— Chefe — Fui despertado dos meus pensamentos pelo soldado na minha frente que havia acabado de buscar Yan.
— Oi — Limpei as lágrimas e levantei com sua ajuda.— Encontramos a casa onde ela está, você precisa ir. Ele vai ficar bem ! — Foi o estopim para eu acordar e lembrar o que vim fazer aqui, ia saindo do beco quando senti me puxarem — Eu vou estar lá no hospital com o Patrão, qualquer coisa te aviso OK? — Respirei fundo e abracei ele.
— Obrigado cara — Ele assentiu e fizemos um toque, ele desceu correndo e eu respirei fundo novamente.
Voltei a batalha, os soldados me guiavam até onde os outros estavam. Minha cabeça só pensava em duas pessoas, Yan e Joene. Patrick não podia ficar sem os pais e eu não podia ficar sem eles, ao chegar na casa vi eles apontando as armas para os soldados que fazia a segurança.
— Ela esta lá dentro, no andar de cima. Segunda porta a esquerda. — Assenti passando por eles e sendo seguido por alguns soldados que faziam a verificação se a casa estava limpa.
O nosso treinamento era o mesmo de policial, então eu sabia muito bem como eles verificavam as coisas. Talvez por isso, nunca tenha sido pego.
Subi as escadas para ir de encontro a Joene, e estava tudo limpo na parte de cima. Abrir a porta e a encontrei deitada na cama seu rosto demonstrava cansaço e muita dor. Peguei a mesma no colo.
(...)
Grávida, era isso que ela estava. Grávida, eu não poderia perder o meu filho, as horas seguintes foram torturantes, organizei muita coisa para conseguir sair com ela daquele morro em segurança.
Deixei ela no hospital avisando o vapor para ele acompanhar ela, levaram ela para dentro e eu tive que sair dali. Minha cabeça girava, rodava e tudo oque eu queria é que esse pesadelo acabasse.
(...)
Joe 🌻
Abrir os olhos com dificuldade, a claridade era evidente.
— Ain — Resmunguei sentindo a dor no meu corpo, passei a mão no rosto e ouvir a porta abrir.
— Vejo que a senhorita acordou — O médico apareceu e eu sorrir fraco.
— Oi doutor, como eu estou? — Disse me arrumando na cama e com a ajuda do mesmo.
— Um pouco desnutrida, mas está bem. — Eu engoli seco.
— Doutor e meu filho? — Vi sua expressão mudar.
— Olha, ele apesar de ser pequeno está bem. Passou por muitas coisas, mas ele está muito bem viu. Não sei exatamente oque aconteceu, mas o seu corpo rejeitou oque você ingeriu. — As lágrimas em meus olhos desceram, meu filho estava bem. E era tudo oque eu mais queria saber. — Você tem visitas, posso deixar entrar?Assenti e ele saiu do quarto
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Morro do Horizonte.
FanfictionJoene Marsal está no auge de seus 21 anos, mora no morro do Horizonte. Bem focada, atrás de uma vida melhor. Nunca se envolveu com ninguém dá favela, mas por obra do destino seu caminho se cruzara com se Adam, será sua sorte ou seu azar? Plágio é Cr...