Capítulo 37 (Matheus)

2.5K 199 11
                                    

4/7

Me arrumei todo bonito pro Baile, passei o perfume de lei e coloquei a corrente fina no pescoço.

Desci pro Bailão de moto com a Joyce e aquilo tava o fervo meu irmão.

Joyce: é hojeee!- desceu da moto me entregando o capacete e saiu.
Dei risada, estacionei minha moto e entrei.
Subi direto pro Camarote e lá eu peguei um copo de whisky e gelo de cocô.

Comprimentei os mano de outras quebradas e sentei junto dos meus de fé.

Heitor: caralho isso aqui ta o fervo moleque- fez toque comigo- se eu tivesse solteiro eu pegava até as dragonetes.- dei risada.

Jonathan: tu não ta solteiro?

Heitor: não, to esperando a Pamella me pedir em namoro- ai geral riu.

Eu: pô Nenê- ele deu risada.

Jonathan: mais isso aqui ta pegando fogo mesmo.

Pedro: é assim que as mina enlouquece.- acenti.

Bebi minha bebida e fui pegar mais.
Vi que o tempo passava e nada das mina chegar.

Eu: ae Heitor, as mina lá, vão vim não- ele sorriu.

Heitor: ta querendo né - deu risada- relaxa elas tão chegando.
- acenti.

Sei lá, mas eu tava ansioso pra ver a Morena.
Mó bagulho estranho ta ligado.

A Marcelli chegou jogando a bunda na minha cara mesmo, mas nem dei bola.
Ela era gostosa, experiente, mas não era meu foco agora.

Marcelli: vai Ma, dança comigo dança- neguei.

Eu: vai procurar outra rola pra tu sentar vai- ela saiu bufando.

Pedro: ta dispensando mermo?- deu risada mais os lek- puta que pariu, ta apaixonado.

Heitor: até tu sabe que ele ta apaixonado e ele não- negou rindo.

Jonathan: ele sabe mas não admite pô, respeita meu mano, ta sofrendo aqui- dei um tapa na cabeça dele e sai pra pegar uma skol.

Quando voltei pra mesa eu vi as mina entrando, fui pra grade ver se a Luiza tava vindo, mas cadê ela?
A mina não veio não parceiro.
Ta de cao mermo.

Voltei a sentar e o Heitor fez biquinho.

Heitor: a morena mil grau não veio, mas não fica triste eu to aqui- saporra já tava alterada.

Jonathan: ae Pamella pega uma skol pra mim!- falou quando a Pamella levantou pra ir pegar bebida.

Joyce: puta que pariu, to adorando isso aqui- voltou a se sentar.

Eu: tava onde?- dei risada e bebi minha cerveja.

Joyce: tava dançando horrores- sorriu.

Pamella: e é assim né, não chama ninguém pra dançar.

Joyce: o meu amor, na próxima música mais animada a gente vai.

Pamella: acho bom!
E tu Let vai comigo.

Letícia: ata, sei nem dançar- deu risada.

Pamella: aqui tu não sabe dançar né, mas no...- a Letícia tampou a boca dela com a mão.

Letícia: shi, quietinha, tu fica mais bonita calada- a Pamella já gargalhava.

Pamella: e vocês meninos, não dançam não?- eu neguei.

Heitor: eu não, mas se for pra dançar contigo eu danço- ela sorriu pra ele.
Casal 20.

Jonathan: danço não.
- bebeu a cerva dela.

Pamella: e tu Marcola?

Eu: eu gosto só de ver.

Heitor: mas não se importaria de dançar agarradão na morena- falou baixo mas eu escutei.

Pamella: não mesmo.
- uma música bem agitada começou a tocar e a Pamella puxou a Joyce.

Joyce: bora que essa é estouro- puxou a Let que foi resmungando.

Elas desceram e daqui dava pra ver elas dançando.

Heitor: fala ai se essas não são as melhores- sorriu.

Jonathan: porra!

Pedro: ainda bem que a Joyce ta solteira.- dei um tapa na cabeça dele.

Eu: ela ta solteira, mas não é pra tu não.- ele deu risada.

Pedro: ai ai- negou rindo.
Já fiquei desconfiado.

Peguei uma cerveja pra mim e voltei a me sentar com os lek, mas de vez em quando vinha um mano me cumprimentar.

Coringa: fala meu brow- chegou no camarote balançando.

Eu: fala irmão- levantei e ele fez toque com os lek.

Coringa: bora bater um papo- foi pra mesa de bebida e eu fui atrás.

Eu: fala ai.

Coringa: to sabendo dos acontecimentos aqui mano, e se precisar de ajuda, fala ai.

Eu: valew, to tentando descobrir umas  paradas do BBil ta ligado.

Coringa: posso ver isso ai pra ti brow.

Eu: valew mesmo, fico de devendo essa.

Coringa: agora bora curtir que Baile não é pra tratar de negócios.- acenti e voltei pra mesa com o Coringa.

Pedi pro menor trazer um bagulho pra mim, e fiz uma carreira de coca e cheirei tudo.

Quando as mina voltaram eu bebi mais uma skol e sai dali.
Tava todo mundo em cazalzinho, eu que não ia ficar de vela naquele caralho.

Peguei a moto e sai levando junto o capacete que a Joyce usou.
Passei no Mirante mas tinha muita gente.
Peguei o celular e vi as horas.
Ta cedo, mas se eu sair daqui agora não pega nada.

Sai da Penha acelerando pra caralho, avançando sinal, e cheguei na praia.
Pô, pensa em um lugar bacana pra pensar nas tuas burradas, é na praia.
Estacionei a moto na parte mais escura e tirei o Tênis pisando na areia.

Subi em umas rochas que não eram tão altas mas era o melhor lugar pra mim, tirando o mirante da Penha.
Subi e advinhem quem eu encontrei?

Eu: sozinha?

-Sem Escolha.(Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora