Capítulo 14(Bruno)

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Ela é mó porra louca.
Me deitei no quarto ao lado,desejando estar no dela.

Me virei pro lado e me lembrei dos beijos.
Eita porra! Nem lembrava mais como se beijava,até beijar ela hoje. Acho que perdi meu BV pela segunda vez.

Ela é mó louca,onde ja se viu derrubar a panela de comida durando o beijo caraí?

Sorri pensando nessa mina ai.

Antes de dormir,fui até o quarto dela e vi que ela ja tava dormindo e deitei do lado dela,vi que ela ainda tava com a camiseta daquela playba,me virei ja imaginando oque ela tinha feito com ele e acabei dormindo.

Acordei mó assustado e no chão, Saporra tava tendo pesadelo só pode.

Eu: ai caraí que susto- falei no chão passando a mão no cabelo,vendo ela se debater na cama.

Oque eu faço?

Eu: ou? Ou caraí,acorda ai- fui perto dela mais acabei levando uma braçada no rosto- ou? - chacoalhei ela .

Ela acordou me olhou e agarrou no meu pescoço chorando.

Acabei retribuindo o Abraço.
Só abraço minha mãe, mó coisa estranha abraçar outra pessoa.

Eu: ei?- falei segurando o braço dela.

Allana: fica..fica aqui comigo,por favor.- falou ainda chorando.

Eu: eu ja tava aqui,mais sem problema eu continuo aqui- falei e ela sorriu ainda chorando.

Eu me deitei do lado dela e ela colocou a cabeça no meu peito e acariciou meu peito.
Eita caralho! Espero que ela pare se não,não vou aguentar porra.

Abracei ela de lado e fiz um cafuné no seu cabelo.

Colfoi,malandro quando quer sabe dar carinho ta ligado.

Allana: obrigada- falou baixinho.

Sorri e voltei a dormir.

Acordei com o sol na cara.
Abri os olhos devagar e vi uma das pernas dela em cima de mim,e minha mão na sua cintura.
Que porra louca.
Tentei levantar sem acordar ela e peguei meu celular vendo a hora.

Caraí h:11:30 já.
Peguei meu celular e vi varias ligações do Leo e do Perera.

Tenho que ir direto pra boca.

Me virei pra sair mais escutei aquela voz doce.

Allana: ja vai?- perguntou se sentando na cama fazendo um coque no cabelo.

Eu: to vazando já- falei colocando a camisa.

Allana: não quer nem comer?- perguntou me olhando com sentada no meio da cama.

Eu: não, mas tu se preocupa tanto assim.

Allana: ontem a gente só comeu un lanche, e já ta meio tarde.- falou sorrindo.

Eu: a gente só comeu lanche por que tu quis- falei a sorrindo com um olhar malicioso.

Allana: vai logo!- falou se levantando da cama e me empurrando até a porta da sala- tchau!- falou e ia fechar a porta mais,eu coloquei o pé, voltei e dei um lento mais rápido e fui embora,mas antes de montar na moto olhei pra trás e ela tava seria mas logo sorriu.

Balancei a cabeça em negação e parti pra boca.
Cheguei fiz toque com os menor e entrei na minha salinha.

Leo: o caraí, onde tu tava porra? Ja tava ligando pra funerária- falou e eu fiz toque com o perera que tava aqui e com o Léo.

Eu: tava dormindo caralho,nem isso posso mais- falei sério.

Perera: tu nunca demora- falou rindo.- ta amarrado com quem?- perguntou rindo.

Eu: ninguém não porra.
- falei rindo.

Leo: aham- falou e me olhou com os olhos quase fechados.
- o menor falou que tu tirou a morena de lá- falou me encarando- onde a nega tá?- to gostando nada desses apelidos.

Eu: ta em uma cazinha ai- falei e me virei pra ir pro banheiro.

Perera: ae,onde é a casinha? To com saudades das maluquice dela já- falou e eu entrei no banheiro batendo a porta, esses nóia, ta pensando oque porra?
Bati na pia com força,me olhei no espelho e me lembrei ,posso ficar assim com ela não.
Eu que to vacilando,dando mole pra aquele sorriso.

Lavei o rosto, soltei o xixi,lavei as mãos e sai do banheiro,vendo só o Léo sentado.

Léo: tu tava com a morena né pilantra- falou rindo

Eu: eu tava dormindo ja falei porra- falei pegando o radinho.

Radin- ai orelha,trás um lanche aqui na boca pra mim.

-orelha: Jae marca 10 ai.

Eu: Jae.

Coloquei o radinho na mesa e o Leo me encarou.

Léo: tu vai morrer se assumir caraí? Assumi logo porra.

Eu: é tava com ela sim- falei e bati na mesa- satisfeito caralho.

Léo: ela é boa demais hein,ficar com alguém que bateu,humilhou e fez da vida dela um inferno,não é pra qualquer um nao- falou e me fez pensar.

Léo: Jae brother to indo la no asfalto.- fiz toque com ele e logo o orelha entrou com o lanche,deixou em cima da mesa e logo vazou.

Me virei de costas pra mesa e pensei.

O Vagabundo do Leo tem razão.
Como que a peste ainda sorri pra mim,depois de tudo oque eu fiz pra ela.?
Ontem eu vi,ela ta toda marcada porra.
E fui eu que fiz isso.
Mas na hora da raiva é so em bater que eu penso.

Ontem eu já tava meio drogado,e fiz merda em aceitar ficar lá.
Não posso fazer isso de novo.
Não posso me deixar levar por aquele sorriso sacana dela não rapa.

Peguei meu lanche comi,fiz a contabilidade e pedi pro menor ir cobrar os morador daqui,que eu ia cobrar os do asfalto.

Peguei minha 17, e segui pro asfalto.

-Sem Escolha.(Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora