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Meu filho estava comigo novamente, desde que aquela vaca sumiu com o Patrick eu fiquei que nem louco atrás dele. E agora ele estava aos meus braços.

— Eu quero a minha mama — começou a chorar.

— Olha aqui — puxei ele pra mim — você vai ficar calado tá me ouvindo? Você não vai voltar para aquela moça pois ela não é sua mãe.

— Ela é minha mama sim — Bateu o pé no chão e me olhou bravo — Ela é minha mama, você é um monsto — Ele respirou fundo e se jogou no chão.

Com toda certeza eu ficarei louco com essa criança meu Deus.

— Oi amor — A vagabunda se aproximou de mim, mais ao ver o pirralho ali. Olhou pra ele sem entender — resolveu fazer uma creche foi?

— Cala a boca Amanda, me poupe das tuas graças. Vamos Patrick — Ele negou com a cabeça e continuou deitado no chão do meu escritório. — Vamos Patrick — Puxei ele pela blusa e ele começou a chorar. Respirei fundo, peguei o mesmo no colo e sair do escritório. Subir na minha moto e coloquei o menino na minha frente, liguei a moto e ele deitou no tanque dá moto.

— Você é mesmo meu papa? Não é o tio Adam ? — Respirei fundo e pilotei logo até em casa, desci dá moto e peguei o mesmo no colo e entrei em casa.

Adam

Estava cansado de ser sempre a sombra do meu querido irmão, até meu filho ele queria roubar de mim. Mas ainda iria encontrar aquela vagabunda que deixou Patrick na porta daquela garota, eu iria e iria mata-la.

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