Sob as luzes dos HOLOFOTES

Capitulo 22

  Durante o final de semana, Nikkos teve de ficar uns dias com Bel, sem convidar Rebeca, que não ficou nada feliz com aquilo, pois, realmente gostava de Nikkos, mesmo que ele ainda não estivesse apaoxonado por ela. E como se isso não bastasse, a nova sócia da Belíssima, a tal Estér Lima de Andrade, era bem mais rígida do que a Bia, que por si só, já era uma verdadeira megera com todos os seus funcionários, em especial com as mulheres mais jovens, por conta de Daniel, que vivia dando em cima delas, até mesmo na frente de Bia. Tendo que passar o final de semana longe de seu namorado grego, Rebeca teve de fazer hora extra para ocupar o seu tempo, e para sua sorte, Júlia decidiu fazer o mesmo. E como as duas se davam muito bem, apesar de serem bem diferentes, uma da outra, ficaram trabalhando na mesma sala.

Júlia se desmanchava de elogios, a nova sócia da Belíssima, dizendo a Rebeca, o quanto Estér era maravilhosa, inteligente, uma verdadeira executiva, e empresária de visão, e tinha um gênio muito parecido com o de sua avó, a Bia, mesmo sendo bem mais dócil com os demais sócios, acionistas, e demais empregados da Belíssima, em especial com Júlia, por quem, aparentemente tinha um carinho mais do que especial, quase como se visse a mais jovem, como uma filha, que aparentemente, ela nunca teve. Apesar de focada no trabalho, Rebeca não deixava de pensar em Nikkos, e nos filhos do segundo casamento dele, que pelo que parecia, não aprovavam em nada, o namoro dos dois, em especial a Bel, que logo de cara, disse a Rebeca, que não gostava dela, mesmo sem a conhecer direito.

Ao perceber que Rebeca não estava prestando atenção no que ela dizia, Júlia decidiu perguntar, a sua amiga, e colega de trabalho, o que tanto a estava perturbando. Mas Júlia decidiu, fazer essa pergunta, bem sutilmente, ou seja, de uma maneira, que não fizesse Rebeca começar a pensar, que ela estava começando a se intrometer demais, em sua vida pessoal, particular, a que, ficava bem longe da profissional, na Belíssima.

__ Olha Rebeca, desculpa pela observação, mas você me pareceu bem dispersa hoje, está com uma expressão chateada, algum problema? Se quiser, pode confiar em mim.

- Não é nada que você já não saiba, Júlia - Ela Passa ambas as mãos pela própria nunca, meio nervosa - Só que, apesar de gostar muito do Nikkos, sinto que ele não sente o mesmo por mim, e ainda tem os filhos do segundo casamento dele, que ao que tudo indica, não me aprovam nem um pouco, como namorada do pai deles, provavelmente, porque, eu sou bem mais jovem do que ele, não pretendo ter filhos, ou por qualquer outro motivo, que eu confesso para você, que, desconheço, completamente, minha amiga.

__ eu confio, plenamente, em você, Rebeca, mas se quiser uma dica de amiga, tenta se aproximar de um dos filhos dele, conquistando a confiança de algum deles, assim, quem sabe, o Nikkos pode se sentir mais amado, por você.

- Eu já tentei me aproximar dos três, e não deu certo, Júlia - Suspira, frustrada - Eles me deprezam, e a pior deles, é a Isabel, essa menina, simplesmente me odeia, e olha, que eu nunca fiz mal a ela.

__ Rebeca, pelo que eu sei, dessa menina ela é difícil de lida, bem diferente da irmã dela, eu acho.

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Isa se dava bem com todo mundo, que ela conhecia, mas com uma pessoa em partícular, ela não conseguia se dar bem. A Vitória, mãe de Sabina e madrasta de Tadeu, apesar de ser o mais educada possível com a mais velha. Isa não gostava muito de Vitória, porque ela lhe lembrava, e muito, a Amabily Novaes, uma atriz, que decepcionou, e muito, a garota, há uns oito anos.

Vitória não entendia o porquê, de Isa não gostar dela, sendo que ela sempre tratou a mais nova bem, e nem fazia ideia, de quem era Amabily Novaes.

Isa, que estava na casa de sua madrinha, se surpreendeu ao receber uma visita de Vitória, que parecia tão sem graça, quanto a própria Isa. Vitória estava ali para ter uma conversa séria com Taís, em relação ao namoro dela com o seu enteado, mas como ela não estava, Vitória decidiu perguntar a Isa, o porquê da menina ser tão indiferente a ela, sem motivos, aparentemente.