71§ A Babysitter

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O padrinho ajudou o pai entender o resultado da visita à assistente social sobre outro prisma. Quando o pai chegou a casa foi surpreendido por uma notícia que não esperava...

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- ASSISTENTE SOCIAL -

Após certificar-se de que aqueles dois homens tinham mesmo desaparecido da sua vista, refugiou-se em casa. 

Estava apavorada perante o cenário deles irem contar tudo o que sabiam à polícia. 

Se por um lado era verdade que tudo o que tinham era meramente circunstancial, por outro, iriam fazer soar os alarmes do inspetor, na direção dela. 

Uma vez que o polícia experiente estivesse no encalço dela, seria simplesmente uma questão de tempo até ser exposta. 

Além disso, convinha lembrar que o inspetor contava agora com a assessoria do ex-marido da sequestradora da criança. 

Como ela iria sobreviver a esse olho clínico, dum homem que se especializara em casos relacionados com menores?

Acariciou o focinho do seu cachorro, como que lhe pedindo orientação para o que deveria de fazer a seguir. 

O animal pareceu entender o estado de nervos em que estava e aninhou-se no chão, aos seus pés, oferecendo o seu corpo para que ela pudesse aliviar a tensão.

No entanto, ela não tinha tempo para desperdiçar. Se queria remediar a situação, teria de agir de imediato, antes de ter a polícia à perna. 

Pegou de novo nas chaves do carro e saiu de casa. Ainda não sabia qual a solução para o problema, mas estava ciente de que só o poderia resolver na capital.


Chegou à entrada do prédio da amiga, já ao final da tarde. Durante o caminho, equacionara todas as opções de que dispunha. 

Construíra mentalmente a reação da mulher a cada uma das propostas que lhe podia apresentar. 

Pensou em toda a cadeia de acontecimentos que seria acionada por cada ato seu. 

As variantes eram tantas, que era impossível ela garantir que sairia imaculada de todo este caos. 

No entanto, iria fazer o seu melhor para chegar a um acordo com a amiga, que servisse a ambas.

A porta do prédio estava aberta. Pelos vistos, alguém tinha acabado de lavar as escadas e deixado a entrada a arejar, para que tudo secasse mais rapidamente. 

Chegada ao apartamento da mulher, tocou à campainha com toda a determinação. Passados alguns instantes, surgiu uma rapariga, que nunca vira, à porta.

– O que deseja? – questionou a rapariga, com o telemóvel na mão, parecendo que estava a meio duma chamada telefónica.

– Sou amiga da dona da casa! Posso entrar?

A Filha Roubada - Completo - ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora