Capítulo 54 (Matheus)

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Sai cedo do hospital pra ir buscar mais o Jonathan a Let, a Pam, minha sogra, e a Joyce.
O pai dela iria depois com os mano de lá.

Allana: serio, to muito indgnada, ela sofreu o acidente ontem e eu to sabendo só hoje? Não dá. Só vou te perdoar por que gostei muito de você- falou pra mim e eu ri.

Eu: a gente queria saber como ela ia ficar primeiro pra depois avisar vocês .

Pamella: eu to com vontade de ESGANAR vocês. Sabiam que ela também é minha amiga?- o Jonathan riu.- e não ri não JJ, ainda posso pedir pra Let de uns tapa.

Letícia: pede pra mim socar a cara desse mandado, por favor.

Real, tava todo mundo revoltado no carro e o Jonathan rindo da situação.

Chegamos no hospital e nem podia entrar todo mundo dentro do quarto dela.
Mas como o Heitor disse: nois é a Lei.

Elas ficaram conversando mó cota e eu fiquei com os lek do lado de fora, até ver o meu sogrão.

Eu: fala sogrão- bati nas costas dele e ele me encarou.

Bruno: quem fez isso?

Eu: os menor já descobriram.

Bruno: quem foi?

Eu: foi um morador de lá mesmo, mas parece que pagaram pra ele atropelar ela.

Bruno: ta vendo filha da puta, eu disse que não é seguro na sua favela.

Eu: e contigo é bem seguro pra ela e o meu filho né?- ele me encarou franzido a testa.

Bruno: minha filha ta grávida?- eita caralho.

Eu: e tu era o unico que não sabia, por que ela tem medo que tu faça alguma coisa.

Vitor: real parceiro, tu é o unico que não sabia.

Bruno: eu sou o pai dela, tinha o direito caralho.

Vitor: pra ela isso não importa, tu se transformou no capeta quando soube que ela tava namorando com o Matheus, ela ficou com medo do que tu ia ser capaz de fazer se soubesse que ela ta gravida dele- apontou pra mim.

Bruno: caralho- passou a mão na cabeça e me olhou- ae Marcola, preciso falar contigo depois, pode ser na sua casa mesmo.

Eu: beleza, quando a gente sair daqui a gente conversa.

Diego: o assunto é serio mano- olhou pra mim e eu acenti.

Eu: agora entra ai, ela quer ver o pai também.
- ele deu um meio sorriso, ou sla e entrou.

Ele entrou mais os mano dele e eu fiquei lá fora mais o Heitor e o Jonathan.

Eu: que foi Nenê? Ta tenso pô- ele negou.

Heitor: tu acredita que eu paguei 30 reais em um lanchinho? Em um lanchinho?- neguei rindo- to desacreditado até agora, na moral.

Jonathan: também tu é mó burro. As comida daqui é cara filhão- deu um tapa na cabeça do Heitor.

Decidi ficar lá fora até eles irem embora.
Depois eu entro com o médico.
Fiquei conversando com os lek até que vi o povo indo embora.
O Heitor ia levar as meninas e o Bruno disse que mais tarde passa lá em casa.

Médico: Bom Luiza- olhou pra ela- você ta de 2 meses e 3 semanas, como já deve saber é uma gravidez de risco então tenta passar menos nervoso e fazer menos esforço- ela acentiu- você tem alta amanhã, hoje você precisa ficar em observação pro caso de alguma coisa acontecer com o bebê- nós dois acentimos.

Luiza: ta bom, obrigada Doutor.

Médico: é isso, qualquer coisa é so chamar a enfermeira que ta aqui fora ou apertar o botão ao lado da cama que eu venho imediatamente.

Eu: ta bom, valew ai Doutor.- ele acentiu e saiu

Eu: fala nega- me sentei na cadeira e ela me abraçou- que foi?- já fiquei preocupado.

Luiza: eu preciso te contar uma coisa- falou ainda no abraço.

Eu: conta logo pô, to ficando preocupado- ela saiu do abraço e tirou o cabelo do rosto, fazendo um coque.
- que porra é essa no teu pescoço?- já fiquei pistola.
- fala Luiza caralho, quem fez isso!

Luiza: teu irmão- olhou pra baixo.
- ele entrou aqui hoje mais cedo, me ameaçou e tentou me enforcar
Ele falou que iria te matar se eu não fizesse oque ele mandou.

Eu: PORRA!-levantei derrubando a cadeira no chão.

Jonathan: faz menos barulho caralho, tu ainda ta em um hospital- acenti.

Luiza: e...foi ele quem mandou me atropelar- olhei pra ela- ele pagou alguém.

Eu: sabia!- passei a mão na cabeça nervoso.
- caralho, ele ta fudido, na moral.
Mais vai chegar a hora que a gente vai se trombar.

Luiza: ele ainda é seu irmão Matheus.
- falou baixo.

Eu: meu irmão? Ele é irmão do capeta isso sim.- o Jonathan riu.

Luiza: não sei oque fazer agora, ele falou que se eu contasse pra alguém minha mãe também iria sofrer.

Eu: relaxa nega, tu fez certo em contar, mas por enquanto finji que ninguém sabe de nada, por que ele pode ta vigiando- ela acentiu- vou pensar em alguma coisa, mas fica calma beleza, to contigo.

Jonathan: ta todo mundo do seu lado pô- ela sorriu.

Luiza: espero que não aconteça mais nada.- acenti.

Eu: e não vai- abracei ela e ela descansou a cabeça no meu ombro.
- o Jonathan vai ficar aqui contigo, preciso resolver umas paradas.

Luiza: toma cuidado pelo o amor de Deus- acenti e sai fazendo toque com o Jonathan.

Voei pra casa e mandei mensagem pro Vitor pra aparecer lá agora mesmo.

Resolver essa porra é agora!

-Sem Escolha.(Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora