Capitulo 68

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Capítulo 68

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Capítulo 68

  Alguns dias depois...

  Bel ainda estava muito irritada com Tosca, mas em respeito a Isa, ela não desrespeitava a mais velha, principalmente na presença de seus irmãos. Chris estava no México de novo, o que deixava Bel ainda mais triste e como se isso não fosse o suficiente, ela estava proibida de visitar o próprio pai, nos finais de semana, como já estava acostumada, desde que seus pais se separaram.  Isa entendia o ponto de vista de Bel, mas nem em pensamento, desejava ficar sem falar com a sua mãe, ou ter de escolher entre as duas, que em teimosia, eram idênticas.

  Faltavam apenas três dias para começar o mês de julho, logo mais seria a formatura delas no ensino médio, em dezembro, e Isa não gostava de ver a Bel, mal do jeito que a mesma estava, apesar dela estar se saindo bem, como atriz. Indo até o quarto de Bel, Isa a viu tocando imagine de John Lennon em seu violino, e assim que ela terminou, Isa perguntou como ela se sentia em relação ao pai delas, e a proibição de Tosca, para que nenhuma delas, pudesse mais ver ou falar com ele.

__ Maninha, detesto te ver mal, você é a irmã mais importante que eu tenho Bel, olha se precisar falar qualquer coisa comigo você pode falar, tudo maninha, como se sente em relação ao nosso pai, eu odiei o que a mamãe fez com você maninha, ela não devia te proibir de ver nosso pai.

- Ela fez isso com nós duas, Isa, mas pra você parece que tanto faz, minha irmã - Suspira, cansada - Quase como se, você não amasse o nosso pai, mas tudo bem, sei que não é bem assim, é apenas seu jeito de ser e nada mais, não demonstrar muito carinho com quem não é a madrinha, ou a sua mãe, apesar de tudo, até que eu te entendo, as vezes, já que sou a sua melhor amiga, além de irmã, Isa.

__ você é incrível Bel, mas é claro, que amo nosso pai maninha, mas você é mais apegada nele igual, eu com minha mãe, isso é normal maninha, eu até discuti com a mamãe, pra ela deixar você ver, o nosso pai.

- Obrigada, eu sei que você detesta brigar com ela, e o quanto isso foi difícil pra você - Suspira mais uma vez - E você sabe, nosso pai nunca traiu a sua mãe, pena que não posso dizer o mesmo dela, maninha.

__ infelizmente sim maninha, detesto esse negócio de traição, dói, mas tive que fazer isso, devo muito a você Bel, de coração.

- Não precisa mais brigar com a sua mãe por minha causa - Sorri meio torto - Até porque sei, que fazendo isso, depois você fica se culpando, como se fosse a errada em tudo.

__ as vezes maninha, mas sempre estarei com você, eu acreditava que o porta retrato tinha qiebrado com o vento, mas depois que minha mãe confessou que foi ela, fiquei mal, maninha.

- Ela não ama o nosso pai, Isa - Diz isso mais que convicta - Ela tem sentimento de posse por ele, o que é bem diferente.

__ Será que um dia ela amou nosso pai maninha? - Suspira __ por que quem ama não trai, né, Bel?

- Ela fez pior do que trair o nosso pai, tendo uma filha fora do casamento e a abandonando - Se senta na beirada da cama, nervosa - Tudo bem que o papai tem um filho fora do casamento, mas o Cemil nasceu muito antes deles se casarem e do Flad nascer.

__ o que mais me dói, maninha, é saber o que ela fez com a Flay, tenho até medo dela um dia abandonar a gente maninha, se ela fizer isso, eu não suportaria.

- Acho que ela não seria capaz de nos abandonar, Isa - Fica séria - Ainda mais levando em conta o quanto ela teve de gastar para nos ter.

__ gastar pra nos ter? Como assim maninha?

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   Estela, mesmo preocupada com o que Daniel ainda poderia fazer, estava muito apaixonada por Narciso. Mesmo a mãe dele sendo contra o namoro dos dois. Pedro também não estava muito de acordo com isso, mas respeitava as escolhas de sua mãe. As maiores aliadas de, eram Bia e Júlia. Estela estava na presidência da Belíssima, Júlia estava ao seu lado, bem preocupada.

- Minha filha, você me parece muito mal - Suspira - Aconteceu alguma coisa com a Bia? Seu irmão? A Sabina? Com as suas meninas? Me responde, por favor.

__ o que mais me preocupa mãe, é esse bandido... Esse monstro a solta, esse homem é capaz de tudo mãe,ele fez coisas horríveis com as minhas filhas, principalmente para a Érica.

- Esse desgraçado! Foi ele quem matou o seu pai, Júlia - Tenta não demonstrar sua raiva diante dela - E que também quase nos matou, forjando aquele acidente de avião.

__ Como é que é? Foi esse verme que provocou tudo isso ? Oh meu Deus, não pode ser! Eu tenho nojo desse monstro, ódio, quero que ele morra e vá direto pro inferno.

- Ele merece pagar por todos os seus crimes, antes de morrer, o inferno seria um prêmio, para ele - A abraça, a confortando - Um prêmio, que ele não merece...

__ isso se o inferno aceitar alguém como ele, como pode uma pessoa ser tão cruel? Uma pessoa não, um animal isso sim, é o que ele é...

- Pior que no mundo existem pessoas ruins, iguais ao Daniel - Acaricia os cabelos dela, com ternura - E outras, ainda piores, do que ele.

__ pior do que ele? Não... Não é possível, como pode, meu Deus?

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  Giovana cuidava de alguns machucados de Matheus, que havia a ajudado a fugir da cadeia. Os dois estavam juntos com Daniel, que agora se chamava Samuel, e que felizmente para ambos, não estava ali com eles, naquele momento.

- Você não deveria ter desafiado o Daniel, Matheus, nem mesmo para me proteger - Diz isso, visivelmente preocupada com ele, naquele momento - Ele já te odeia, e você ainda provoca, tá querendo morrer? Ou o quê?

__ eu faço tudo por você Giovana, mesmo que esteja arriscando minha vida, você sabe, né?

- Não quero que você morra por mim, Matheus, nem em sonho - Respira bem fundo, antes de continuar - Eu gosto de você, e não quero te perder.

__ eu também gosto de você, minha gata muito mais do que você imagina, Giovana -  A beija.

- Mas que belo quadro, a dama e o vagabundo se beijando - Era Daniel, disfarçado de mendigo chegando perto deles, com as roupas cheias de sangue - O sangue não é de gente, fiquem despreocupados, são de dois cãezinhos, que encontrei no apartamento da minha querida e deliciosa, Érica, bem, eu queria ter matado ela - Dá de ombros - Mas como ela não estava, matei os cães dela...

Continua...

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