One Hundred and Twenty Two🌹

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POV RUGGERO

Nesse momento eu estou saindo de um táxi na frente do hospital em que a Karol está... Eu estou tentando manter a calma, literalmente, cheguei até a passar mal. Lionel passou cada informação sobre o hospital em que ela está, e é um dos melhores hospitais da região. Em um momento, todas as minhas expectativas de vida com meu filho (a) se foram.

Corro até a entrada do hospital e encontro Agustín, Lionel e Mike parado na mesma. Ignorando todos os jornalistas e pessoas que estavam na frente do hospital. Sou recebido com um abraço rápido de cada um, e logo peço explicações. Não falei exatamente nada depois da ligação. Só perguntei onde ela estava e outras informações.

Lionel- Ruggero, a Karol...
Agustín- Foi nossa culpa. A Karol estava descendo as escadas e nós estávamos conversando com a mulher da mansão, e...
Mike- Nós só percebemos quando ouvimos os gritos... Me desculpa, foi a nossa culpa não ter cuidado dela, e...
Ruggero- Ela está bem? E o bebê?

Eles se olham por uns 10 segundos. Pareciam discutir por olhares e estava me trazendo muito nervosismo.

Lionel- Cara...

Coloco minhas duas mãos no rosto e sento em um dos bancos que havia do lado de fora do hospital. Não consigo conter as lágrimas e a culpa. Talvez se eu tivesse ficado com ela aqui nada disso teria acontecido... Lionel coloca uma mão no meu ombro, Mike se senta do meu lado e Agustín fica na minha frente.

Mike- Ela não morreu, mano.
Lionel- Você ajuda demais em!
Agustín- Eu vou ser bem realista com você, Ruggero. Ela está em um estado grave e o bebê também. A queda foi muito grande e ela caiu de barriga no chão.

Realmente não queria ter ouvido nada disso, é bom se iludir um pouco.

Mike- Ela desmaiou na hora.- Tento parar de chorar, mas foi um gesto falho - Ei, não chora mano... Faz tempo que eu não te vejo chorar. Vamos, levante, vamos pro lado de dentro do hospital. Aqui tem muita gente.

Faço que sim com a cabeça e entramos no hospital lotado. Vejo os pais da Karol, Ana, Milena, Carolina, minha mãe e Richard todos juntos. Nós nos aproximamos deles e minha mãe corre até mim.

Andreia- Meu deus! Você estava chorando?- Ela olha pro meu rosto
Ruggero- É óbvio mãe.

Ela tentou puxar conversa algumas vezes, assim como todos dali. Mas eu sinceramente, só queria ficar sozinho por um tempo. Nós não podíamos ir ver a Karol pois segundo eles, ela está em um estado não muito bom para visitas... Eu não comi nada até agora e confesso que passei mal várias vezes, mas não conseguia nem beber água, quem dirá comer. Os pais da Karol gastaram um certo dinheiro para vir aqui, eu sei que poderia ter pago. Mas eu estava em choque. Os irmãos da Kah não veio.

Passou-se 1 hora desde que cheguei no hospital. Eu fiquei em um banco isolado de todo mundo, enquanto eles se mantinham juntos e trocando energias positivas. Se a Karol não sobreviver, eu não vou conseguir ser pai solteiro... Eu não sei nem cuidar de mim mesmo!

Tento afastar esses pensamentos negativos da minha cabeça até que um doutor aparece. Me levanto rapidamente e vou me juntar com todo mundo, e o mesmo respira fundo.

Doutor- O bebê está a salvo, com saúde e bem. Algo deve ter amortecido a queda.- Suspiro aliviado.- Infelizmente, não posso dizer o mesmo da Karol Sevilla... Ela caiu com muita força, está em estado grave, porém com baixo risco de...- todos nós fazemos que sim com a cabeça, entendendo o que ele queria dizer - Entre os pais da Karol e o marido dela. 3 pessoas por vez.

.•*¨*•.Destino Inexplicável.•*¨*•.Onde histórias criam vida. Descubra agora