Capitulo 24

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Capítulo 24

  A vida amorosa de Bia, ao contrário da sua profissional, estava um verdadeiro desastre, que já não era lá essas coisas, antes dela se casar com Daniel Albuquerque. Mas ficou muito pior depois que ela se casou com Daniel, um homem de moral duvidosa, que era desprezado pelos seus netos, e odoado pelos seus bisnetos. Bia odiava ser chamada de vó, ou bisavó, e apesar de sua idade, meio avançada, ela continuava muito bela, talvez até mais, do que, quando ela era mais jovem. Beatriz, mais conhecida como Bia, era uma empresária de visão, uma mulher de negócios, culta e inteligente, além de muito viajada.

Bia amava seus netos, em especial, o Pedro, que era o seu preferido, ela também gostava de Júlia, apesar de suas desavenças passadas com a mais jovem. Júlia não era de guardar rancor, de jeito nenhum, por isso, acabou perdoando a Bia, apesar de tudo que teve que passar com a mais velha, principalmente em sua adolescência, quando era comparada à um patinho feio, quando comparada, a sua falecida mãe, que para Bia, e todo o mundo, era bela e graciosa, igual um cisne, além de ter a exuberância de uma top model, de sucesso. Mas isso estava no passado, em um lugar cada vez mais distante do tempo, em que as duas estavam.

Era uma linda manhã de domingo, Sabina estava fazendo companhia a Bia, já que Daniel, Júlia, Érica, André, Nayza, Laura, e Ciro, não estavam em casa. Ambas estavam vendo fotos, de quando Sabina ainda era uma menina, e começou a amar fotografias, desejando mais do que nunca, se tornar fotógrafa, bem mais do que, um dia, quis ser modelo da Belíssima, como a sua prima Érica, que era uma top model muito famosa, no Brasil e no mundo, especialmente em desfiles, promovidos pela Belíssima, em parceria com a agência de modelos da Rebeca, uma das sócias maioritárias da empresa.

- Você está ainda mais linda, do que quando era uma meninininha, Sabina, querida - Havia ternura, na voz da mais velha - Você se parece tanto com a sua avó, a minha tão amada filha, Estela, que, quando olho para você, é o mesmo, que olhar para ela, mais uma vez, depois de tanto tempo, trinta anos, para ser mais exata, minha querida. Trinta anos sem a minha única e amada filha, a Estela era única, assim como você, Sabina, tenho muitas saudades dela, que quando você vem me visitar, me sinto perto da Estela mais uma vez...

- Eu nem a conheci - Sabina amava muito a sua bisavô, Bia, que, sempre fez de tudo por Sabina, mesmo quando a menina decidiu não se tornar mais, uma modelo, e, para surpresa de todos, em especial da Vitória, e da Júlia, Bia a apoiou, em tudo, e mais um pouco __ Bia, eu queria tanto, ter conhecido, a minha avó Estela, ela devia ser uma grande mulher assim como você, uma mulher incrível e especial.

- Querida - A mira bem nos olhos, toda emocionada - Você é o retrato vivo da minha filha, a sua avó, só que muito mais linda do que ela, minha querida.

__ que isso Bia? Eu nem mesmo, me acho tão bonita assim, como você está me dizendo - Ela sorri, meio sem jeito __ mas mesmo assim, eu fico muito agradecida, pelos seus elogios, Bia.

- Você é bem mais do que bonita, querida Sabina - Volta a sua atenção, para as fotos de Sabina, novamente - Você é linda, simplesmente belíssima...

- Muito obrigada, pelo seu elogio, Bia, de verdade - Sabina, então, sorri agradecida, ela não gostava de se achar a melhor ou a mais bonita. Ela era uma moça humilde, e simples, não gostava de frescuras, ou, então, de andar com más companhias __ Bia, eu amo tanto você. Você é uma das únicas pessoas, que me entendem, de verdade.

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Isa estava com saudades de Flay, já que ela ainda estava em Recife, com a família, o que era mais do que necessário para ela, naquele momento. Já que, a Flay, havia perdido o avô, recentemente.

Depois de ter passado o feriado com a sua madrinha, Isa queria passar mais tempo com a sua mãe, já que, passaria o final de semana, com o seu pai, pelo menos, durante o dia, já que de noite, ela só conseguia dormir, com a sua mãe, ou madrinha.

Tosca estava mais animada, pois ganharia um programa a tarde, no estilo do que a sua amiga, Renata Moreira, apresentava, voltado para a classe C. Isa estava feliz pela sua mãe, que penteava os cabelos dela, bem mais animada, mesmo depois de Dagmar ficar a frente do seu antigo talk show.

- Eu vou dar a volta por cima, Isa, querida - Tosca diz isso, bastante confiante - Você vai ver, minha filha.

Isa sorri muito feliz por sua mãe, ela amou mais ainda a ideia desse programa, ser a tarde. Até hoje, Isa não conseguia entender o sumiço de sua ex cunhada Dagmar, e o motivo dela ter ficado com o programa de sua mãe, isso era algo que, a garota, queria, e muito, descobrir, pois gostava muito de Dagmar, antes dela sumir, sem mais, nem menos.

__ mamãe, você vai conseguir, tenho certeza, Isa abraça Tosca, que percebeu o olhar de Isa meio pra baixo, ela pensava em Dagmar.

- Você me parece, um tanto quanto pensativa hoje, minha menina especial, o que não é do seu feitio, minha linda - A olha, com ternura - E então? Não quer me dizer, o que tanto a perturba, princesa?

- Pensava em algumas coisas do passado, mamãe - Isa suspira, ela tinha baixo auto estima e pensava, que, quase tudo que acontecia, era por sua causa__ mamãe, acho que, a Dag não gosta mais de mim, eu mandei uma mensagem pra ela no Instagram dizendo que estava com saudades, perguntando se ela estava bem e ela simplesmente me deixou no vácuo...

- Isso mostra, o quanto essa... Essa... Essa... Essa mulherzinha, não vale nada, Isa, querida - Tira o seu, da reta, omitindo sua culpa, no sumiço de Dagmar, há uns dez anos - E que, ela não gostava de você, do mesmo modo que não amava o seu irmão, ou foi sincera, com nenhum de nós, sendo apenas mais uma caça - dotes, uma aventureira sem escrúpulos, que queria, a todo custo, dar o golpe do baú e da barriga do seu no tonto, e ingênuo do seu irmão, mas graças a Deus, ela não conseguiu, minha filha.

- Eu não consigo acreditar nisso - Isa fica sem palavras, se lembra de sua infância, Dag havia lhe levado pra passear tantas vezes e no seu aniversário de 6 anos, ela lhe deu um jogo muito caro de presente. Isa não conseguia conter as lágrimas __ mamãe, a Dag fez tanto por mim na minha infância, eu tô muito mal, mamãe! Muito mal...

- Felizmente, eu estou aqui com você, princesinha da mamãe - Beija o topo da cabeça da menina, com muito carinho - Para te defender de tudo e todos, de todo o mundo, se preciso for... E o mesmo, vale para os seus irmãos, filha.

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Sozinho em casa, Gigi mal acredito no que, os seus olhos lhe mostraram, assim que ele abriu a porta, alguém que ele conhecia, e muito bem, diga - se de passagem. Uma mulher alta, elegantemente vestida, usando óculos escuros, e uma bolsa de grife, certamente feita com couro sintético. Gigi sabia, e muito bem quem rla era, Ornela lhe disse, sendo uma amiga mais do que, incrível, para toda a família, em especial, de Bia, apesar do gênio forte, da mesma

- É, eu, bem sabia, que cedo ou tarde, você ia acabar aparecendo, a Ornela já me contou tudo, Logo vi, que você viria me procurar, só não esperava, que fosse tão rápido, assim - A olha nos olhos, sem hesitar, em nenhum momento, sequer - Quase tudo, Este...

- Estér, esse é o meu nome, então, procure, não esquece - lo, pir obséquio - Ela, então, tira os seus óculos escuros, os colocando no topo de sua cabeça, sorrindo para ele - Estér Lima de Andrade, a nova sócia da Belíssima, ela, a sua amiga, a Ornela, deve ter te dito isso, também, suponho, senhor Agemiro Assunção...

- Em primeiro lugar, me chame apenas de Gigi, até porque, Agemiro, é um nome antiquado e cafona demais, e não combina, nem um pouco comigo, diga - se de passagem, ESTÉR - A olha de cima a baixo - Em Segundo, tenho medo, só de pensar, no que, você pode fazer na Belíssima, e, em terceiro, e não menos importante, que bom que você voltou, senti muito, a sua falta, querida, bem mais, do que, eu poderia, sequer, imaginar...

- Eu devo confessar, a você, que, também, senti a sua falta, afinal são trinta anos, que não o vejo - O abraça, entusiasmada, e emocionada, ao mesmo tempo, e bem menos séria do que antes - E muito, meu tio...

Continua...

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