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Respirei fundo.

— faz quanto tempo? — Disse arrumando o Patrick no meu colo, que logo deitou a cabeça no meu ombro.
— Faz dois dias hoje — Ele passou a mão no rosto no mesmo modo como o Adam fazia. — Começou ontem de manha.
— Ainda bem, posso dar um banho nele — Ele assentiu e me deu espaço. Prestando bem atenção eles eram muito parecido, ate mesmo no jeito. Subi as escadas e ele veio me acompanhando, assim que chegamos no andar de cima ele passou na minha frente e eu o segui.

Entramos em um quarto onde era tudo azul, tinha uns brinquedos no chão e era a coisa mais linda de se ver.

— Ali é o banheiro — Disse apontando pra porta que havia ali na frente. — Ali tem roupa dele.
— Você pode pegar uma regata e uma bermuda pra ele? — Ele assentiu.

Levei o Patrick e dei um banho gelado nele, ele estava todo molinho já que estava doente.

— Mama? — Olhei para ele — Você vai fita ati?
— Vou sim meu amor — Levei o mesmo e coloquei ele em cima da cama, o Yan ficava olhando cada detalhe.
— É seguro dar banho gelado nele? — Yan me perguntou num tom preocupado.
— Quando o remédio não faz efeito sim, não se preocupa. Ele não vai ficar mais doente. — Sequei Patrick e coloquei a roupa que o Yan havia pegado, coloquei o meu menino no colo e virei para Yan.

— Como você conseguiu? — Eu ignorei o mesmo
— Ele já comeu hoje? — Ele negou com a cabeça e descemos novamente, coloquei o Patrick sentado na cadeira — Onde esta as coisas ? — Perguntei pro Yan que todo lugar que nós íamos ele ia atrás.
— Do que você precisa? — Olhei para ele e Patrick se pronunciou.
— Eu quelo batata frita — Eu olhei para ele. E Yan já ia pegando.
— Não Yan. — Ele me olhou e Patrick resmungou — Pode resmungar a vontade, ele precisa comer coisa básica.

Ele me mostrou onde ficava tudo e eu fiz o arroz, feijão e a carne grelhada na panela eletrica.

(...)

Patrick já havia dormido e eu estava na sala olhando novamente aqueles portas retratos.

— Você é bem curiosa né? — Yan falou e eu me assustei derrubando o mesmo no chão. Olhei pra ele com a mão no peito e vi o mesmo rindo.
— Caramba, não era necessário isso — Disse revirando os olhos. — Me desculpa pelo porta retrato. — Disse me abaixando para pegar e foi quando as nossas mãos se tocaram.

Ele era diferente daquele ogro que conheci quando cheguei aqui, os olhos dele era diferente dos de Adam, mas eram sombrios como o do mesmo. Ele abriu um sorriso que me deixou completamente desnorteada.

Puxei a minha mão e instantaneamente fiquei vermelha.

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