Morro do Horizonte.

14

Chamei os mais competentes para me acompanhar nesse caminho e nessa operação, precisava ajudar meu amigo de qualquer forma. Esperei pelo Ej, mas o mesmo demorou para aparecer e eu não podia mais esperar. A vida de quem eu amo está em risco e eu tinha que salva-lo.
— Vamos embora, atividade geral, precisamos trazer o Magnata vivo —Respirei fundo e entrei no carro que eu iria, os meus homens também entraram e o resto cada um entrou no seu carro. Com a formação que eu havia passado, LH cuidava do morro do Magnata desde que ele se afundou, aquela conversa não adiantou muito. Quebrei pau com ele, bati pra caralho mais não adiantou ele caiu. E meu maior medo é que ele esteja pagando por isso.

Ligação para o LH

— Fala Aw — disse arfando.
— Tá ocupado mano?
— Vim atrás de André, porque cara?
— Como tá a situação aí? Onde estão?
— Estamos na 119 e descendo, não sei aonde ele estar. Vou quebrar esse cara.
— Ele tá uma rua abaixo, me espera. To chegando com reforço, vamos quebrar esse pau no cu.
— Ele deixou ser levado por causa do meu filho, ele salvou meu filho — disse com a voz embargada.
— Vamos salvar ele LH, fica em paz e cuidado aí.

Desliguei o celular e me concentrei em toda a operação, não demorou para que chegássemos no antares. A entrada estava desprotegida, desci do carro já empunhando meu fuzil. Minha cabeça só havia duas coisas : Salvar André e Não morrer.

Subimos de encontro ao LH, saímos atirando naqueles que já estavam ali. Eu tinha que focar, se não seria atingido na certa.

— Chefe é logo a frente — Assim que chegamos LH estava na porta esperando a gente, já cheguei jogando o pé na porta. O dono dá Antares estava ali, atirei direto em sua cabeça.

— Acho bom ou vocês se juntam a mim, ou terá o mesmo destino do chefe de vocês. — Eles levantaram as mãos e eu sorrir, caminhei até André que estava muito machucado. Levantei o mesmo e ele sorriu pra mim.

— Você veio. — Disse com dificuldade.
— LH, pede pro Peralta dar um olho nesse morro. — Ele assentiu, deixei alguns vapores meu ali e caminhei com André o carro, que haviam levado lá pra cima em questão de segundos. Coloquei ele deitado no carro e entrei colocando sua cabeça na minha perna.
— Você não me deixou, eu achei que me deixaria — Tossiu — Obrigada meu irmão. — passei a mão em sua cabeça e sorrir.
— Fica calado André, jaja estaremos em casa e você será cuidado viu? — Não demorou para chegarmos ao morro, pedi pro vapor chamar a médica que sempre cuidava dá gente e ele foi e o outro me levou pra casa. Sair do carro e tirei André com dificuldade.

Deixei ele tomar um banho, dei uma roupa nova minha para ele e deitei o mesmo na cama.

— Vou pegar algo pra você comer OK? — Ele apenas assentiu, desci as escadas e a médica já estava ali.
— Oi Adam, mandou me chamar? — Ela disse com uma voz safada e eu revirei os olhos, ela era linda? Era, mas eu odeio meninas que se jogam aos meus pés. Tem nem graça.
— Um parceiro meu precisa de que você dê uma olhada nele, tá lá em cima. Seja profissional faz favor viu — Ela assentiu assustada e subiu.