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Pela porta passou as meninas.

Natane, Bruna, Cris e Filipa oque me deixou bastante aliviada.

— Como você está? — Natane perguntou ficando próxima de mim e segurando a minha mão, a sua voz estava estranha oque me deixou bastante preocupada.
— Eu estou bem, oque aconteceu? — As meninas abaixaram a cabeça.
— Eu vou embora Joe, apenas vim me dispedir. Queria saber se você está bem. — Eu olhei pra ela sem entender, como assim?
— Como assim Natane? Você vai pra onde?
— Vou voltar com o Samurai — Ela sorriu fraco — Querendo ou não, eu o amo. Mas oque fiz foi por você — Ela alisou meu cabelo e eu deixei as lágrimas caírem. — eu preciso ir, mas se cuida tá? Vou dar um jeito de ver vocês.

E saiu do quarto sem deixar ninguém falar nada, olhei para as meninas chorando e elas não estavam diferentes. Respirei fundo.

— Porque ela fez isso? — Olhei seria para as meninas, limpando as lágrimas do rosto.
— Foi o acordo que ela aceitou para que o Samurai ajudasse ao Adam te resgatar — A voz da Bruna saiu baixo.

Eu não acredito que ela fez isso por mim.

— Os meninos não puderam vir, Adam está muito preocupados com você. — Filipa se aproximou

— Eu estou bem, só não acredito que ela fez isso. Ela voltou para aquele inferno por mim — Deixei as lágrimas caírem e sentir me abraçarem.

— Ela escolheu isso anjo, mas ela vai ficar bem. — Eu assenti, elas limparam as minhas lágrimas.
— Adivinhem — Disse mudando de assunto.
— já imagino, só quero saber como ele está. — Disse sorrindo.
— Ele está bem, ele resistiu — Aí foi só comemoração. Eu ria da Filipa fazendo planos para o meu bebê, mas a verdade é que eu queria sair daqui para ver o Adam. — Quando é que eu saio daqui?
— Provavelmente amanhã — Bruna disse, eu soltei a respiração e joguei a cabeça para trás.
— Eu quero a minha casa.

(...)

Adam 🍻

Foram mais três dias longe da minha mulher, nesse momento estou aqui no estacionamento esperando as belas moças. Estava tudo bem com o meu filho e dou graças a Deus por isso.

— Chegamos — Bruna disse entrando no banco de trás, sendo seguida por Filipa e a porta da frente se abriu mostrando a minha menina. Ela ainda estava pálida, e bem magrinha. Mas estava melhor do que no dia que a encontrei.

— Amor — Ela me abraçou.
— Como vocês estão? — Perguntei dando partida no carro e logo após segurando sua mão.
— Agora muito melhor — Olhei para ela pelo canto do olho e pude ver ela sorrir.

Elas foram o caminho todo tagarelando enquanto eu só pensava em como o Yan estava, a cirurgia havia sido um sucesso. Porém, ele não acordou ainda.

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