Capitulo 43

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Capítulo 43

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Capítulo 43

  Sabina estava muito empolgada com o seu namoro a distância, mas muito preocupada com o seu pai e a briga que ele teve com Bia, sabe - se la, o porquê. Bia era uma pessoa muito importante na vida de Sabina, sendo quase uma segunda mãe para a garota, que odiava ter de escolher entre ela e os seus pais, principalmente o Pedro, seu pai, que sempre foi o neto preferido da Bia.

  Depois de tirar mais algumas fotos da Isa, para ela postar em seu blog de moda, Sabina e ela foram para a praça de alimentação do shopping. Comer aquela massa básica, que as duas tanto amavam, Isa um hambúrguer, e Sabina, uma mini pizza de calabresa com queijo.

- Eu amo comer uma massa de vez em quando, Isa - Fala isso para quebrar o gelo entre elas - E talvez por isso, eu não tenha conseguido ser modelo, amiga - Nisso ela percebe que Isa está muito pensativa, até demais, e faltava apenas dois dias para a véspera de natal, que elas adoravam - Mas você me parece meio triste, te aconteceu alguma coisa? Ou o quê, amiga?

__ Ah Sasa, posso confiar em você, minha amiga? Bom, a minha família está  passando por problemas, e um deles. O maior deles, é a Dagmar, mas me promete não contar amiga, não quero problemas com meu irmão.

- Bem, Isa, todas as famílias do mundo inteiro tem problemas, veja a minha, por exemplo, o marido da Bia é um seboso que, ainda por cima, se acha o tal, amiga - Suspira - E como se isso não bastasse, o meu pai não está falando mais com a Bia, e quase ninguém sabe o porquê disso, e quanto a Dagmar, e os problemas que ela está causando a sua família, talvez seja melhor não me contar, já que, muito provavelmente, seu irmão te pediu segredo sobre isso, Isa.

__ sim amiga o meu irmão não quer que conte nada a ninguém, sobre a Dagmar e tudo mais - Isa toma suco de morango __ Esse tal Daniel, deve ser uma má pessoa, Sasa.

- Ele é um estúpido, isso sim, Isa, um velho babão, que não se enxerga ou sabe se situar no mundo, completamete sem noção, ele, muito ridículo, na verdade - Revira os olhos, entediada - Mas não quero falar dele, mudando de assunto, soube que, a Bel e você, estão arrasando no teatro, e isso é incrível, Isa.

__ Amo as nossas aulas, Sasa, me sinto tão bem lá, é maravilhoso, e o sonho da minha irmã, é ser atriz.

- A Bel tem talento de sobra, para dar e vender, amiga - Come um pedaço de seu cachorro quente - Ela vai ser uma excelente atriz, tenho certeza.

__ minha irmã é incrível sempre fomos muito unidas, ela é a minha melhor amiga, Sasa.

- Que bom que você e a Bel se dão bem, Isa, seus irmãos são uns fofos e te adoram - Pensa um pouco - Até mesmo o Cemil, o filho do Nikkos com a dona Katina.

__ cemil é muito legal, ele e a Mônica, são muito gente boa, ah Sasa, como está, a sua mãe?

- Muito preocupada com o meu pai, Isa, demais até, eu te diria - Suspira mais uma vez - Ele não fala há quase dois meses com a Bia, e isso é muito preocupante, amiga.

__ meu Deus amiga! 2 meses? Como assim? Gente, mas por que?

- Acho que só a minha tia Júlia, é quem sabe, amiga - Bebe um pouco do seu suco de abacaxi com hortelã - Mas ela não quer dizer a ninguém, o que sabe sobre isso, nem mesmo para a Érica, a Laura e a Nayza, que são filhas dela, Isa.

__ Caramba deve ter um segredo bem cabeludo por trás de tudo isso, amiga, mas uma hora, quem sabe, vocês não acabam descobrindo tudo?

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Na presidência da Belíssima, depois de mais uma reunião importante entre os sócios e os acionistas mais importantes da mesma, Júlia que agora estava a sós com Estér, percebe que a mais velha está muito triste. Então, Júlia fecha a porta com chave para ter mais privacidade com ela, e se aproxima dela, disposta a perguntar, o porquê de tanta tristeza.

__ Ester minha amiga, você está bem? Me preocupo muito com você, minha amiga, e estou percebendo que você não está nada bem.

- Aqui, quieta no meu canto, eu pensava no meu passado, tão cheio de perdas dolorosas, e também no meu presente tão cheio de incertezas - Ela olha para Júlia, admirada - Eu estou apaixonada, minha boa, e tão querida, amiga - Suspira, meio cansada de tantas mentiras e omissões da parte dela mesma para com todos, principalmente com os seus filhos e a sua mãe, tão querida - Apaixonada por um rapaz muito mais jovem do que eu, veja só você, o nível da minha estupidez, Júlia.

__ que coisa mais linda, Ester, olha, se você quiser ajuda, eu te apoio, estou sempre aqui, uma mão sempre lava a outra, minha amiga.

- O mais sensato que eu posso fazer, é esquecer esse amor impossível e absurdo - Suspira mais uma vez - Ou pelo menos, tentar, Júlia, já que, é o mínimo que eu preciso fazer, para o meu próprio bem, minha amiga.

__ mas por que esquecer, minha amiga? Me diga quem é esse rapaz, quem sabe assim, sabendo quem ele é, eu possa te ajudar muito mais.

- Melhor, você nem saber o nome dele, Júlia, minha querida - Pensa um pouco, antes de continuar - Eu não posso amar de novo, Júlia, seria uma traição ao meu falecido marido, que eu tanto amei, e que também, era o pai dos meus filhos, minha tao querida, amiga- Passa as mãos nos próprios cabelos, muito nervosa, pensativa, e muito tensa, ao mesmo tempo - Além de também ser, de muitas maneiras, uma traição para com os meus filhos, mesmo eles estando tão longe de mim. E tão perto, ao mesmo tempo, Júlia.

__ Como assim, Estér? Mas que história é essa, dos seus filhos estarem perto de você? Até onde eu me lembro, você disse, que perdeu seus filhos.

- Eu os perdi, porque eles foram arrancados de mim, Júlia, mas eles estão vivos - A mira bem nos olhos - Tão vivos, quanto você e eu, minha amiga.

__ poxa, minha amiga, eu gostaria de conhece - los, eles devem ser incríveis, assim como você, Estér.

- Mas talvez você os conheça, Júlia, e muito bem - Pensa um pouco - Bem mais, do que pode imaginar...

__ Olha, se eu os conheço, não estou me lembrando, nem um pouco deles, Estér, de verdade, minha amiga.

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Em um dos apartamentos de seu maior inimigo e cunhado, Gigi olhava para ele, muito irritado. Ele estava bem na toca do lobo, disposto a encarar as conseqüências dos seus atos da semana passada, os socos que ele deu em Daniel, que estava bem a sua frente, naquele exato momento.

- Eu devia te matar, pelo que você me fez - Um dos olhos dele ainda estava meio roxo e inchado - Aliás, por muito menos que isso, eu já mandei muita gente pro andar lá de baixo, mas não se preocupe idiota, eu não vou te matar, pelo menos, não por enquanto.

- Eu devo te agradecer por isso, por acaso, "Daniel"? - Pergunta meio sarcástico - Ou o quê?

- Deve ficar fora do meu caminho, Agemiro - Sorri meio cínico - Isso, se você sabe o que é melhor para você...

- Não tenho medo das suas ameaças - Diz isso, cheio de uma coragem, que estava um pouco longe de ter - Na verdade, não tenho um pingo de medo, de você, "Daniel Albuquerque"...

- Mas deveria ter, e muito, Agemiro - Seu sorriso se alarga - Isso se você for inteligente o suficiente, para saber, que comigo, não se brinca, nem mesmo em sonho, idiota...

Continua...

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