Sob as luzes dos HOLOFOTES

Capitulo 41

Capítulo 41

Alguns meses depois...

Era dia vinte e cinco de dezembro, agora todos sabiam que Dagmar tinha um filho, já que o garoto havia fugido da casa do avô no Rio, e agora estava em São Paulo junto dela. Flad logo percebeu que Miguel, o filho de Dagmar, era dele, assim que viu o menino, ele a confrontou, e ela negou até o momento em que não pôde mais fazer isso. Flad estava muito mal, em saber que tinha um filho, que não viu crescer, por causa do egoísmo de Dagmar, e agora era ele, quem não queria vê - lá nem pintada de ouro, e pior, agora mais do que nunca, Fladson queria a guarda de seu filho, para que ele fosse criado ao seu lado, considerando que dez anos da vida do menino, ele perdeu, por culpa de Dagmar e do ódio que ela ainda sentia pela dona Tosca, a mãe de Fladson, Isabella, e Isabel.

Depois de um dia muito corrido, trabalhando ao lado de seu pai, enquanto encontrava alguma maneira de ter a guarda definitiva de seu filho, Flad estava em casa, na cozinha, fazendo um lanche. Faltava apenas uma semana para o natal, mas ele não estava nem um pouco, no clima natalino, ao que tudo parecia. Quando Flad estava terminando de preparar um lanche para si mesmo, Isa apareceu na cozinha, e logo de cara, percebeu que ele não estava nada bem, e já sabendo o porquê disso.

Ao ver Isabella ao seu lado, Flad também começou a fazer um sanduíche para Isa, que parecia estar meio com fome. Flad estava se lembrando da peça do dia quinze de novembro, uma semana antes dele descobrir que Dag teve um filho dele, há dez anos, Isa e Bel foram as estrelas da peça e todos estavam muito felizes, mal imaginando o que iria acontecer uma semana depois da peça, quando Flad e toda a família Rodrigues Petrakus iria descobrir a existência de Miguel, um filho de Dag e Flad.

- Você me parece um pouco pensativa, Isa, e não deveria estar assim, já que além da Bel e você estarem de férias da escola - Ele começa como quem não quer nada - ano que vem, vocês terminam de vez, o ensino médio, maninha, então, eu acho que você deveria estar feliz com isso, já que nunca foi muito fã de ir a escola, e não triste e pensativa, do jeito que você está agora, Isa.

__ sim maninho, mas eu estou com raiva da Dagmar, como ela pôde esconder meu sobrinho da gente? Como ela pôde sair assim, grávida, e sem nem dar satisfação pra você, maninho? E, por que ela fez isso?

- Isa, isso é um problema meu, e eu não quero que você, a Bel, o papai, o Cemil, e muito menos a nossa mãe, se metam nisso - Suspira e entrega um sanduíche de queijo para Isa, que ele havia terminado de preparar, justamente, para ela - Eu já tenho problemas, até demais, e não quero ter outros, pelo menos, por enquanto.

__ eu não vou falar nada pra Bel, e muito menos para a nossa mãe, mas sabe, detesto pessoas que mentem ou omitem as coisas, Flad.

- Elas já sabem de tudo, e já vieram falar comigo sobre isso - Suspira mais uma vez - Só que, eu não quero falar sobre isso, ainda mais agora, que falta apenas uma semana para o natal.

__ sim - Isa come o seu sanduíche, ainda chateada com as atitudes de Dagmar, sem saber o que Tosca havia feito com ela, há dez anos, mesmo sabendo que ela estava esperando um filho de Flad __ espero que esse, seja um bom Natal, Flad.

- Sendo muito sincero com você, Isa, minha irmã - Pega dois refrigerantes de latinha na geladeira, um para ele e outro para a sua irmã - Eu duvido muito que esse natal seja bom, ainda mais agora, que mesmo sabendo que tenho um filho, estou proibido pela Dagmar, de me aproximar dele, e isso não é nada justo, Isa, nem um pouco, na verdade.

__ eu se você, metia um processo, ela não tem direito nenhum, de te proibir, você é o pai, e se ela fugiu, foi culpa dela, de certo, né? Então maninho, processa.

- Algo me diz, que a Dagmar não foi embora, de caso pensado, há dez anos, Isa - Suspira mais uma vez - E mesmo que você não queira admitir, acho que foi por culpa da nossa mãe, que a Dagmar foi embora de São Paulo, há dez anos, minha irmã.

- Nem sei o que pensar agora, maninho, de verdade - Isa fica pensativa __ Mas será mesmo, maninho? Olha, as vezes você pode ter razão, mas eu não posso falar sem saber, pois, estou em dúvida, agora.

- Eu não gosto de sempre pensar o pior da nossa mãe, Isa, só Deus sabe, que não - Ele olha para Isa, meio tenso, nervoso - Mas tudo me leva a crer, que foi a nossa mãe, quem mandou a Dagmar ir embora de São Paulo, há dez anos, por mais que me doa muito, admitir isso, maninha.

__ maninho, a nossa mãe, seria tão cruel, a esse ponto? E, por que?

- Pena que o Chris ficou tão pouco tempo, aqui no Brasil - Bel falava de Christopher Uckermann, enquanto entrava na cozinha, meio distraída, e pensativa - Ele é tão legal e a gente tirou um monte de fotos legais, pena que o remake de RBD não deu certo, infelizmente - Ela percebe Isa e Flad na cozinha - Cacilde, mas que caras de velório, são essas de vocês? Acaso morreu alguém? Ou o quê, meu povo?

__ maninha - Isa leva um susto e olha pra Flad __ é, a gente estava falando de um assunto meio sério, sim, maninha, sabe que não minto pra ninguém, né?

- Aposto que sei do que se trata - Revira os olhos, entediada - Sobre o Miguel e a Dagmar.

- Sim - Flad suspira, nervoso - Sobre a Dagmar e o nosso filho, o Miguel.

__ Bel maninha eu estou muito pensativa, minha mãe não seria cruel, a ponto de mandar a Dagmar embora com um filho na barriga, seria? Eu só estou falando pra você, bem - Faz uma pequena pausa, antes de continuar com a sua linha de raciocínio - Porque eu sei, que você não contaria a ninguém, Bel.

- Que a sua mãe é cruel, disso eu não tenho a menor dúvida - Pensa um pouco - Mas daí, a fazer isso que você acabou de me dizer, já é um pouquinho demais, você não acha, não?

- Do que vocês tanto estão falando aqui, na cozinha? - Era Tosca aparecendo do nada, no meio dos seus três filhos, muito desconfiada de alguma coisa - Será que eu posso saber? Ou é um segredo só de vocês três?

Continua...