• capitulo 31 •

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Viviane

Terminei de tomar meu gole de cerveja e quando me vi, tava sambando com Neno lá no meio do samba que tocava no bar.

- Pra ganhar teu amor fiz mandinga. Fui a ginga de um bom capoeira, dei rasteira na sua emoção. Com o seu coração fiz zoeira. - Neno cantava sambando.

E olha que era pra mim estar em casa, trancada e provavelmente deitada assistindo.

- Ai, preciso ir! - Falei parando e Neno começou a aplaudir.

- Arrasou no sapatinho em. - Ele disse e eu ri. - Tu é da onde em? - Ele perguntou.

- Da pista. - Falei. - Gostei de te conhecer, boa noite! - Falei abraçando ele.

- Tranquilão Vitória. - Ele disse mais uma vez errando meu nome.

Eu nem tchum mais...

Eu me afastei e fui até a mesa aonde tava o Belo, Zeca e o Índio.

- Eu vou indo Belo. Se cuida! - Falei abraçando ele.

- Pô, tá tarde pra tu bater perna cara, qual foi, fica ai. - Belo disse.

- Preciso ir, to morrendo de sono. - Falei.

Do nada senti um apoio no meu ombro, quando olhei era Neno.

- Dorme no Zeca, cara gente fina, não sei se tu sabe... - Neno disse e Belo soltou toda cerveja que tava na boca dele na mesa e começou a gargalhar alto.

Neno já embalou na risada e começou a rir do que ele nem sabia do que o Belo ria. Índio levantou saindo limpando a camiseta que tinha sido molhada.

- Prefiro dormir em casa mesmo, é mais seguro! - Falei olhando o Zeca que logo se levantou.

- Bora, te deixo lá na barragem! - Zeca disse enfiando a pistola que tava em cima da mesa na cintura.

- Ih, já to entendendo melhor o papo. Só de glub glub nas vielas. Qual foi, nem sabia que era mina sua! - Neno dizia.

Zeca lançou um olhar mortal pra ele.

- Tá é maluco é? Fumou? Se manca Neno! - Zeca disse. - Vamo, bora logo, não dá pra tu ficar andando sozinha essas horas! - Ele disse e eu dei de ombros indo na frente.

- Camisinha em caralho! - Belo disse e eu ouvi Zeca resmungar.

Não demorou muito e eles caíram na gargalhadas. Entramos numa rua e Zeca suspirou fundo, eu olhei e ele tava com a cara fechada dele de sempre.

- Não quero tu subindo aqui, tá ouvindo caralho? Se liga Viviane, eu to de olho em tu, não sou trouxa não mano. Não vem querer me passar a perna que antes de tu tá bolando algo, eu já to mais espero que tu! - Zeca disse.

Eu neguei com a cabeça na mesma hora.

Eu parei de andar e ele parou uma pouco mais a frente me olhando de braço cruzados.

- Tem como acreditar uma vez em mim? Você acha mesmo que se eu já não quisesse ter fodido vocês, eu já tinha entregado? - Falei e ele virou o rosto e continuou andando.

Eu comecei a andar e revirei os olhos.

Cara chato.

- To nem ai pros seus argumentos, só to te dizendo, se tu subir aqui de novo, dessa vez tu não desce. E nem viva fica aqui! - Zeca disse e eu parei na frente dele cruzando os braços.

- Qual é o teu problema? Não posso entrar mais aqui por que? Desde quando você vai me proibir de alguma coisa? Se eu quiser entrar aqui e vir bater um papo com o Belo, eu não vejo problema algum! - Falei alto.

Ele fechou o punho com força e depois abriu esticando os dedos. Eu ergui a cabeça olhando ele e ele me puxou pelos cabelos com tudo. Ele foi me puxando até um beco que tinha ali, tava tudo escuro, só uma janela que clareava um pouco.

- Tu queria sair desse caralho, então não volte porra. Tá querendo o que aqui ainda? - Zeca disse todo bravo.

De verdade? Eu queria era sexo mesmo.

Eu deslizei minha mão até o pau dele e apertei.

Ele soltou meu cabelo na mesma hora.

- Você sabe o que eu quero! - Falei me abaixando abrindo a bermuda. - Tu não quer? Se arrependeu da última vez por acaso? - Perguntei massageando o pênis dele por cima da cueca enquanto olhava ele.

Ele passou a mão pelo rosto e me olhou de novo.

- Me arrependi da pessoa que tu é, mas da transa... - Ele disse e eu ri de lado.

Eu abaixei a bermuda dele e comecei a chupar. Ele força minha cabeça contra o pênis dele e eu acabava indo mais fundo. Ele segurava firme minha cabeça.

Não durou muito eu chupando, ele me puxou pra cima com tudo. Ele me colocou de cara pra parede e empinada pra ele. Ele abaixou meu shorts com a calcinha e logo senti a língua dele. Eu me tremi toda, eu me virei e puxei ele pelo braço. Eu coloquei ele encostado na parede e acabei dando um beijo nele. A mão dele foi passeando no meu corpo até chegar nas minhas bundas.

- Eu quero te sentir só isso! - Sussurrei.

Ele não disse mais nada. Eu me posicionei na frente dele e fui enfiando devagar o pênis dele. Estavamos em um beco escuro, de pé e não podendo gemer alto.

Comecei a sentar praticamente...

Ele segurava firme minha cintura, enquanto apertava meu seio por dentro do sutiã.

Eu comecei a morder minha blusa, eu queria mesmo era gemer com aquele tesão todo. Eu me afastei e cheguei bem perto da boca dele.

- Vamos pra tua casa... A gente fica fodendo a noite toda. - Falei.

- Único defeito teu é ter essa porra de profissão. - Ele sussurrou com aquela cara de desejo dele.

Eu neguei rindo e ele veio me beijando com tudo.

• aperta na estrelinha •

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Um amor além da leiOnde histórias criam vida. Descubra agora