One Hundred And Thirteen🌹

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(universidade na multimídia)

Não vou reclamar de nada hoje, vocês devem querer me matar KKKKKK

POV KAROL

Levanto minha cabeça e logo meu rosto torna uma expressão surpresa. Ruggero sorria e então pega um biscoito e come um pedaço. Me inclino para o lado para ver melhor a casa, e tinha uns homens martelando e fazendo cimento. Olho de volta para o Ruggero, e coloco a mão na boca surpresa.

Karol- O que você quer dizer com vizinho?- ele solta uma gargalhada- aliás, o que você está fazendo aqui?
Ruggero- Eu não aguento ficar longe da minha esposa. Eles não tinham uma casa melhor não? Isso está HORRÍVEL!- olho para ele sem graça e o mesmo pega um biscoito, e enfia na minha boca
Karol- Mas... se você tivesse avisado eu... poderia ter ido na minha casa!

Ruggero revira os olhos e apoia uma mão na porta toda enferrujada, e quando ele apoia o seu corpo na porta um barulho gigante ecoa pelo bairro e a porta cai com tudo no chão.

Ruggero- Ops. - ele olha para a porta como se fosse nada - Júnior, tire esse lixo longe daqui!

Um homem loiro com um blazer, todo arrumado aparece e pega a porta e então sai correndo para bem longe daqui. Olho para o Ruggero desacreditada.

Ruggero- Que tal você tirar uma soneca? Você está horrível!
Karol- Não posso dizer o mesmo...- digo olhando para ele que estava com um short cinza e um moletom branco, todo arrumado- Quanto foi isso?
Ruggero- 100.000. O que não faz muito sentido, já que isso está horrível!

Quando menos percebo Ruggero já havia comido todos os biscoitos.

Ruggero- Isso vai ser rápido amor, eu prometo, amanhã de manhã essa casa vai estar apresentável e arrumada. Até porque amanhã eu e a minha ESPOSA vamos voltar para universidade.
Karol- Você quer ajuda? Eu posso montar móveis, varrer e passar pano no chão e...- ele me corta
Ruggero- Por isso que eu contrato empregadas bobinha. Agora vai pra casa, já tá tarde.
Karol- Eu vou arrumar a casa e depois vou dormir.
Ruggero- Eliza, pode arrumar a casa dela querida?- diz falando com uma mulher adulta
Eliza- Como quiser.- Faço que não com a cabeça
Karol- Não precisa! Eu preciso me mexer um pouco, mas obrigada.- Me aproximo e beijo Ruggero - Amanhã eu venho te acordar, e se não puder dormir aí é só me chamar tá bom?
Ruggero- Claro esposa. Durma bem.

O abraço e então saio correndo para casa, fecho a porta e coloco o pote na pia. Ele quer ficar tão perto de mim assim? Um sorriso bobo cresce no meu rosto e volto a fazer a faxina na casa. Varri um pouco o chão, passei pano e tirei o pó das coisas. Se mudar trás muita sujeira, e meus pais não passaram uma vassoura aqui, então ficou tudo para mim. Toda hora o pensamento de morar ao lado de Ruggero me faziam soltar um sorriso bobo. Balanço minha cabeça tentando afastar esses pensamentos e percebo que já tinha terminado. Vou ver a hora e já eram 23:03. Vou até o quarto e troco de roupa, pegando uma camisola. Eu não iria tomar banho porque estava muito frio e não faz muito tempo que tomei um banho. Pego meu celular e coloco um alarme para ir a universidade amanhã.

A animação de ver como ficou a casa do Ruggero tomou conta de mim e quando eu menos percebi já estava na porta de casa. Giro a maçaneta e saio, então vou para casa dele. Bati algumas vezes, e ninguém atendeu. Bati outras, e nada novamente.

Comecei a estranhar um pouco...

Então fui ver a janela da casa e a cena de Ruggero dormindo em uma cama grande, branca, segurando uma lata de tinta. Um pequeno sorriso cresceu no meu rosto, e resolvi não acordar ele. A casa estava incrivelmente bonita, só faltava limpar os pisos e as paredes pintadas de preto e branco secarem. Abaixo minha cabeça e saio de perto, então volto para minha casa.

Desligo a televisão e apago todas as luzes, indo dormir. Me deito na cama e logo pego no sono...

~De Manhã~

Acordo com a música irritante do despertador ecoando pelo quarto. Arrasto minha mão até o celular e desligo o mesmo, irritada. Levanto e vou para o banheiro, jogo água no meu rosto para ver se acordo. Depois, vou até o meu celular e havia uma mensagem de Ruggero:

"Bom dia meu amor. Não irei a universidade hoje, pois tenho muitas coisas para resolver. Mas, se divirta, os garotos vão então nem pense em aprontar em! Brincadeira, se divirta e tenha um ótimo dia. Eu te amo, e não vejo a hora de dividir uma casa com você. Deixei a chave da minha casa no tapete."

Sorrio digitando uma mensagem de bom dia e dizendo para ele se cuidar. Desligo e vou até o banheiro, ligo o chuveiro e começo a me despir. A água quente caiu sobre o meu corpo e eu acordei totalmente. Depois de um longo banho eu saio de toalha até o meu quarto, me seco, e então visto o uniforme. Penteio os meus cabelos molhados e os seco, deixo solto para que eles sequem melhor. Estava um dia quente, então logo iria secar. Calço um tênis branco e passo não passo nada no rosto, pego minha mochila e jogo no sofá da sala. Ando até a cozinha e preparo um pão amanhecido com mortadela, já que eu esqueci totalmente de ir buscar pão hoje. Pego uma maçã e saio de casa desligando todas as luzes, levanto o tapete e a chave que Ruggero deixou estava aqui. Coloco na minha mochila e saio de casa, andando calmamente até a universidade. Eu sai mais cedo hoje por questão de querer um tempo para pensar, mas isso me fez muito mal, pois ir no enterro de alguém que queria me matar foi uma péssima ideia.

Logo chego na universidade cheia de pessoas, algumas meninas me olharam torto mas isso não me incomodava e não era mais novidade para mim. Agora, sou casada com Ruggero! Consigo avistar Ana bebendo água em um bebedouro e eu saio correndo atrás dela, a abraçando por trás, fazendo ela levar um susto mas logo sorrindo.

Ana- Você veio?!- Diz me abraçando de volta- Você faz tanta falta aqui!
Karol- Se eu faltasse mais alguns dias iria ser expulsa Ana.- digo rindo e ela passa a mão na sua boca
Ana- Você está bem? Como foi no enterro do Leonardo?- abaixo minha cabeça
Karol- Foi horrível.

Ela faz um sim com a cabeça percebendo que não quero tocar nesse assunto, e eu coloco a mão na minha própria cabeça sentindo um enjoo e tontura gigante.

Ana- O que dói?
Karol- Estou sentindo um enjoo...- Ana olha para os lados e pega minha mão
Ana- Comeu algo estragado?
Karol- Não.
Ana- Deve ser a tensão do enterro, relaxa.

Assinto com a cabeça e Ana me dirige até o bebedouro, então eu bebi um pouco de água sentindo tudo girar.

Ana- Vem, vamos.- ela diz e eu sinto uma vontade de vomitar

Ela aperta a minha mão e corre até o banheiro comigo, abre um box e entra comigo. Me ajoelho em frente a privada que por sorte, os banheiros da escola tinham uma higiene gigante. Coloco tudo para fora enquanto Ana segurava o meu cabelo, e fazia carinho no mesmo.

Quando acabei, me levantei meio enjoada e vou até a pia do banheiro jogando água no meu rosto e na minha boca. Me encosto na parede tentando fazer que o enjoo passasse, até que a porta do banheiro se abre e Carolina entra. Ela ia falar algo mas olha para mim e em seguida para Ana, tentando decifrar o que aconteceu.

Ana- Ela está tonta e enjoada.- Carolina olha para a porta do box do banheiro aberta e corre até mim
Carolina- Tá tudo bem?
Ana- Certeza de que você comeu algo estragado Kah.
Carolina- Você comeu alguma coisa?
Karol- Sim.- Abaixo minha cabeça.- Eu não comi nada estragado Ana...

Carolina pega uma garrafinha de água e Ana um comprimido que sempre deixava na bolsa, para qualquer tipo de dor. As duas me dão e eu engoli o comprimido cumprido com ajuda da água.

Carolina- O que pode ter sido?

.•*¨*•.Destino Inexplicável.•*¨*•.Onde histórias criam vida. Descubra agora