1. A Confissão da Bramante Branca - Última Parte.

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O pesado corpo do avestruz ocupava grande parte do chão, ao passo que a cabeça e o pescoço estavam apoiados no colchão macio da cama.

Morga passou por cima dele sem acordá-lo, aninhou-se abraçando as macias plumas brancas da sua cabeça e fechou os olhos na esperança de dormir ao som das harmonias alquímicas entoadas pelas Sinfobaixas. O Penolho Quadrado deitou-se às três da manhã, e as velas da casa da Bramante Branca apagaram-se todas juntas. Somente o Panacedarium permaneceu iluminado: Eremia não foi a seu quarto para descansar por sequer um minuto. As mercadorias deviam estar prontas, e as horas de que dispunha eram poucas. Um destino desconhecido estava começando.

Fim do Primeiro Capítulo.

Morga - A Maga do VentoOnde histórias criam vida. Descubra agora