Eighty-Nine🌹

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Oiê genteeee:3 sobre os problemas que eu estava tendo... Eu estou muito melhor, e quando fiquei bem de novo imediatamente quis fazer um capítulo;3 uma parte gigante por eu me sentir bem denovo foi vocês, eu amo todos vocês 🖤enfim, espero que gostem, bjs🖤

Eighty-Nine

POV Karol

Já faz um tempo que o Ruggero havia ido embora, mas por incrível que pareça havia algo que me incomodava. Eu queria me livrar desse sentimento, e então eu resolvo sair um pouco. Me dirigi para o guarda roupa, colocando um short jeans e uma blusa branca larga. Enquanto penteava o meu cabelo, chegou uma mensagem para mim. Esperava que fosse Ruggero ou a Ana, mas era Lionel. Talvez ele fosse o motivo desse sentimento que estava me incomodando... Eu não sei... Resolvo ler a mensagem:

"Me desculpe de novo..."

Quando eu ia responder Lionel a bateria do meu celular acaba. Coloco no carregador, e digo para minha mãe que iria sair para dar uma volta. Saio por aí sem rumo nenhum, apenas queria um pouco de ar fresco.

Aperto o meu passo quando vejo Candelária do outro lado da rua. Meu coração batia muito rápido, como se fosse sair pela boca a qualquer momento. Começo a correr o mais rápido possível para me afastar dela, e ela atravessava a rua no mesmo passo que eu. Corro mais, e entro em alguma rua bem escura. Eu não liguei e muito menos percebi como a rua era, apenas queria perder ela de vista. EU NÃO POSSO MORRER HOJE!

Meu medo de olhar para trás aumenta, e os meus olhos se enchem de lágrimas imediatamente... Sinto uma dor muito grande no meu joelho, percebendo assim que eu havia ralado ele. Ouço vozes familiares me chamando, que felizmente não era a da Candelária. Sinto mãos segurarem os meus ombros, fazendo com que eu parasse de correr no mesmo instante.

Lionel- O que foi Karol?!
Agustín- Aconteceu alguma coisa?!

Eu estava ofegante. Meu joelho estava ardendo muito, e o meu medo com o que poderia ter acontecido aumenta. Como posso ser tão medrosa? Deveria enfrentar ela cara a cara, eu não posso me esconder para sempre! Eu quero que o Ruggero fique comigo, mas não consigo enfrentar os meus medos? Talvez eu realmente precisasse de alguém para me ajudar... Só não pode ser o Ruggero. Ele já tem muitos problemas, eu não quero que ele se preocupe comigo...

Agustín- Karol? O que foi?

Respiro fundo.

Karol- Eu... Eu acho que tô bem.

O Agustín mostrava preocupação em seu jeito de falar. Já Lionel, baixou o olhar para o meu joelho.

Lionel- Não tá tudo bem! Como você ralou ele? Hoje de manhã você estava bem!

Pela primeira vez, Lionel não estava calmo. Desde que o conheci ele era calmo em todas as situações. Mas nessa, ele não conseguiu se acalmar.

Karol- Fui fazer uma caminhada, e acabei ralando o joelho...- digo tentando tampar o machucado
Lionel- Você não sabe mentir.
Agustín- Você vai contar o que aconteceu, mas primeiro vamos até o restaurante? Tô com muita fome...
Lionel- vamos, Karol.- ele estende a mão pra mim - Você consegue andar?
Karol- Consigo, obrigado.- digo recusando sua ajuda

Lionel permanecia preocupado demais, o que era estranho, porque desde que conheci ele, sempre foi calmo em questão a tudo. Fomos até o restaurante devagar, porque meu joelho ardia muito... Sento na cadeira sentindo um alívio enorme, mesmo que ainda esteja sangrando. Os meninos chegam com o pedido depois de uns minutos, e sentam na minha frente.

Agustín- pronto, agora diga oque aconteceu.- diz me dando um macarrão
Karol- eu... Tô com medo.
Agustín- de que?

Olho para Lionel, que estava fixando seu olhar em mim. Ele sabe como aconteceu, eu sei que sabe. Mesmo que eu não tenha dito 1 palavra sobre isso, está meio óbvio pra ele. Por isso, permanecia calado. Olhei para ele tentando procurar uma resposta, se seria bom dizer para Agustín. Mas eu não via nada no olhar dele. Parecia que ele estava pensando em algo muito, mais muito importante.

Karol- Candelária.- Agustín muda sua expressão. Agora, ele demonstrava estar com raiva, muita raiva.- ela... Anda me ameaçando a se afastar do Ruggero... Hoje vi ela do outro lado da rua, e no susto, quando sai correndo acabei caindo...- Sinto meu coração apertar
Agustín- Ah meu Deus! Essa garota vai se ver comigo, e vai ser agora!- diz se levantando, mas Lionel segura ele
Lionel- isso não vai resolver nada.
Agustín- como não cara?! ELA ESTÁ SENDO AMEAÇADA, A-M-E-A-Ç-A-D-A!
Lionel- Você acha que eu não sei?
Agustín- como você consegue ficar calmo diante de uma situação dessas?!- diz com mais raiva ainda
Karol- PARA!- Grito chamando a atenção não só dos 2, mas do restaurante inteiro
Agustín- Ruggero sabe disso?!
Lionel- não. Não deve saber, não ainda.
Agustín- precisamos falar com ele!

Ele pega o celular apressado, digitando um número. Mas logo Lionel pega o celular da mão dele e esconde. Eu sabia que ele ia reagir dessa forma! Mas, por outro lado, me aliviou mais ainda em saber que agora o Lionel está calmo de novo... Me faz sentir que vai ficar tudo bem.

Quando eu ia falar alguma coisa, ouço um trovão alto, o que me faz assustar.

Agustín- Me desculpa. Eu só... Tô preocupado.
Lionel- Vai chover...
Agustín- Vamos te ajudar, ok?- diz ignorando Lionel
Karol- Obrigado, meninos...
Lionel- Melhor comerem isso rápido. Está chuviscando lá fora, se nós não nos apressarmos vamos pegar uma chuva gigante.

Faço um sim com a cabeça, dando uma garfada no macarrão. Eu me sinto bem em saber que não estou sozinha nessa. Meus planos não eram contar para o Agustín sobre o que está acontecendo, mas não me arrependo.

Depois de uns minutos sem dizer nada, o som das gotas fortes caindo no telhado rompe o silêncio.

Karol- terminei, vamos?- falo afastando o meu prato de perto
Lionel- sim, vou pedir um Uber.
Agustín- que tal irmos na chuva? -Lionel olha para ele, torcendo para que ele esteja brincando- Você sabia que tomar banho de chuva faz bem?!
Lionel- não quando você está machucada!
Karol- Eu quero.- sorrio, e Lionel me olha
Agustín- então, ela quer, vamos!

O mesmo agarra a minha mão e a do Lionel, pagando os nossos pratos. Saímos do restaurante apressados, e eu percebi a tempestade que estava lá fora.

Provavelmente eu fique doente, mas eu não ligo. Fomos até a pracinha que havia ali perto, e depois de ver os meninos sorrindo... Eu me senti muito bem. Não tinha como não escapar um sorriso bobo, que mais parecia agradecido por ter eles comigo. Por ter Ruggero, Lionel, Mike, e Agustín comigo. Eu pensei que seríamos inimigos, mas eles viraram os meus melhores amigos. Um deles até virou meu namorado!

A gota gelada que caia na gente, fazia com que conversássemos gritando, e rindo. Eu esqueci todos os meus problemas.

.•*¨*•.Destino Inexplicável.•*¨*•.Onde histórias criam vida. Descubra agora