Capítulo 60 (Luiza)

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Deixei o Matheus na sala e fui tomar um banho.
Deixei a bolsa em cima da cama, peguei minha toalha, uma troca de roupa e fui pro banheiro.
Ia lavar a cabeça mas acabei desistindo, preguiça até de lavar o muco.
Demorei um pouquinho no banho, mas só dessa vez mesmo.
Me sequei e troquei de roupa no banheiro mesmo.
Sai do banheiro, coloquei a toalha na cadeira, passei hidratante, desodorante e quando eu ia passar perfume a porta do quarto abriu.

Abri um sorriso e me virei, mas tirei o sorriso do rosto quando vi quem
era.

Eu: VAI QUEIMANDO JESUS ESSA IMAGEM DO CAPETA- gritei e me virei de costas pra ele de olhos fechados.

Gabriel: pensou que com esses seguranças de merda tu ia escapar?- deu risada.

Eu: agora o capeta ta falando comigo. PURIFICA SENHOR.

Gabriel: Olha pra mim- continuei de costas e de olhos fechados.

Eu: Eu escolho Deus, eu escolho ser amigo de Deus.- cantei e senti ele segurar meu Braço e me virar pra ele.

Gabriel: eu disse pra olhar pra mim!- cruzes, é o capeta mesmo.

Eu: me solta- ele riu- ta me machucando.

Gabriel: ta achando que eu vou fazer oque? Carinho?- me deu um tapa forte na cara- ta errada.

Eu: PARA!-gritei quando ele me deu outro tapa.
-PARA POR FAVOR!-ele deu risada.

Gabriel: vamos sair daqui logo- ia puxando ate a porta mas eu parei.

Eu: não vou a lugar nenhum contigo, imagem do capeta- tentei soltar meu Braço, mas ele apertou mais.

Gabriel: ah você vai, vai sim- chegou mais perto de mim apertando ainda mais meu Braço- você vai por bem, ou por mal.

Eu: nem por bem nem por mal- chutei o saco dele e corri pro banheiro trancando a porta.

Ah meu Jesus Cristinho, me ajuda ai.

Escutei ele gemendo de dor e depois escutei ele esmurrar a porta.

Gabriel: SUA VADIA DESGRAÇADA-esmurrou a porta de novo- VOCÊ TA FUDIDA, ESPERA EU ENTRAR AI.
- deu um chute na porta e eu dei um grito quando vi a porta aberta.
Mais que porta vagabunda!
Indgnada com a qualidade dessa porta.

Eu: SAI, ME SOLTA-gritei quando ele me levantou e deu dois tapas seguidos no meu rostinho de fiona.
-PARA! POR FAVOR PARA- lagrimas ja saiam e eu tentava me controlar por causa do bebê, eu sei que minha gravides é de risco.

Não deixa nada acontecer com meu bebê, por favor pai.

Ele me puxou pelo pulso e me jogou no quarto, me fazendo cair de barriga.

Eu: não, por favor, para!- tentei me afastar mas ele me chutou.

Gabriel: anda Levanta- continuei no chão- levanta filha da puta!- me chutou de novo.
Graças a Deus nenhum dos chutes foi na barriga.

Quando eu ia levantar o Jonathan entrou no quarto e apontou a arma pro Gabriel.
O Gabriel me levantou do chão a força  e apontou a arma pra minha cabeça.
Olhei pro Jonathan e ele negou.

Jonathan: solta ela desgraçado- o Gabriel riu.

Eu: por favor!- falei baixo e ele apertou meu pescoço.

Gabriel: cala a boca.- fechei os olhos.
- sai da frente JJ, ou vai sobrar pra tu.

Jonathan: ta achando que eu vou deixar tu sair daqui e levar a morena? Porra tu é burro mesmo.
- ele fechou a boca e eu vi o Heitor e o Matheus entrar no quarto. Os dois armados.

Heitor: eita porra!
- o Matheus olhou pra mim e depois pro Gabriel.

Matheus: seu Desgraçado!- avançou mas o Gabriel apontou a arma pra minha barriga.

Gabriel: nem mais um centimetro, ou ela e o bebê morre!- ele parou onde tava e olhou pra mim.
Dava pra ver que ele tava desesperado.

Matheus:solta ela caralho, ela não tem nada haver com isso.

Gabriel: agora tem, culpa do teu pai sabia Luiza- falou perto do meu ouvido e eu senti vontade de chutar esse desgraçado de novo.
E claro que eu chutei.
Ele tava atrás de mim, então dei um chute no saco dele e corri pra perto dos meninos.

Ele caiu no chão e o Matheus pegou ele pela camisa, dando socos na cara dele.

Heitor: VAI MATHEUS!

Matheus: desgraçado- deu outro chute- tu não é e nunca foi meu irmão- deu outro soco e foi ai que o Gabriel reagiu.
Ele pegou a arma do chão e apontou pro Matheus.

Nessa hora eu comecei a sentir umas dores no pé da barriga e coloquei a mão.
Não posso passar nervoso, respira Luiza, respira.

Eu: Matheus!- chamei ele quando as dores começaram a ficar mais fortes.

Matheus: atira, mas atira pra matar por que se tu atirar e eu continuar vivo, se prepara que tu vai sentar no colo do capeta.

Gabriel: tu sempre teve inveja né Matheus, eu sempre fui o mais mimado, sempre ganhei de tudo, sempre tive tudo oque eu quis e você não, sempre peguei tudo oque era seu, inclusive a Luiza- sorriu e eu vi o Matheus engatilhando a arma.
- se preocupa não maninho, ela ainda vai ser minha.

Matheus: Uma porra que ela vai ser sua- fechei os olhos e escutei um tiro.
Me agachei no chão e o Heitor também.

Heitor: que foi morena?- segurou minha mão.

Eu: eu não sei, to sentindo muita dor- coloquei a mão no pé da barriga.

Heitor: Marcola tua mina aqui, ta bem não, bora levar ela no médico porra!- o Matheus veio ate mim e segurou meu rosto.

Jonathan: vou pegar o carro.- desceu correndo.

Matheus: oque tu ta sentindo?

Eu: dor, muita dor- fechei os olhos de tanta dor- ta doendo demais.

Matheus: relaxa, respira, vou te levar no hospital- me pegou no colo e dentro de minutos eu já tava no carro.

Fui o caminho inteiro pedindo a Deus pra que nada acontecesse com meu bebê.

Cheguei no hospital e me colocaram em uma maca e eu fui pra uma sala onde o Matheus não podia ficar.
Depois disso eu não vi mais nada.

-Sem Escolha.(Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora