempo mesmo você não acha.?

Luiz: claro que eu acho.

Eu: quero meu dinheiro agora- falei ja pegando a arma da cintura.

Luiz:eu não tenho o dinheiro agora mas posso te pagar semana que vem oque acha- falou me olhando.

Eu: eu acho muito tempo, até lá você ja vai ta no inferno- falei e dei dois tiros no peito.

Sai da casa,e fui pra ultima hoje.

Entrei no portão e tentei abrir a porta mas estava fechada.
Pulei a janela e vi o dondoca no sofá com uma bebê no colo.

Eu: Bom dia - falei o assustando.

Pedro: B-Bil? Eu juro que não tenho dinheiro agora mas amanhã eu te levo sem falta.

Eu: acho que é tarde demais amanha- falei pegando minha arma.

Pedro: por favor cara,eu tenho minha filha,se eu morrer ela não tem ninguém- falou e eu olhei a criança.

Eu: amanha as 10:00 horas no boca principal.
- falei saindo.
Eu não podia matar ele e deixar a filha.
Eu sei oque é crescer sem amor paterno.

Voltei pra favela e tava tudo em ordem,menos aquela marrenta do caralho.

Eu: porra não falei pra avisar não- falei auto.

Menor: eu tentei mas ela quebrou nossos radinhos,falou que não era pra te avisar nada.

Abri a porta do quartinho com tudo fazendo ela se levantar e se encolher em um canto.

Eu:QUER OUTRA SURRA DE NOVO?- perguntei gritando.
PORQUE QUEBROU AS PORRA DOS RADINHO?- perguntei de novo.

Allana: por que será? Eu não quero te ver,eu não quero sofrer mais do que eu ja to sofrendo,então por favor se quiser me deixar aqui não venha - falou em um fio de voz que quase não sai.

Eu: quem manda aqui sou eu,eu que descido se vou vim ou não, então cala a boca e é melhor não aprontar mais nada.
- falei batendo a porta e fui direto pra boca.

Leo: oque foi brother?- perguntou me olhando quando entrei batendo a porta.

Eu: aquela caralha agora quer por ordem- falei batendo na mesa.

Leo: ordem? Como assim?.
- perguntou rindo.

Eu: falou que se eu for deixar ela lá ainda que eu não va lá- falei fazendo cara de ódio.

Leo: e é melhor mesmo,ta traumatizada a garota,se eu fosse ela nem na sua cara olhava mais- falou e se sentou no sofá.

Fiquei quieto e peguei uma dose de Vodka pura e bebi.
Eu to precisando mesmo é fuder.

Chamei a Duda ou sei lá o nome dela e fui pro quartinho.

Duda: oi amor- falou me tocando.

Eu: é aqui que você vai tocar- falei apontando pra baixo.

-Sem Escolha.(Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora