-Sem Escolha.(Pausado)

Capítulo 18(Bruno)

Sai da boca ja anoitecendo e vi os cara planejando algo pra hoje,nem liguei fui pra minha goma e tomei um banho,comi um pouco e subi.

Sônia: DESGRAÇADO,NÃO TA VENDO QUE EU ACABEI DE PASSAR PANO?-gritou me fazendo pular.

Eu: calma ae veia-falei rindo

Sônia: VEIA? VOU TE MOSTRAR QUEM É A VEIA SEU LIXO- gritou correndo atrás de mim com o rodo na mão.
Corri em direção ao sofá e fiquei rodando e rindo,fazendo minha mãe ficar mais nervosa.
Quando fui correr pra cozinha, eu escorreguei no chão onde ela tinha passado pano e ela desceu o rodo nas minhas costas sem dó.

Sônia: me chama de veia de novo pra tu vê oque acontece desgraça- falou subindo as escadas me deixando no chão quase desmaiado.

Eu: Veia me ajuda eu vou morrer- falei fazendo drama e ela desceu as escadas e puxou minha orelha me arrastando até a sala

Eu: ai,ai mãe desculpa- falei rindo de dor.

Sônia: desculpas é- falou me jogando no chão e pegando o rodo de novo.

Eu: NÃO, não mãe desculpa,sabe que eu amo muito tu né- falei a abraçando e ela riu.

Sônia: tu é um desgraçado mesmo Bruno- falou subindo as escadas de novo.

Minha veia é louca mesmo.
Ri do meu pensamento chamando ela de veia.

Subi pro meu quarto e me olhei no espelho.
Porra minha costa ta toda marcada.
Coloquei a camisa rindo e peguei a chave da moto e desci o morro,em direção a casa da caralha.

Escutei uns riso de homem lá dentro e quando abri a porta meu sangue ferveu.

Aaaaah desgraçados.

Eu:QUE PORRA É ESSA AQUI?- gritei fazendo todo mundo se calar inclusive a Allana.
Os meninos veio pra perto de mim,mas só conseguia pensar no Lucas com a mão nas costas dela.
Meti logo o murro na cara dele que cambaleou pra trás mas não caiu.

Ele veio pra cima de mim e me acertou um soco perto da boca.
A rapa,não vai ficar assim não.
Meti um murro nele que caiu no chão e eu subi em cima dando dois murros no estômago.
So escutava a Allana gritando pra gente parar e os meninos tentando me tirar de cima dela.

Allana: CHEGAAAA- gritou jogando a garrafa de vidro que estava em sua mão no chão,fazendo um barulho alto.
Ela estava com os olhos vermelhos e nos olhando.

Leo: sai logo de cima dele,que essa posição de vocês não ta legal- falou fazendo a Gio rir,mas logo parou quando eu a encarei.

Sai de cima do Lucas saindo daquela casa.
Precisava esfriar um pouco a cabeça.

Fui pra boca e entrei na salinha principal, fiz uma carreira de coca e cheirei tudo.
Peguei o whisky e tomei na garrafa mesmo.

Olhei pela janela,toda minha favela,orgulho.

Lembrei da Allana e dos seus momentos aqui, quase nenhum momento em que eu estava com ela,ela tava com aquele sorriso lindo pra caralho no rosto.
Foram poucos os momentos em que ela sorria pra mim,mesmo depois de fazer ela sofrer.

Quando cheguei lá senti raiva e vontade de quebrar a cara de cada um deles,mas o único que quebrei foi o Lucas, aquele filha da puta desgraçado.

Ela então pouco tempo conquistou os menor tudinho daqui,e é difícil ninguém reparar no quão ela é linda.

Bebi muito e fui pra casa ja umas 3:30 da madruga,entrei pro quarto e me joguei na cama sem tomar banho mesmo.
E de novo aquela debochada veio na mente.
Que porra de feitiço é esse?

Virei pro canto e ainda sim,não conseguir dormir.
Virei pra um lado,virei pra outro e nada do sono.
Acabei dormindo de manhãzinha.

Acordei com uma porra de uma doe de cabeça.
Levantei meio sonzo,e fui pro banheiro, tava fedendo pra caralho.
Tomei um banho demorado, e arrumei os cabelos, passei desodorante e perfume de lei,e desci pra procurar um remédio pra dor de cabeça.

Sônia: Bom dia resto de aborto- falou sorrindo quando me viu e logo tirou o sorriso da cara.
- nossa,tu ta parecendo o capeta.

Eu: nem começa- falei procurando em cima da geladeira algo pra dor de cabeça.

Sônia: dor de cabeça?- perguntou e eu acenti.- toma- falou me entregando um comprimido e eu tomei.

Nem quis comer nada e logo vazei pra boca.

Fiz toque com os menor da entrada e logo entrei encontrando Leo e Perera na minha sala.

Leo: que cara é essa,nóia?- perguntou me analisando.

Perera: cara de quem bebeu e se drogou a noite inteira- falou serio.

Eu: acho melhor os dois ficar bem quietos- falei me sentando .

Leo: pô cara,oque foi aquilo na casa da morena?- perguntou me olhando.

Eu: eu não dei permissão pra nenhum de vocês estarem lá- falei serio.

Leo: e quem disse que pra ir ver minha nega,eu preciso da sua permissão?- perguntou e o Perera riu.

Perera: real,aqui tu manda nessa favela,mais em nois não- falou me encarando.

Eu: tão querendo morrer hoje é porra?- perguntei batendo na mesa.

Leo: não, só Tamo passando a visão pra ti- falou me encarando- quando tu perceber que isso tudo é um erro,não vai adiantar tu correr atrás brother, pô tu chegou lá e viu ela rindo,por que teve que estragar a felicidade da gata? Era só se juntar a nós, e pronto bro, tudo certo, mas tu decidiu bater no menor e mais uma vez tirar aquele sorriso lindo do rosto dela.
- falou se levantando e saindo.

Eu: todo mundo do lado dela agora caralho.

Perera: não é isso não Parça, so Tamo abrindo teus olhos,por que tu sabe bem que vai se arrempender mais tarde.
- falou e fez toque comigo e saindo da sala.