Capitulo 30

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Capítulo 30

  A cada dia que passava, Giovana odiava mais e mais todas as pessoas que a cercavam, menos o Matheus, e principalmente o Daniel, que a fazia de gato e sapato. Daniel era um homem para se odiar e temer, além de ser um idiota, capaz de trair a esposa, bem na cara dela, sem nem ao menos, se sentir culpado por isso. Um homem misterioso, violento e de muita má índole, alguém para não se ter como inimigo, nem mesmo, em pensamento, quem dirá, na vida real. Matheus não gostava nem um pouco de Daniel, porque ele amava Giovana, e o mais velho, esse vivia para maltrata - lá, como se ela fosse um objeto, sem pensamentos, sentimentos, ou desejos, próprios.

Matheus se sentia mal, pelo modo que tratava o próprio pai, a irmã, toda a sua família, no geral, mas ele não podia pedir perdão a eles, porque sentia dentro do seu coração, que era tarde demais para isso. Seu avô Nikkos, por exemplo, nunca passou a mão em sua cabeça, principalmente, depois que soube que ele estava dando em cima de Bel, que em teoria, era sua tia, mesmo sendo bem mais nova do que ele. Já, seus outros avós, também não eram de passar a mão na cabeça dele, em especial, o seu avô Murat, o de consideração, esse sim, não lhe dava a menor trégua, e era muito mais rígido com ele, do que, o seu próprio pai.

Enquanto, Giovana estava dormindo, depois de uma noite agitada com Daniel, Matheus acabou recebendo uma ligação de sua avó, e o marido dela, Murat. Primeiro, ele falou com Katina, que lhe passou um senhor sermão, pelas coisas que ele fez e disse com Cemil, há algumas semanas.

- Você devia ter vergonha das coisas que faz, e diz, com o seu pai, Matheus, o que você fez com o Cemil, há algumas semanas, não se faz, nem com um cachorro de rua - O sotaque de Murat estava mais acentuado, ele era o único, que Matheus respeitava de verdade, pois, se entendiam muito bem, considerando, que, assim como Matheus, Murat tinha um vício, o mais velho era viciado em corridas de cavalo, em apostar nelas - Sendo, que, Cemil vive para seus irmãos e você, meu filho.

__ eu sei vô... Eu não presto, sou um imbecil, e mesmo, que eu peça perdão, não vai adiantar em nada...

- Não adianta em nada, ficar se diminuindo assim, como homem e pessoa - Ele estava muito além, de irritado, naquele momento - Para no final, acabar cometendo os mesmos erros, de sempre, Matheus.

- Não consegue, porque não quer - Tenta não se estressar mais - E você sabe muito bem disso, menino.

- Você parece péssimo, Matheus - Giovana aparece, assim, que Murat desliga na cara de Matheus - Aposto, que estava falando com o nosso avô, ou então, com o seu pai.

- É, foi o nosso avô, sim, quem me ligou - O olha com raiva para ela - Mas isso não é da sua conta, Giovana.

- Olha, eu já fui mais do que maltratada pelo Daniel e a Tosca ontem, ô Matheus - O olha com raiva, também - E não preciso de mais grosserias para o meu lado, principalmente, vindas de você.

- Eu sei - Ele a abraça, chorando - Sinto muito, Giovana, me perdoa, por favor, eu te amo, e já não sei mais, viver sem você.

- Tudo bem, Matheus, eu te perdoo, de verdade - Ela, então, retribui o abraço dele, muito emocionada - Mas só, se você me disser, o que deixou, tão mal assim.

__ Giovana eu nunca prestei pra nada na vida! Só sirvo pra destruir as pessoas, eu queria poder pedir perdão, mas já é tarde, todo mundo me odeia, e com razão.

- Meu gatinho, nenhum de nós dois, presta - Dá de ombros - Por isso, nos damos tão bem, juntos, Matheus.

__ eu concordo gatinha, estamos num caminho sem volta...

- Sim, Matheus - Começa a beija - lo, sem nenhum pudor, ou vergonha - Em um caminho para o inferno, que até que, nos será, bem leve...

- Isso, se o inferno nos aceitar - A presiona contra a parede, a prendendo a ela, usando o seu corpo, para preder o dela, a parede, sensualmente - Minha gatinha...

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Depois de ter uma conversa muito séria com Jussara, pelo telefone, Isa ficou preocupada com a mais velha. Já que, sua madrinha Ju estava com muito medo, de estar sendo traída pelo marido, o Gigi, sendo, que Isa, sabia, e muito bem, que o seu padrinho, seria mais do que incapaz, de trair a sua madrinha mais amada.

Vendo que Isa não estava nada bem, aproveitando um de seus dias de folga, Tosca a chamou para o quarto, onde, deu seu colo, a Isa. Que para ela, ainda era o seu bebê, apesar de Isa ter seus dezesseis anos de idade.

- Agora que estamos sozinhas, Isa, querida - Começa a alisar os cabelos da menina, com muita ternura - Acho, que você, pode me dizer, finalmente, o que tanto, te perturba, filhinha.

- Nem sei, se devo, ou não, te contar, mãezinha - Isa ficou pensativa, se deveria, ou não, contar a mãe, sobre sua conversa, com sua madrinha. Isa se aconchega na perna de Tosca__ mamãe, parece que a madrinha, está desconfiando do padrinho - Suspira __ E, eu não queria que eles se separassem nunca, mamãe.

- Sua madrinha deve estar louca, só pode, imagine só, desconfiar logo do Gigi, que a ama tanto, Isa - Também suspira - A Jussara continua a mesma insegura de sempre, e tudo, por culpa daquele maldito Romeu, que o diabo, já fez o favor, de carregar, para o quinto dos infernos.

__ ah que horror, mamãe, coitada, da madrinha, ela não merece sofrer de novo, nem o padrinho, mamãe...

- Ah, Isa, você não pode evitar que as pessoas sofram, querida - Fica pensativa - Nem mesmo, as pessoas que você mais ama, filha.

__ infelizmente, mamãe, prefiro eu sofrer, do que as pessoas que eu amo, e eu faço tudo por elas, pela felicidade delas.

- Mas eu não quero que você sofra por ninguém, Isabella - Olha a menina com ternura - Até porque, o seu sofrimento ia doer muito mais em mim, do que o meu próprio, porque sou sua mãe, e te amo muito, Isa.

__ você é tudo na minha vida, mamãe, te admiro muito - Chora um pouco __ E, mesmo não concordando com tudo que você faz, eu te amo mais que tudo, mamãe...

- Pena, que não posso dizer o mesmo dos seus irmãos, Isa - Suspira - A Bel vive para me desafiar, e agora, o Flad, seu irmão, que eu pensei ser o mais sensato e grato, dos três, vive para me desprezar, quase o tempo inteiro.

__ o Flad, mamãe? Mas por que? O que aconteceu?

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Dagmar esperava Mônica, na frente do apartamento da mesma, cada vez mais impaciente, pela demora dela, olhando para o relógio, de cinco em cinco minutos. A morena estava já para ir embora, quando sentiu um toque leve em seu braço, e para sua surpresa, era justamente, a pessoa que ela menos queria ver na sua frente, naquele momento, Fladson Rodrigues Petrakus, o grande amor de toda a sua vida.

- Ah, Dagmar, você está, ainda mais linda do que nunca - Ambos sentiram uma corrente elétrica a percorrer os seus corpos, começando com aquele leve contato dos dois, quase que, hipnotizados, um pelo outro, naquele momento - Me lembro bem de você, já que, eu nunca te esqueci...

- Flad? - Por alguns instantes, a máscara dela caiu, e todo o amor que ela sentia por ele, transpareceu em seus olhos escuros - Eu não queria te ver agora... Eu não podia... Você não tinha o direito de vir atrás de mim, Fladson! Não tinha!

- Você ainda me ama - A voz dele estava rouca - Posso sentir pelas batidas, cada vez mais fortes do seu coração, pela sua respiração acelerada, seus lábios tremendo, mais do que prontos, para serem beijados, Dagmar, minha Dag, meu amor...

- Não se atreva, a fazer isso, se você tem amor a sua vida, e liberdade, Flad... Não ouse, fazer o que quer comigo, pois, seja lá o que for, eu não permito, que o faça - Fala fracamente, desejando a mesma coisa, que ele, um beijo, mesmo não tendo coragem de admitir isso, nem para si mesma - Não se atreva a me beijar, por favor, eu imploro, que não faça isso, aqui e agora, comigo - O empurra para longe de si - Até porque, se você tentar me beijar, eu, he processo por assédio sexual, Fladson...

- Meu Deus, mas que gritaria, é essa, na frente da minha casa? - Era Mônica, que fica surpresa, de ver Fladson e Dagmar juntos, depois de dez anos, longe um do outro - Dag? Flad? Mas o que se passa aqui, afinal?

Continua...

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