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Estávamos todos reunidos na casa de André, que apesar de ter largado tudo. Ainda permanecia no morro.

— Feliz mesvesário minha princesa — Enchi ela de beijos e entreguei a mesma para André.

Olhei Patrick que estava ao lado de Letícia e Yan, ela era uma ótima madrasta para ele. O amava dá mesma forma que amava Yan e isso eu não poderia reclamar.

— mama — Patrick veio correndo assim que me viu, já que ele havia acabado de chegar. Me sentei no sofá pegando o mesmo no colo.

— Oi amor dá mãe, como foi lá com o papai e a boadrasta? — Era assim que Patrick a chamava e ela gostava.

— Eu tenho quase certeza que aí não tem apenas dois não em — Yan disse ao se aproximar de mim e falar da minha barriga, ele beijou minha bochecha e logo a Letícia fez o mesmo.

— Foi muito bom mama, a boadrasta ela é muito lecal — Eu beijei as bochechas do meu filho e ele ficou alisando minha barriga. — Quando eles vai sai para eu brinca cum eles?

— Falta pouco meu amor — Disse apertando as bochechas dos mesmo.

(...)

— Mama ? — Eu senti uma leve pontada no pé dá barriga.

— Oi amor? — Perguntei olhando para ele.

— Voce se mijou? — ele apontou para o chão, todos olharam assustados.

— VAI NASCER — O Adam gritou e eu rir, fazendo assim aquela dor aumentar um pouco.

— Aaah, Adam vamos logo — Ele estava andando de um lado para o outro não sabemos o que fazer.

Yan me ajudou a levantar e saiu comigo para fora.

— Respira fundo cunha, como a doutora explicou — Yan disse

Adam entrou no carro e eu entrei no banco de trás com Letícia e Yan foi na parte dá frente.

— As coisas Adam? — Eu perguntei.

— CRIS PEGAS AS BOLSAS LA EM CASA DEPOIS E LEVA LA. — Ele gritou para ela escutar e saiu cantando pneu.

Com a velocidade que ele ia me deixava agoniada.

— Adam eu quero chegar viva para parir os meus filhos no hospital — Falei rude

Eu respirava fundo, essa dor era impossível. Era a dor dá morte, as lágrimas caiam e eu tinha certeza que a mão dá Letícia estava toda machucada coitada.

Não demorou muito para chegarmos no hospital, a porta foi aberta e estava um enfermeiro com uma cadeira de rodas. Me ajudaram a se sentar e foram correndo comigo para dentro do hospital.

(...)

— Força mãezinha — Adam estava ao meu lado segurando sua mão, as lágrimas caiam e eu fazia toda a força possível que eu conseguia fazer.

— Eu não vou conseguir — Pronunciei já sentindo o cansaço me consumir.

— Vamos mãezinha você consegue — Eu fiz mais forças e logo pude ouvir o choro do meu menino.

Eu sabia que agora eu tinha que ser mais forte para colocar meu outro menino para fora.

— Vamos Joe, você consegue. Falta pouco amor — Adam pronunciou e eu o olhei, ele tinha lágrimas nos olhos.

Eu agora havia entendido, não era a dor dá morte. Eu estava dando a luz, eu estava dando a vida.

Fiz todas as forças que eu tinha, e logo senti um vazio me consumir.

Meu peito aperto e eu não escutei a voz do meu filho

Só escutava os médicos correndo de um lado pró outro.

— Oxigênio, andam. Se não ele não vai sobreviver

E tudo se apagou ..

Morro do Horizonte. Onde histórias criam vida. Descubra agora