Maratona 2/3
Zeca
Dia de baile em comemoração.
Meti o chinelo no pé e fui caminhando pro meio daquele povo.
Ata que eu vou de tênis pra baile.
Guiei pro camarote e logo trombei com Belo descendo até o chão com a irmã dele.
- E ai caralho. - Falei dando aquele abração no Belo.
Ele abraçou firme.
- Pô, conseguimos negão, tu é do caralho. - Belo disse gargalhando.
Eu ri pelo nariz e fui indo até a barraca pegando uma bebida qualquer.
Eu mal sentei e já veio uma mina sentando no meu colo.
- Achei que você não vinha. - Ela disse quase esfregando os peitos dela em mim.
Eu neguei.
- Sempre colo, qual foi? O dia que da pra dar uma relaxada maior, tu acha mesmo que eu vou ficar na boca? - Falei e ela sorriu.
Fiquei ali ouvindo aquele som que tocava, Índio chegou e sentou do meu lado contando sobre a boca que ele ficava. Eu tava em outra dimensão.
- Ô Zeca, tá ouvindo não? - Índio disse me cutucando.
Eu passei a mão no rosto e encarei ele.
- Tô, claro que tô, qual é da fita? - Perguntei.
Ele negou com a cabeça.
- Deixa quieto, mas ai, deixa te manda o papo negão. Tu sabe que mais cedo ou mais tarde os federais vão colar aqui né? - Índio disse.
Eu tava ligado, nada é encoberto pra sempre pô, eu sabia que logo eles iam colar na Maré e querer meter bala em todo mundo. Por isso que essa semana eu queria fazer uma reuniãozinha com as negada daqui, queria todo mundo de olho aberto.
- To ligado Índio, essa semana eu bato um papo com vocês, logo menos eles vão colar pra cá e a gente tem que tá preparado. - Falei e ele assentiu.
Fumei umzinho e logo a mina começou a beijar meu pescoço.
Ponto fraco querendo ou não.
Ela foi subindo até minha orelha e quando chegou...
- Vamos lá pro quartinho. - Ela sussurrou.
E a gente nega?
Ela se levantou e eu encarei ela.
Eu levantei e mandei um jóia pro Índio. Eu guiei pro quartinho que tinha ali e tranquei a porta. Ela veio vindo no maior fogo. Afobadona mesmo.
Ela foi tirando minha camiseta e abaixando minha bermuda. Eu fiquei encarando ela me masturbar bem devagarinho, eu peguei no cabelo dela e forcei contra meu pau, ela abocanhou me fazendo sentar na cama.
A mina chupava rápido, tava gostosinho, mas ela tava afobada demais. Eu levantei ela e ela foi tirando a roupa rapidão.
- Me fode logo. - Ela disse vindo pra cima de mim.
Eu dei um leve empurrãozinho nela.
- Calma ai pô, a camisinha. - Falei pegando no bolso da minha bermuda.
Eu coloquei a camisinha e ela veio com tudo sentando.
A menina ia acabar machucando meu pau, ela sentava forte e quando ela subia muito rápido e saia meu pau, ela sentava com tudo fazendo meu pau entortar.
Ela berrava altão, tava tentando curtir o momento mais a mina tava acabando com o tesão que eu tava.
Eu joguei ela pro lado da cama e coloquei ela de quatro. Enfiei sem dó.
- Ai gostoso. - A mina gemia alto.
Meti um tapão na bunda dela. Botava sem parar, tava melhor assim, ela de quatro e sem fazer nada. Ficamos mais uns dez minutos ali, logo eu gozei. Joguei fora a camisinha e fui me vestindo. Ela se sentou na cama e ficou me encarando.
- Quando vai ter de novo? - Ela perguntou.
- Sei lá pô. Qual é a tua idade? - Perguntei arqueando a sobrancelha.
- Dezessete. - Ela disse se vestindo.
- Não curto esse bagulho não cara, se eu soubesse... - Falei passando a mão no rosto.
- Relaxa ninguém vai saber. - Ela disse vindo me beijar e eu neguei beijando a bochecha dela.
Eu vazei do quarto e fui em direção a Belo e Índio.
- Gostosa? - Belo perguntou.
- Boazinha até. A mina tem dezessete pô, to me sentindo mal agora, erro meu não perguntar antes. - Falei negando.
Já foi, fazer o que?
Ela saiu do quartinho e ficou me encarando com um sorrisinho de lado.
- Já sai com a colega dela, mo gostosona, me acabou, mas o foda é que a mina vazou daqui da Maré. - Belo disse.
Eu neguei com a cabeça.
- O bagulho mesmo é ajeitar uma de fé e boa. - Falei e Índio concordou.
- Queria também. Uma que não se envolva por status e grana! - Índio disse.
Real menor, aqui na favela a maioria é só por grana mesmo.
Logo menos trombo com uma maluca.
• aperta na estrelinha •
Se não te faz bem, largue. ❤️
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Um amor além da lei
Teen FictionDois mundos diferentes, mas entre eles um amor que não se explica. Um amor proibido que de todos escondemos. E só a gente sente. E por este amor sofremos...