Capitulo 37

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Capítulo 37

Algumas semanas depois...

A peça da escrava Isaura foi um verdadeiro sucesso, Bel foi a mais elogiada, de todo o elenco, por fazer tão bem, a personagem principal, Isa também se destacou bastante, como q narradora da peça, assim, como os demais membros do elenco da peça, e a Jussara se saiu muito bem, como diretora e roteirista da peça, ela teve uma grande ajuda de Taís, Gigi e Bel, que escreviam muito bem, até a Isa a ajudou com algumas falas. Tosca estava muito orgulhosa, de suas duas filhas, que brilharam bastante na peça. A peça da escrava Isaura havia sido encenada, mas ainda faltava, a de novembro, sobre a proclamação da primeira República, a da espada, no dia quinze de novembro de 1889. Que foi, um ano após a lei áurea ser assinada pela princesa Isabel, filha de dom Pedro segundo, que concedia a liberdade a todos os escravos, lei essa, que veio muito depois das leis, do vente livre e da Eusébio de Quiroz, sendo a primeira, para os recém - nascidos, filhos de cativos, nascerem livres, e a segunda, para que escravos, acima de sessenta anos, serem libertos, sendo, que, naqueles tempos, raramente um escravo chegava a ter mais de sessenta anos, levando em consideração, os maus tratos, que eles sofriam nas senzalas, primeiro nos engenhos de açúcar, e depois, nas colheitas de café, e também nas casas grandes, sob o julgo opressor, de senhores e feitores tiranos e cruéis.

Depois da aula, Bel ficou na biblioteca com Nayza e Laura, fazendo o seu curso de caligrafia, enquanto Flay levava Isabella na casa da madrinha dela. Já que, Tosca havia deixado Isa passar a tarde inteira com a madrinha, mesmo, não sendo final de semana, apenas para deixa - lá mais feliz. Flay, que era quase uma terceira mãe para Isa, mesmo sendo bem jovem, e não tendo filhos, enchia a menina, de mimos e gentilezas.

Flay era gentil com todos os seus empregadores, e não, porque era interesseira, mas sim, porque, fazia parte de sua natureza, ser agradável com todo mundo. Isa estava indo direto da escola, para a casa de Jussara, e por isso, ainda estava usando o seu uniforme escolar, que até que era bem fofo, ainda mais a boina, e a saia, que era muito linda, azul escuro, com uma blusa branca, com o nome da escola estampada nela, com uma letra de fonte bonita, e, acima de tudo, legível.

- O seu uniforme escolar, é muito bonito, Isa - Elas estavam na metade do caminho - Aposto, que ele deve ser feito sob medida, para você.

__ ah mami, que bom, que, você gostou, sim, cada aluno tem um tamanho de uniforme, tô ansiosa pro ano que vem, para a minha formatura, mas eu quero usar um vestido daqueles! Vai ser um festão, e você vai estar lá, né, mami? Diz que sim, vai, por favor, eu nunca te pedi nada, mami...

- Eu não perderia a sua formatura, por nada nesse mundo, Isa, pode acreditar, até porque, é a mais pura verdade, querida - Pensa um pouco, antes de continuar - Aposto, que, a Bel, e você, vão ser as mais bonitas em toda a formatura, tenho certeza.

__ ah, mami, você é incrível, te amo, aliás, a gente vai ter de dar, uma rosa para três pessoas especiais, e adivinha, a mamãe, você, e a madrinha Jussara, receberão as rosas, eu vou dar pra vocês.

- É um gesto muito lindo, da sua parte, Isa - A rosa era a flor preferida de Flay, principalmente a branca - Ninguém nunca me deu rosas, antes.

__ é mesmo, mami? Ah, então, eu quero ser a primeira pessoa, viu?

- Só de você se lembrar de mim, eu já fico, muito feliz, Isa - Sorri - Eu amo rosas, são as minhas flores preferidas, desde que assisti alma gêmea e me identifiquei com as personagens principais, Luna e Serena.

__ ah, essa novela foi, mesmo, linda! Mas não gostei do final achei, ele, muito triste, e pesado, pra uma novela das seis.

- Sim, mas até que foi um final bem poético, Isa - Pensa um pouco - E não foi exatamente, um final, mas sim mais um recomeço, de muitos, que ainda viriam, até que Luna e Rafael, pudessem ficar juntos, sem mais ninguém, para atrapalhar a felicidade deles, mas sendo bem sincera, gostei mais do Cravo e a Rosa, por ter um final feliz, e ter uma pegada cômica, bem diferente, da dramática, que teve, em alma gêmea.

__ essa novela é antiga não lembro muito, lembro mais da Catarina, a mamãe, já entrevistou, a Adriana Esteves, e, ela parece ser, um amor de pessoa, mami.

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Depois de tirar algumas fotos de seus pais, Sabina foi até a oficina do seu tio, que era muito lindo, para tirar fotos dele. Mesmo não gastando muito, de tirar fotos, Pascoal era incapaz de negar qualquer coisa, a sua única sobrinha.

- Se Pascoal não quiser, que moça bonita tire foto dele - Começa Jamanta, todo animado - Jamanta deixa, menina bonita, tirar um montão de foto, assim, do Jamanta.

- Vê se te enxerga, ô Jamanta, até parece, que a Sabina ia querer tirar foto, de um trem virado, que nem ocê, cara - Começa Pascoal, já, meio impaciente - Ocê ia acabar queimando o filme da câmera, bem, no caso, o cartão de memória, e a câmera inteira, de uma vez só, com essa sua cara feia, isso sim.

- Jamanta sabe que não é nenhum galã de novela, mas, Pascoal, também, não precisava humilhar, Jamanta, assim, desse jeito - Fica meio sério - Até porque, mesmo que não pareça, Jamanta, também, sentimentos.

- E então, tio? - Começa Sabina, meio impaciente e empolgada, ao mesmo tempo - Você vai me deixar tirar fotos suas, hoje? Deixa, por favor, que, eu te prometo, não te pedir mais nada, pelo resto da semana, tio.

__ Claro que deixo, minha princesa, faço tudo, que a minha linda sobrinha, me pede, ô Jamanta, vem cá, ô cara, ela não seria, a miss Brasil, mais legal, e linda, do mundo?

- Sim, ia ganhar das outras, de lavada, pelo menos, e digo mais, poderia até mesmo, ser miss universo, bem, pelo menos, é o que, o Jamanta pensa, patrãozinho...

- Obrigada, vocês são demais, principalmente você, tio - O abraça, com carinho - Que além, de ser o meu padrinho preferido, é o melhor tio do mundo, e também, o mais gatinho.

__ que isso Sabina, ocê sabe, que faço tudo, por você, e aí de alguém, se mexer com você, vai se ver comigo, eu mato!

- Obrigada, meu tio, mais do que, querido - Sorri para ele, muito feliz, e animada - Eu te amo muito.

__ eu também minha querida sobrinha, entra aqui, a casa é simples, mas de coração, sempre aberto, pra te receber.

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Isa está na cozinha, ajudando Jussara a fazer um bolo de laranja com calda de chocolate, para o lanche da tarde, e acabou percebendo que sua madrinha não parecia nada bem. Como, se, de alguma maneira, estivesse, muito cansada e pensativa.

__ madrinha, o que aconteceu? Você está bem? Eu estou te atrapalhando aqui, na sua casa?

- Você nunca me atrapalha em nada, filha, muito pelo contrário, eu adoro quando você me visita, meu anjo - Sorri para a sua afilhada - Você me ajuda em tantas coisas, a gente tira fotos tão lindas, você me escuta, de verdade, Isa, e para mim, você é o mesmo, que uma filha.

- Eu adoro ficar com você - Isa abraça Jussara__ Amo muito você, madrinha. Ah, você, a mamãe e a Flay são as únicas pessoas, que escuto. Você é minha segunda mãe, madrinha, faço tudo, pra te defender.

- Você é uma menina de ouro, Isa, querida - Beija a testa ds menina - Um encanto, de tão adorável, a menina dos meus olhos.

__ madrinha, ano que vem, é a minha formatura, e eu estou indecisa de quem chamar pra entrar comigo, pra receber o diploma, será que, a mamãe, ficaria chateada, se eu escolhesse você, pra entrar comigo?

- Melhor que seja a sua mãe, Isa - Vê Isa ficar triste, e a abraça - Até porque, eu fico mais do que feliz, só de estar lá, na sua formatura, bem pertinho de você, minha menina.

__ eu vou te dar uma rosa muito bonita madrinha. A rosa que, os formandos, dão pras pessoas especiais, e você é, mais do que especial, pra mim.

- E eu, como sempre, vou te dar todo o amor do mundo, e um lugar, mais do que especial no meu coração - Ela olha para Isa, muito feliz, e animada - Sorri para a afilhada, emocionada  - Um lugar, que é, só seu, meu anjo...

Continua...

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