Capítulo 45 (Heitor)

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4/4.

Abri o portão de novo e a Luiza entrou chorando.

Eu: eita morena, oque foi?- fechei o portão e corri até ela a abraçando apertado.

Luiza: fui tudo mentira- me abraçou mais apertado.

Eu: entra e me fala isso ai.
- dei espaço pra ela e ela entrou se sentando no sofá, fui na cozinha e peguei um copo de água pra ela.
- toma- ela pegou e bebeu meio copo.
- agora me explica qual foi disso ai- não consigo ver mulher chorando.

Luiza: fui tudo mentira, todos os momentos que eu vivi com o Matheus foi uma mentira Heitor- ela me olhou enxugando as lágrimas.

Eu: ta sabendo do plano idiota dele né- ela acentiu- eu e o JJ falou pra ele, a gente avisou ele tantas vezes, mas ele é mó burro, só faz merda.

Luiza: por que esse plano? Por que logo comigo?

Eu: ele queria se vingar do teu pai morena, mas ele não sabia que ia se apaixonar por ti.

Luiza: e eu pensando que a vida tinha me dado uma chance pra ser feliz- deu risada e me olhou- tem noção do que eu fiz por ele?- acenti.

Eu: to ligado em tudo oque tu fez por aquele vacilão.

Luiza: e pra que? Pra que eu fiz tudo isso? Pra no final descobrir que tudo foi mentira?

Eu: não nega- abracei ela- não foi mentira, ele realmente gosta de ti, mas ele é burro e só percebeu isso agora, mas da uma chance pra ele, pra ele mostrar que vai ser diferente.

Luiza: não sei, to com medo.

Eu: medo? De que?- alisei o cabelo dela.

Luiza: eu to grávida Heitor- arregalei os olhos.

Eu: mentira- ela deu risada- porra ta falando serio?

Luiza: claro que sim.

Eu: eitaaa caralho, ta logo ferrado o Matheus- ela deu risada- parabéns minha princesa- ela me abraçou mais forte- que venha com saudade e que seja um moleque pra eu ensinar as pegar as mina.

Luiza: meu filho nem nasceu e tu ta querendo levar ele pro mal caminho?
- dei risada.

Eu: mal caminho não, esse é o caminho pro céu meu bem.- ela gargalhou.

Luiza: ata, e se for uma menina?

Eu: ai o Matheus vai ta lascado, por que o titio Heitor vai ensinar a pegar os moleque e dar muito trabalho pro pai.

Luiza: tu não presta garoto.
- dei risada.

Eu: mais ai na moral, da uma chance pro meu mano se redimir e fazer tudo diferente.

Luiza: vou pensar, por que agora minha cabeça ta a milhão.

Eu: quer dormir aqui hoje? A Joyce ta na casa da amiga dela, não vai voltar hoje.

Luiza: ta bom, pode ser.

Eu: se quiser eu chamo a Pamella e dorme todo mundo aqui.

Luiza: vai ser legal, chama o Jonathan e a Let também.

Eu: beleza, vou chamar o PP.
- ela acentiu.

Luiza: vai ser legal- acenti.

Eu: ta se sentindo melhor agora?

Luiza: bem melhor, não tem como ficar triste perto de ti.

Eu: ah eu sei, não precisa falar- me gabei- sou maravilhoso mesmo hein.

Luiza: nunca mais falo nada pra você- me deu um tapa no braço e eu ri.
- agora eu vou dormir um pouco ta.

Eu: dorme lá no meu quarto, esse sofá é ruim pra porra.
- ela acentiu- vou sair mais volto rápido beleza- ela acentiu de novo.- tchau morena, fica tranquila ta.

Luiza: tchau, vai lá.
- ela foi pro meu quarto e eu fui ver o vacilão.

Entrei na casa dele sem bater e ele tava no sofá.

Eu: olha o vacilão ai- dei risada e ele ficou serio.

Matheus: nem começa.

Eu: vou começar sim- me sentei- bom... eu te avisei!

Matheus: vai se fuder vai.

Eu: eu vou mesmo mais tarde, mas agora quem ta fudido é tu.- dei risada- ai cara, eu falei com a Luiza pra ela te dar mais uma chance mas ela falou que não sabe.

Matheus: serio mesmo?
- acenti.

Eu: olha como eu sou um otimo amigo- ele deu risada- vou ser tio porra! To sabendo que a morena ta gravida.

Matheus: um filho, um filho meu porra.

Eu: se for uma menina tu ta ferrado- dei risada.- vou ensinar ela a requebrar igual eu.
- fingir dançar e ele riu.

Matheus: se for uma menina ela não vai nem morar aqui.

Eu: haha- ele mostrou o dedo- agora se for um moleque vou ensinar a pegar geral.

Matheus: eu mesmo vou ensinar- ele riu- mas na moral, to feliz cachorro, vou ser pai, mesmo a Luiza querendo nem olhar na minha cara, saber que ela ta esperando um filho meu me deixa felizão.

Eu: credo Matheus, oque ta acontecendo, nunca te vi assim.
Deve ser macumba hein.
- ele deu risada.

Matheus: de verdade, nunca imaginei um pivete meu e hoje imagino ate oque eu vou fazer com a criança.

Eu: que Deus me livre de ter filho.

Matheus: já imaginou tu sendo pai?- neguei.

Eu: não e nem quero imaginar.
- ele riu- to indo irmão, ainda tenho que chamar os lek.

Matheus: pra que?

Eu: eles vão dormir lá casa mais a Luiza.

Matheus: e ninguém me chama?

Eu: é tu que ta no erro parceiro, não ela.

Matheus: beleza, mas fala pra ela que amanha eu to passando lá pra gente conversar- acenti.

Eu: se ela quiser olhar pra tua fuça.- dei risada e fiz toque com ele- tchau irmão.

Matheus : tchau, fé ai.
- sai da casa dele e bati na casa do JJ.

Conversamos e depois ele foi lá pra casa.

-Sem Escolha.(Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora