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Entramos em casa e eu dei um banho no meu menino e vesti o mesmo, após isso, caminhamos até a cozinha e tomamos o café da tarde.
— Mama? — Olhei pra ele — vuce vai binta comigo?
— Vamos meu amor, quer fazer oque?
— ir no paite — eu rir
— No Parque Patrick, no Parque
— isso, isso, isso — fez que nem o chaves. Coloquei meu chinelos e mandei mensagem para aquela desmiolada.

Mensagem :

Vamos ao parquinho aqui perto? Patrick quer brincar .

R: Vamos.

Peguei Patrick no colo e sair de casa, tranquei a mesma e olhei pro outro lado e lá estavam eles. Na verdade eu não entendia muito bem porque eles viviam em frente a minha casa, algo que nunca cheguei a perguntar ao meu primo. Ali não era um ponto de drogas, seria muito exposto. E principalmente para alguém como ele está. Então não entendia essa implicância em ficar em frente a minha casa. Subir um pouco até o parquinho, coloquei o Patrick no chão e o mesmo já saiu correndo. Neguei com a cabeça.

— Oi frour — Cumprimentei a Cris e sentamos num banquinho de frente para onde o Patrick estava e que dava para ver o parquinho todo.

Ele era a criança mais alegre dali, apesar de tudo que passamos nesses anos eu não me arrependo de nada do que um dia fiz por esse garoto.

— Lembra quando o Patrick teve a primeira crise de asma? — Perguntei para Cris, não tirando os olhos do meu menino.

— Como se fosse ontem, saímos correndo pro UPA e você se acabava de chorar com medo de perde-lo. Foi sufoco menina — rimos

— Eu daria a minha vida pela dele sabe? Não me arrependo não de ter corrido e movido fundos e mundos para adota-lo.
— Pretende um dia contar pra ele ?
— Claro, ele merece saber a verdade. Assim que ele já entender um pouco eu direi tudo oque sei sobre ele.
— faz certo amiga. — Olhei para onde o Patrick estava e ele estava nos braços de um homem, rindo. Mas não um homem qualquer e sim de Adam. Respirei fundo e meu corpo todo se enrijeceu, levantei-me e fui até os mesmo.

— Mama — Patrick disse assim que me viu, Adam levantou os olhos até mim e me olhou assustado.
— Ele é seu filho? — Assenti — Achei que fosse irmão.
— Mas é meu bebê, né filho? — disse pegando o mesmo do colo de Adam.
— Será que posso tirar uma foto com ele e postar? — olhei para ele desconfiada e assenti. Peguei o celular e tirei a foto pra ele, após isso sair andando com Patrick.

— Vamos pra casa meu amor? Ou quer passar na tia juh?
— pla casa mama — ele estendeu os bracinhos e eu peguei o mesmo. Me despedi de Cris e fui pra casa, já era 19h. Enchi a banheira e coloquei os brinquedos de Patrick, coloquei o mesmo e desci.

 Enchi a banheira e coloquei os brinquedos de Patrick, coloquei o mesmo e desci

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" Não há nada melhor que o sorriso de uma criança. #PequenoPatrick #TioJaAma "
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Confesso que não entendi nada do porque ele querer tirar foto com o Patrick, ou de simplesmente já postar foto com ele e se denominar tio do mesmo. Mas quem sou eu pra dizer alguma coisa.
— " A MÃE DO PATRICK" — Minha consciência gritou. É, eu teria que perguntar qual era a desse cara com meu filho.

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