Morro do Horizonte.

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Joe

Eu sabia que precisava reagir, mas parecia que a cada dia alguém dominava o meu corpo e fazia eu ser mal com todos.

Mas foi só ver aqueles olhinhos me olhando que eu percebi o quanto ele precisava de mim e voltei a tona.

Tomei um banho gelado e me olhei no espelho ainda com a toalha em volta do meu corpo, a porta se abriu e por ela entrou Adam.

Seu semblante não estava diferente do meu, dava para ver as olheiras e o quanto ele estava cansado.

Ele me abraçou por trás e beijou meu pescoço.

— Estou com saudades — Ele me empurrou e me sentou em cima dá pia.

Os lábios dele encontrou o meu corpo urgência, tinha uma mistura de amor. Desejo, vontade e saudades. Muita saudades.

Ele parou o beijo e trancou a porta, depois voltou como se eu fosse um pedaço de carne e ele logo tirou oque impedia ele de ver todo o meu corpo nu.

— Adam? — Disse assim que sua boca iria tocar na minha vagina — Eu estou de resguardo.

Mordi o canto da boca e ele respirou fundo se lembrando.

— Af — Ele jogou a cabeça para tras.

Desci da pia e tirei a bermuda dele, coloque seu membro que já estava duro na minha boca e comecei a mamar como não fazia a muito tempo.

Não demorou muito ele gozou na minha boca, engoli tudo e levantei.

Peguei a toalha e me enrolei novamente, escovei os dentes e ele ficou apenas me observando.

—  Me desculpa por tudo — Ele me abraçou— Eu não podia deixar você passar por isso..

— Fica em paz amor. Vamos? — Disse me interrompendo, apenas assenti e saímos do banheiro, coloquei uma roupa leve pois ainda fazia calor.

(...)

O médico havia passado uns remédios para mim e para Matteo, perceber o quanto mal eu estava fazendo aos meus filhos me deixou mal.

Eu era uma péssima mãe, pelo menos eu estava sendo.

Patrick estava com a mão na minha coxa enquanto eu segurava Matteo

Estavamos na praça de alimentação  do shopping, Cris comprou mc pra todos e Letícia me ajudava com as crianças.

Ela estava sendo uma amiga e tanto, mas eu estava com ciúmes. Estava muito amiga da minha amiga.

— Mama? — Olhei para Patrick — Eu te amo.

Meus olhos se encheram de lágrimas, respirei fundo.

Eu não podia acreditar que isso estava acontecendo, onde foi que eu errei com o meu menino?

— A mamãe também ama você filho — Minha voz ficou embargada e me controlei para não deixar as lágrimas caírem.

Matteo me olhava tudo atento, alisei seu rostinho.  Parecia que ele entendia tudo oque falávamos, aliás apesar de ter apenas duas semanas ele mostrava ser que seria uma criança muito esperta.