Capítulo 58 (Heitor)

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Saimos da casa do Marcola e cada um foi pra um canto.
A Let foi embora com o Juca e o Gustavo e a Pamella ficou.

Jonathan: hoje o trampo ta de boa Nenê, um dia de folga pra tu.

Eu: Graças a Deus, pensei que ia morrer trabalhando igua escravo.- ele riu.

Jonathan: para de ser dramático porra . Sabe que quando ta suave o Marcola te da folga.

Eu: tem que dar mesmo, trabalho pra caralho, tenho que ter no mínimo 10 folgas por mês.- a Pamella riu.

Jonathan: só nos seus sonhos memo.
- fez toque comigo- to indo que eu não to de folga.

Eu: bom trabalho escravo!- gritei quando ele já tava a frente.

Pamella: mal agradecido você- me deu um tapa no Braço.

Eu: eu hein. Por que?- segurei na mão dela descendo pra minha goma.

Pamella: eles te deram o dia livre hoje e tu fica falando que tem que dar mais.- dei risada

Eu: mais é verdade pô, mó dó de mim, trabalho pra caralho.

Pamella: trabalha comendo?

Eu: também né. Levantar garfo até a boca não é fácil não.
- ela riu.

Pamella: oque eu fiz pra merecer isso?
- olhei pra ela.

Eu: agora é tu que ta sendo mal agradecida.
- ela riu e me olhou- ao invés de agradecer a Deus pelo homem lindo, trabalhador, gostoso, e tudo de bom que existe, ta ai perguntando o que fez pra merecer eu?

Pamella: não é isso meu bem, tu é folgado pra porra hein.

Eu: ala, agora eu sou o folgado.
Se orienta em mina.

Pamella: se orienta em o folgado- dei risada.

Cheguei na minha casa e a porta tava entre aberta.
Já peguei a arma da cintura e fui entrando com a Pam atrás de mim.

Fui de cômodo em cômodo e quando cheguei no meu quarto a Daniela tava deitada na minha cama de calcinha e sutiã.

Eu: Que porra é essa?- ela se virou olhando pra gente.

Daniela: oi amor, trouxe a amante hoje?- sorriu e a Pamella me olhou.

Pamella: amante?

Daniela: é oque tu é né.

Pamella: ah não!- voou até a Daniela e puxou ela pelo os cabelos.
- vou te mostrar quem é a amante aqui o sua vagabunda.- deu um tapa no rosto dela e foi arrastando até a porta da sala.

Daniel:me solta sua vadia barata. Amor me ajuda aqui.

Pamella: vadia barata é você, cadela mal criada.
Filhote de capeta.- deu outro tapa na cara dela e continuou puxando ela pelos cabelos.

A Daniela até tentou bater na Pamella mas não conseguiu.

Pamella: olha aqui o estrume de vaca!- abriu a porta da sala e puxou mais o cabelo da Daniela fazendo ela olhar pra ela.
- pisa mais uma vez aqui pra você ver se eu não esfolo sua casa nesse asfalto.- soltou o cabelo dela.

Daniela: tu vai me pagar o desgraçada.- passou a mão na cabeça.

Pamella: crédito ou débito?- falou debochada e a Daniela bufou revirando os olhos.

Daniela: devolve pelo menos a minha roupa.
- a Pamella riu.

Pamella: aqueles trapos curto que tu chama de roupa eu vou queimar, anda assim pra todo mundo ver quem é a vadia barata.

Daniela: por favor Heitor, minhas roupas.

Eu: quem manda é minha mulher- a Pamella deu um sorriso de lado.

Pamella: quer mais uns tapas pra vazar daqui logo?

Daniela: cala a boca!- levantou do meio da rua.

Pamella: corre viu, parece que vai chover hoje, ai a sobrancelha sai e a chapinha também, não vai dar certo né anjo?

Daniela: vagabunda- saiu correndo de calcinha e sutiã.

Entrei pra dentro de casa e Pamella foi pro meu quarto, pegou a roupa da Daniela que tava no chão e jogou no quintal tacando fogo em seguida.

Eu: pensei que não ia fazer isso- dei risada e ela continuou seria.

Depois que a rouoa virou cinzas a Pamella entrou e ficou no sofá.
Me sentei perto dela e ela bufou.

Eu: preta- chamei mas ela nem me olhou.- não sei como ela entrou aqui, serio, eu nunca fiquei com ela pô.

Pamella: sai Heitor- me empurrou.

Eu: caralho mina- dei risada- to te falando a verdade pô. Não aconteceu nada com ela, nunca vi mais feia.

Pamella: e oque aquela filhote de capeta tava fazendo no seu quarto- me olhou.

Eu: eu sei lá, eu nem tava em casa e tu sabe, sei nem como ela entrou- ela riu irônica.

Pamella: ah Heitor vai se lascar vai.

Eu: porra Pamella, to aqui a meia hora tentando te falar que não aconteceu porra nenhuma e tu não acredita.
- neguei com a cabeça e ela encarou o chão.
- ia mandar tu ir se fuder- ela me olhou- mas antes queria saber se eu posso ir junto.
- ela acabou rindo.

Pamella: começa não- puxei ela pra mais perto- para Heitor- beijei o pescoço dela.- o porra!- segurou meu rosto e me beijou.

Não vou me cansar de dizer que eu amo essa cacheada pra caralho. Ela é linda pra caralho. Gostosa pra caralho.
É a mulher da minha vida mesmo.

-Sem Escolha.(Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora